Cearenses participam do 1ª Festival de Dragon Boat de Mulheres Sobreviventes do Câncer de Mama em Brasília
Divulgação
Marcando o radar nacional de eventos e
iniciativas que se relacionam ao Outubro Rosa, a primeira edição do Festival de
Dragon Boat acontece nos próximos dias 26 e 29 de outubro, nas águas do Lago
Paranoá, em Brasília. O evento inédito reunirá cerca de 400 mulheres que
venceram o câncer de mama e se dedicam à prática da canoagem, aliada em seu
processo de recuperação. O Dragon Boat é uma embarcação de remo coletiva
originária da China que hoje faz parte de inúmeras iniciativas de reabilitação
de mulheres sobreviventes ao câncer de mama.
Será a primeira vez que o Ceará estará
presente na competição, sendo representado por uma equipe de 14 remadoras, que
vivenciam a prática esportiva diariamente. Toda a programação do festival
acontece no Clube Ascade, em Asa Sul, Brasília, e conta com a presença de 27
equipes de todo o Brasil, além das equipes internacionais de seis países:
Panamá, Argentina, Canadá, Estados Unidos, Colômbia e Chile. A recepção será
feita pelas Remadoras Rosas da capital, participantes da Associação Canomama.
Para Lucinha Simões, remadora
competidora cearense, participar do Dragon Boat é um sonho que ela nunca havia
imaginado. “Eu e mais 400 mulheres diagnosticadas com essa doença estaremos
juntas vivenciando momentos de interação e alegria, no lago Paranoá, que é o
cartão postal de Brasília. Eu, uma ex-atleta dos tempos estudantis, agora uma
atleta internacional no auge dos meus 58 anos e curada do câncer! É o melhor
sonho da vida!”, celebra.
Ana Paula Gomes, também remadora
competidora cearense, destaca também a importância da interação entre mulheres
diagnosticadas com a doença. “Será um presente que ansiosamente esperei, um
sonho que em breve será realizado. Estar junto com mulheres que superaram o
câncer de mama será um aprendizado excepcional”, ressalta.
Benefícios da prática
O hábito de praticar remadas para mulheres com câncer de mama foi introduzido em 1996 pelo médico Donald C. McKenzie, que trabalhando com um grupo de pioneiras, comprovou que o movimento rítmico e cíclico do remo fazia uma espécie de drenagem linfática natural, favorecendo a prevenção do linfedema que comumente ocorre após tratamentos de câncer que envolvem cirurgia de mastectomia e radioterapia.
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