Massas nas refeições dos estrangeiros: setor atinge USD 13,3 milhões em exportações
25 de outubro é o Dia Mundial do Macarrão; entre
janeiro e agosto de 2022 categoria soma 8,2 mil toneladas de produtos
consumidos no exterior
Amanhã,
25 de outubro, é o Dia Mundial do Macarrão. A categoria está presente em 99,5%
dos lares brasileiros e ganhou popularidade devido aos atributos de versatilidade,
saudabilidade e conveniência.
Não é só no Brasil que
o alimento faz sucesso. Apesar do cenário de instabilidade, ainda causado pela
pandemia e a atual situação econômica do país, além dos fortes impactos da
crise no transporte marítimo global e a alta do preço da farinha, as
exportações da categoria de massas alimentícias continuam em ascensão em 2022.
De acordo com dados do
projeto setorial de fomento às exportações Brazilian Biscuits, Pasta and Industrialized Breads &
Cakes, mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de
Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI),
em parceria com a ApexBrasil, de janeiro a agosto de 2022, as exportações de
massas atingiu USD 13,3 milhões em exportações, aumento de 9% em valor frente a
2021, além de 8,2 mil toneladas consumidas, o dobro do patamar alcançado no
mesmo período em 2019.
Entre janeiro e agosto
de 2020 e 2021, o Brasil somou quase 40 mil toneladas de exportações, metade
dessa quantia somente para El Salvador e para a Venezuela, com 10 mil toneladas
cada. Já em 2022, os Estados Unidos foram os principais compradores das massas
brasileiras com USD 2,3 milhões e 128% de crescimento frente ao mesmo período
de 2021 (2 mil toneladas e 117% de aumento em volume).
A América Latina é
também importante destino das exportações brasileiras de massas, mas destinos
como o Caribe chamam a atenção com a retomada de cruzeiros marítimos e o
turismo local. A República Dominicana foi o principal comprador da região em
volume com 150 toneladas e USD 185 mil até o momento e, as Ilhas São
Bartolomeu, compraram pela primeira vez as massas brasileiras somando cerca de
130 toneladas de importações, o principal destino em valor para a região
atingindo pouco mais de USD 300 mil.
Segundo Rodrigo Iglesias,
diretor internacional da ABIMAPI a pandemia impulsionou as vendas
internacionais mediante a diversidade e versatilidade, além da praticidade
oferecida na oferta exportada brasileira. “O Brasil tem encontrado mais espaço
para apresentar diferentes formas e momentos de consumo introduzindo o alimento
cada vez mais no dia a dia de consumidores fora do país”, explica Rodrigo.
Sobre a ABIMAPI:
Uma das maiores associações alimentícias
do País, a ABIMAPI representa mais de 114 empresas que detêm cerca de 80% do setor e geram mais
de 100 mil empregos diretos. Só no Brasil, responde por um
terço do consumo nacional de farinha de trigo. Como interlocutora junto ao
governo, à mídia, a pesquisadores e às demais entidades, sua missão é
fortalecer e consolidar as categorias de biscoito, macarrão, pão e bolo
industrializados nos cenários nacional e internacional. www.abimapi.com.br
Sobre a ApexBrasil:
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, e visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira. Mais informações: www.apexbrasil.com.br.
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