Olimpíada do Futuro leva estudantes de dois países a debaterem soluções para cidades
Serão 10 equipes, sendo 7 do Brasil e 3 do
Paraguai para debaterem soluções para cidades 4.0
A cidade de Foz do Iguaçu será, nos dias
04 e 05 de novembro, sede da quarta edição das Sapientia Olimpíadas do Futuro (www.olimpiadadofuturo.com.br).
O evento, promovido pelo Instituto Vertere no
Hotel Viale Cataratas, reunirá 50 jovens divididos em 7 equipes brasileiras e 3
paraguaias, com o objetivo de agir para transformar o mundo em um lugar mais livre,
justo e solidário. A iniciativa terá a participação de alunos de escolas
públicas do 9º ano do Ensino Fundamental II, e do 4º ano de cursos técnicos de
redes de ensino do Brasil e do Paraguai.
Conforme Gustavo Wigman, presidente do
Instituto Vertere,
essa é uma disputa que busca a participação de estudantes do ensino público
onde as ideias propostas pelos alunos são avaliadas na busca das soluções para
cidades 4.0, com foco na inovação e tecnologia, e envolvendo problemas crônicos
dos municípios. Serão 10 equipes, das quais três são de estudantes do Colégio
Nacional de Asunción, capital do Paraguai.
“A Olimpíada do Futuro é uma iniciativa
que pretende fomentar a produção de projetos que impactem, de forma positiva e
efetiva a sociedade civil brasileira. Ela envolve disciplinas estudadas em sala
de aula a partir de uma perspectiva conectada com a realidade das ruas”,
comenta Wigman.
Um júri composto por especialistas do
mercado financeiro, educadores, empresários, designers e jornalistas avaliará
os projetos que mais apresentam possibilidade de evolução prática. Para Felipe
Pimentel, coordenador pedagógico da Olimpíada, o encontro de Foz do Iguaçu
acontece depois de um intenso processo que reuniu mais de 10 mil estudantes
brasileiros e paraguaios ao longo de 2022. “Novamente, tivemos uma grande
participação de escolas do Ceará. Serão 10 equipes, das quais três são de
estudantes do Colégio Nacional de Asunción, capital do Paraguai. As equipes
finalistas são da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraíba e São
Paulo, e do Paraguai.
O evento final, que tem o apoio da usina
de Itaipú Binacional, tem a participação de Marcelo Gleiser, professor de
física e astronomia na Dartmouth College, nos Estados Unidos. Ele
fala no dia 5 de novembro às 17h. Há pelo menos 30 anos, é um dos principais
cientistas brasileiros e produz conteúdo principalmente para plataformas
digitais, com 203 mil inscritos, e podcast Papo
Astral.
Gleiser projeta que nos próximos 30 anos
a humanidade vai identificar vida indireta em outro planeta a partir da
composição química de outros planetas longínquos. “Outra questão central será a
matéria escura, que sabemos que existe em quantidades cinco vezes maiores do
que a matéria comum no Universo, mas nunca a encontramos. Eventualmente, vamos
ter que resolver esse problema”, diz.
INSTITUTO VERTERE
Criado em 2016, o Instituto Vertere é uma entidade jurídica sem fins lucrativos, que tem por objetivo promover e democratizar o acesso às olimpíadas do conhecimento no Brasil e nos demais países com os quais mantém parcerias. A entidade aposta no poder transformador das olimpíadas mostrando para escolas, governos e patrocinadores que são uma forma barata e eficiente de democratizar o ensino de qualidade e desenvolver o potencial de alunos e professores. O Instituto está envolvido na criação, desenvolvimento e execução das principais provas olímpicas do Brasil, incluindo Astronomia, Física, Biologia, Informática, Geografia, Economia, Linguística, Neurociências e Medicina.
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