"Quem quer pão?": mitos e verdades da paixão nacional do café da manhã ao jantar
Segundo o Sindipan-MT, 76% dos brasileiros
comem pão no café da manhã. A variedade é infinita: francês, branco, fatiado,
de fermentação natural, integral e sem glúten. Mas, afinal, o pãozinho é vilão
ou nutrição?
Pão com chia e ervas finas sem glúten
A receita é datada de milhares de anos.
Os formatos e tipos são praticamente infinitos. O pão, considerado um dos
alimentos mais tradicionais em todo o mundo e verdadeira paixão nacional, segue
em alta. O primeiro quadrimestre de 2020 registrou um aumento de 6,2% em
faturamento e 7,1% em volume na categoria de pães industrializados. Os números
representam, respectivamente, R$ 1,8 bilhão e 143 mil toneladas, segundo dados
da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e
Pães & Bolos Industrializados (Abimapi). Ainda, de acordo com a Associação
Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP), o mercado de
panificação e confeitaria faturou R$ 105,85 bilhões no país, o que representa
um crescimento de 15,3% em relação a 2020.
Mas, além do tradicional pãozinho francês, a cesta de
saudáveis cresceu 32% e a categoria de pães saudáveis acompanhou esse
movimento, principalmente com ganho de presença junto ao público jovem,
aumentando o consumo e representando 30% dos consumidores da categoria. Tão
importante que é, o pão ganhou um dia para chamar de seu e, inspirada no Dia
Mundial do Pão celebrado em 16 de outubro, especialista da Jasmine Alimentos
desvenda mitos e verdades sobre o alimento que já foi cunhado como “vilão” na
rotina de quem quer emagrecer e se alimentar de forma mais saudável.
Culpem o carboidrato?
É importante esclarecer que nenhum
alimento ou preparação pode ser considerado “herói” ou “vilão” da alimentação.
Da mesma forma, nenhum alimento “engorda” e “emagrece” de forma isolada. “A
alimentação saudável é um conjunto de decisões, ações e hábitos. E nesse
contexto, destacam-se: o consumo diário de frutas, legumes e verduras; a
ingestão adequada de água; alimentar-se de comida de verdade. selecionar
produtos industrializados de boa qualidade nutricional com a leitura e
compreensão da lista de ingredientes; evitar o consumo de açúcares e seus
derivados, bem como gorduras hidrogenadas presentes em margarinas e alguns
produtos industrializados; atentar-se à quantidade de gordura saturada; e
priorizar grãos e cereais integrais”, explica a nutricionista e consultora da
Jasmine Alimentos, Adriana Zanardo.
“As pessoas tendem a culpar o
carboidrato injustamente”, complementa, O aumento da prevalência da obesidade
ocorreu em paralelo com a produção em larga escala de insumos agrícolas de alto
rendimento e baixo custo, como milho, soja e trigo. Somado a isso, a população
passou a ingerir pães industrializados e ultraprocessados, ricos em calorias,
sal, açúcares e gorduras. Esses hábitos, associados ao sedentarismo e ao estilo
de vida não saudável como um todo, contribuíram para o ganho de peso da
população e a formação dessas associações diretas. “O pão comumente consumido
nos dias atuais é o pão industrializado e, por isso, é de extrema importância
que seja escolhida uma opção de boa qualidade nutricional, ainda mais
considerando seu provável consumo diário”, conclui Adriana.
Pão nosso de todos os dias
O pão pode ser considerado um alimento
nutritivo, desde que analisada sua composição e combinações. “Uma receita base,
por exemplo, tem farinha de trigo refinada, água, fermento biológico, açúcar e
sal. A farinha de trigo no Brasil é enriquecida com ferro e ácido fólico, mas
uma unidade de pão não é suficiente para ser fonte desses nutrientes. Ou seja,
essa receita básica de pão possui calorias e carboidratos”, explica.
Levando em consideração o controle da
insulina e glicemia, a melhor forma de consumir o pão é combinando com recheios
à base de proteínas e fibras, como creme de ricota, frango, pasta de
grão-de-bico e legumes. Dessa forma, o esvaziamento gástrico fica mais lento, e
a absorção do carboidrato mais devagar e controlada, evitando picos glicêmicos
e liberações intensas de insulina. “Esse controle é importante para auxiliar na
prevenção de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como obesidade,
diabetes, hipertensão e alterações em colesterol e triglicérides”, complementa
a nutricionista. Outra dica simples é retirar o miolo para que a porção do pão
em si fique menor. “A casca do pão tem exatamente a mesma composição do miolo”,
explica.
