IPCA de setembro é destaque na agenda econômica local nesta terça-feira.
O mercado amanhece
nesta terça-feira com as atenções direcionadas para o IPCA de setembro, que
deve movimentar os negócios locais na abertura. Lá fora os investidores olham
para a reunião emergencial do G7 a fim de discutir possíveis respostas aos
novos ataques da Rússia contra a Ucrânia. Além disso é divulgado também as
novas projeções de crescimento econômico pelo Fundo Monetário Internacional
(FMI).
Por aqui os mercados
devem continuar pressionados em função do clima de cautela do exterior nesta
terça-feira, porém como contraponto tem-se a possibilidade de um IPCA menor do
que o esperado em setembro, o que pode dar algum fôlego para o Ibovespa. Na
Bolsa a queda forte dos contratos futuros de petróleo devem impactar também as
ações da Petrobras, enquanto no mercado de câmbio e de Juros a divulgação do
IPCA e alta dos juros dos Treasuries e do dólar no exterior devem acrescentar
volatilidade.
No exterior os contratos futuros de petróleo operam em queda superior a 2%, bem como os índices futuros acionários de Nova York, sugerindo uma possível continuidade do movimento de queda nos mercados à vista, como uma resposta do mercado à expectativa de aumento da agressividade do Federal Reserve (FED) em seu ritmo de aperto monetário. Na Europa as principais bolsas também ficam no vermelho nesta manhã, também repercutindo a preocupação dos impactos das altas de juros no crescimento econômico global. Por fim, na Ásia o sinal não foi diferente, com as bolsas fechando majoritariamente no negativo nesta terça-feira.
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