Checar as fontes em mídias tradicionais ainda é a melhor maneira de não cair em Fake News
Para além de questões políticas, um dos
objetivos principais das Fake News é a receita publicitária e a monetização do
site. Por este motivo, elas podem estar em qualquer área
Criadas exatamente com o objetivo de
espalhar informações falsas nos mais diversos segmentos e áreas, as Fake News
possuem grande poder viral e as notícias mentirosas podem espalhar-se
rapidamente.
Recente aprovação do TSE (Tribunal
Superior Eleitoral) da resolução que amplia o poder de polícia do tribunal e
permite a retirada de conteúdos falsos ou descontextualizados repetidos que já
tenham sido alvo de decisões para retirada do ar pelo plenário da Corte, reduz
o tempo para a derrubada de Fake News nas redes sociais. A decisão é mais uma
maneira de fazer com que a população não dissemine informações insidiosas.
Apesar do poder de convencimento dessas
notícias ser maior em populações com menor escolaridade e que dependem das
redes sociais para obter informações, as comunicações falsas também têm o poder
de alcançar pessoas menos leigas e seus conteúdos podem estar relacionados à
assuntos das mais diversas áreas.
“Para além de questões políticas, um dos
objetivos principais das Fake News é a receita publicitária, a monetização do
site no qual os cliques geram retorno financeiro. Por este motivo, as falsas
notícias podem estar em qualquer área. Principalmente casos de grande
repercussão social costumam ser objeto de Fake News, como por exemplo, a
tragédia de Brumadinho. A curiosidade gera mais busca de informações e os sites
mal intencionados se aproveitam”, declara Ticianne Perdigão, coordenadora do
curso de jornalismo digital da Unyleya, uma das primeiras Instituições de
Ensino Superior 100% EAD no Brasil.
Segundo a coordenadora, a facilidade de
criar conteúdo na web é um dos principais motivos para o aumento das
informações falsas. O crescimento das mídias sociais também impulsionou sua
existência. “É preciso tomar muito cuidado com o conteúdo ao qual temos acesso,
principalmente em aplicativos de mensagens, uma vez que não há monitoramento.
Já as redes sociais permitem que usuários denunciem as informações erradas,
dificultando sua propagação”.
Por fim, tem-se notado também uma
descrença da população com os meios mais tradicionais de comunicação. Vale
salientar que as Fake News se utilizam da credibilidade construída pelo
jornalismo para propagar desinformação. Ticianne explica que as notícias falsas
são construídas dentro de um parâmetro estudado nas escolas de informação. É
comum, por exemplo, a construção do seu texto em terceira pessoa para dar um ar
de impessoalidade à informação.
Além de checar as fontes, a coordenadora
indica sempre pesquisar a informação em grandes veículos de comunicação e
portais de notícias confiáveis. Geralmente uma Fake News é composta por um
título chamativo e o começo do texto, que deveria ter as informações
principais, é totalmente desconexo. Também é difícil encontrar menções à
fontes, ou seja, não há a contribuição de nenhum personagem ou especialista
falando sobre determinado tema na matéria. Os próprios meios de comunicação e
órgãos envolvidos disponibilizam um canal de transparência para checagem de
informação, ajudando o cidadão.
“É importante uma educação midiática da
população, pois a mídia tradicional ainda é a melhor forma de se obter informações,
porque essa consta de melhores meios para checar os fatos e apresentar a
notícia considerando suas possibilidades conflituais”, explica.
A educação midiática é muito importante
e trabalhada nos cursos de jornalismo da Unyleya. O senso crítico sobre a
notícia, o conhecimento dos critérios de noticiabilidade e a produção técnica
do texto ajudam o aluno a detectar e combater a desinformação.
“A sociedade como um todo precisa
entender que deve buscar canais especializados para se informar e não sair acreditando
em tudo o que lê por aí”, finaliza Ticianne.
Para saber mais sobre o curso de
jornalismo da Unyleya, acesse unyleya.edu.br.
Sobre a Unyleya
Fundada em 2006, a Unyleya faz parte de
uma Holding portuguesa e é uma das primeiras instituições 100% EAD no Brasil.
Com 16 anos de uma história pautada por inovação em tecnologia educacional e
excelência no ensino a distância, a Unyleya já impactou a carreira de mais de
300 mil pessoas. A Instituição oferece atualmente 27 cursos de Graduação e mais
de 1.800 de Pós-Graduação.
Com uma metodologia de ensino focada nas
necessidades de aprendizagem do aluno e nas principais tendências do mercado de
trabalho, a Unyleya quer revolucionar a Educação no Brasil.
Para mais informações, acesse https://unyleya.edu.br/.
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