Democrático e versátil, o pão pode ser
consumido como café da manhã, lanche da tarde e até em um jantar quando bem
planejado. “Levando em conta o ciclo circadiano, ou seja, o ritmo pelo qual o
corpo regula o dia e a noite, é importante atentar para a quantidade de
alimentos, preparações e produtos como um todo, facilitando a liberação de
hormônios específicos para cada período. Por exemplo, é indicado fazer a última
refeição do dia em até, no máximo, duas horas antes de dormir para ajudar a
regular o sono de forma mais efetiva do que deitar com a sensação de
estufamento”, detalha Adriana.
Todo pão é bom?
O melhor pão é o pão verdadeiramente
integral, livre de aditivos artificiais, sem excesso de gordura saturada e com
o mínimo de ingredientes possíveis. O que caracteriza o pão ser realmente
integral é a presença exclusiva de farinhas de cereais e/ou grãos integrais e
nada de farinhas refinadas, respeitando de fato a integralidade dos
alimentos.
Do ponto de vista nutricional, o pão
branco possui uma preparação pobre, visto que sua receita básica leva farinha
de trigo refinada, água, fermento biológico, açúcar e sal.
Atualmente, os reconhecidos pães de
fermentação natural estão em alta e podem ser mais vantajosos, por serem livres
de aditivos artificiais, como conservantes, emulsificantes e aromatizantes.
“Como eles têm um processo natural de produção, um pão de fermentação natural
com bons ingredientes pode ter melhor digestibilidade e preservação de
nutrientes”, explica Adriana.
Por fim, o pão sem glúten é específico
para uma dieta de restrição ou para quem deseja evitar o consumo do glúten, mas
não possui menos calorias para uma dieta de emagrecimento. “Tudo depende da
composição nutricional deste pão, pois pode ser que a farinha de trigo seja
retirada e incluso ingredientes mais nutritivos, como a farinha de linhaça,
assim temos um pão altamente benéfico.” Cabe lembrar, que o glúten é
prejudicial para quem tem Doença Celíaca, sendo necessária a retirada completa
da dieta. Há também pessoas com intolerância e sensibilidade ao glúten, sendo
indicado a retirada ou a menor exposição possível ao componente.
“Definitivamente, o pão não é um
alimento hipercalórico. Fato é que devemos consumi-lo com moderação e atentando
para os recheios que podem acompanhá-lo. Lembre-se: emagrecer ou manter o peso
depende do equilíbrio entre a ingestão e o gasto calórico. A dica é escolher
pães nutricionalmente ricos, com maior concentração de fibras e grãos, como os
integrais”, finaliza.
Portfólio recheado de saúde
Reforçando a missão de compartilhar com
o mundo os benefícios da comida de verdade, a Jasmine Alimentos possui uma
linha de sete pães sem glúten: Milho, Batata Doce, Coco, Frutas e Castanhas,
Tradicional, Multigrãos e Chia e Ervas Finas, além dos pães de hambúrguer
Original e Australiano. Os produtos da Jasmine Alimentos aderem à tendência clean label, na qual as
embalagens são de fácil compreensão e autênticas em relação aos ingredientes da
composição, além de não possuírem aditivos artificiais e ingredientes de origem
animal.
"Nossos pães são indicados para
quem busca uma alimentação gluten
free por razões médicas e para aqueles consumidores que priorizam
uma alimentação mais leve e saudável”, destaca a especialista de marketing da
Jasmine Alimentos, Indra Adimari. Recentemente, a empresa anunciou sua nova
linha de wraps
(pães achatados), sem glúten e com três sabores: Tradicional, Chia e Linhaça, e
o inédito Espinafre - primeiro sabor do tipo para wraps no mercado brasileiro. Saborosos e
práticos, os wraps são
veganos, possuem baixo teor de sódio e gluten
free.
Sobre a Jasmine
Alimentos
A Jasmine Alimentos é uma empresa referência em alimentação saudável. Com produtos categorizados em orgânicos, zero açúcar, integrais e sem glúten, a marca visa atingir o público que busca alimentos verdadeiramente saudáveis, práticos e saborosos. A operação da Jasmine começou de forma artesanal há 30 anos, no Paraná. A Jasmine está consolidada em todo Brasil e ampliando sua atuação para a América Latina. Desde setembro de 2022, a marca pertence à M. Dias Branco - líder nacional em massas e biscoitos. A empresa possui mais de 17 indústrias e 28 centros de distribuição instalados em diferentes estados brasileiros, assim como processos de exportação para mais de 40 países. Mais informações: www.jasminealimentos.com.
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