Cresce em 64% o número de alunos em escolas bilíngues e internacionais no Brasil
Segundo o MEC (Ministério da Educação), o país
possui cerca de 40 mil escolas privadas, sendo 1,2 mil instituições com
programas de educação bilíngue ou internacional
Aprender uma segunda língua nunca foi
tão importante quanto é nos dias de hoje. Em um mundo globalizado, dinâmico e
veloz, além de extrapolar a língua nativa, compreender um segundo idioma
tornou-se algo indispensável, para quem almeja um lugar de destaque no mercado
de trabalho nos próximos anos. O domínio de outros idiomas, principalmente do
inglês, abre infinitas possibilidades para quem pensa em estudar fora, mesmo
que seja por um curto período. Com esse domínio, os estudantes podem
aperfeiçoar a sua segunda língua por meio de intercâmbios e até mesmo trabalhar
em algum país do exterior.
Neste cenário onde novas gerações
almejam cada vez mais espaços internacionais, os números de colégios que
oferecem estes serviços também aumentam. O total de alunos matriculados tiveram
um aumento de 64%, passando de 2,8 mil alunos para 4,6 mil alunos. O destaque
fica para capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Escolas bilíngues
são aquelas que desenvolvem uma parte do currículo no idioma estrangeiro, e as
internacionais, são as que promovem uma carreira de aprendizados tal qual o
país de origem da instituição.
Observando esse cenário, compreendemos
com mais clareza o investimento de organizações de ensino estrangeiras no
Brasil. Um exemplo claro disso é a SIS - Swiss International
School, que adquiriu mais uma unidade no país no último mês. Com a compra
da Escola Nova, tradicional instituição educacional da Gávea, Zona Sul do Rio,
o Grupo SIS passou a contar com 17 escolas espalhadas por três países: sete na
Suíça, sete na Alemanha e três no Brasil (duas no Rio de Janeiro e uma em
Brasília). No total são 4,8 mil alunos entre 3 e 17 anos e mais de 90
nacionalidades representadas.
“Esse
novo investimento no Brasil sinaliza a nossa identificação com o país e o
grande potencial que vemos nesse mercado. É um movimento que torna o grupo
ainda mais sólido ao ampliar a nossa base de alunos e expandir a nossa marca”,
afirma a CEO da SIS no Brasil, Carolina Acciaris Vieira.
Um levantamento da Associação Brasileira
do Ensino Bilíngue (Abebi) aponta que, entre 2014 e o pré-pandêmico 2019, esse
nicho, que movimenta 250 milhões de reais anualmente, avançou 10% no Brasil.
Conforme estimativa da associação, estima-se que algo como 3% das 40 000
escolas privadas brasileiras tenham hoje algum ensino bilíngue, sendo que uma
média de 1,2 mil instituições oferecem programas de educação bilíngue.
Ainda é pouco. Para efeito de comparação, na Argentina, no Uruguai e no Chile,
o porcentual já é em torno de 10%.
Para 2023, a previsão de crescimento
pretende ser maior, visto que dezenas de unidades já começaram processos
seletivos para bolsas de estudos e também abriram os períodos de matrículas e
rematrículas para os alunos.
Muito mais que o ensino bilíngue, a
extensão ocorre não apenas no conteúdo curricular da instituição, mas os
colégios procuram levar experiências dos mais diversos setores como música,
teatro, games e tecnologia. Um dos maiores eventos de competição robótica do
país está acontecendo no Rio de Janeiro, até o dia 23/10. O Hacktudo cresce a
cada ano, com mais participantes vindo de todo o país.
Para Carolina Acciaris Vieira, CEO da
SIS no Brasil, “o estudo da
Tecnologia da Informação na SIS é feito por meio de atividades que estimulam o
pensamento das crianças e o objetivo é ampliar cada vez mais a participação dos
pequenos, formando jovens e adultos que compreendem a sociedade do século XXI”,
completa.
Sobre a SIS - Swiss International School
A SIS Swiss International School integra um grupo com 120 anos de tradição, que administra 17 escolas distribuídas entre Suíça, Alemanha e Brasil. Sua vocação é preparar alunos para se tornarem cidadãos globais, a partir do ensino bilingue que contempla o idioma local e a escolha pelo inglês, alemão ou francês. As unidades da SIS são certificadas pelo International Baccalaureate, o que permite aos seus alunos concorrerem a vagas em universidades renovadas fora do Brasil.
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