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No Dia Mundial do AVC: Coordenador de Doenças Cerebrovasculares do Hospital Icaraí explica como detectar a doença e prevenir sequelas

Estima-se que uma em cada quatro pessoas terá a doença ao longo da vida.



No Brasil, o Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como isquemia ou derrame cerebral, é o responsável pela maioria das internações hospitalares, podendo acometer qualquer pessoa, independente de gênero, idade ou classe social.

Segundo a Sociedade Brasileira de AVC, a doença é a segunda que mais mata os brasileiros, e é a principal causa de incapacidade no mundo.

Estima-se que uma em cada quatro pessoas terá a doença ao longo da vida. São vários os fatores de risco, como obesidade, sedentarismo, alcoolismo, hipertensão arterial sistêmica, o tabagismo, a diabetes mellitus, as doenças cardiovasculares, entre outros.

De acordo com o coordenador de Doenças Cerebrovasculares do Hospital Icaraí – Hospital certificado com o Stroke Ready, certificação concedida pela Angels Awards que o coloca como centro de referência para o tratamento e manejo do AVC –, Dr. Guilherme Torezani, é extremamente importante conscientizar a sociedade para os riscos individuais do AVC, a partir do incentivo da prática de atividades físicas.

Para que as chances de sequelas diminuam, é importante que, ao menor sinal da doença, o paciente e seus familiares procurem ajuda especializada.

“Entre os sinais de que o paciente está tendo um AVC, atente-se para fraqueza dos braços e/ou pernas, formigamento ou perda de sensibilidade, principalmente se acometer todo um lado do corpo ou face, bem como para dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente, perda da fala, tonturas súbitas (vertigem/ver o mundo girar), desvio da boca para um dos lados, fala enrolada ou confusa, dentre outros sintomas que se iniciem de uma hora para outra”, alerta o médico.

Guilherme lembra que, nesses casos, o paciente deverá ser levado no menor espaço de tempo possível para um hospital capacitado no tratamento do AVC, a fim de possibilitar o tratamento.

“Temos poucas horas para intervir no AVC com chances de reverter a lesão e evitar sequelas permanentes. A cada minuto que passa, 2 milhões de neurônios morrem no cérebro do paciente com AVC", finaliza.

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