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Quer ter sucesso? Tenha um time diverso!

Por Ana Paula Tozzi, CEO da AGR Consultores

Projetos de consultoria têm o desafio de transformar a organização. Em busca de mais produtividade, de otimização em custos, de novos mercados, de eficiência tecnológica, nossos clientes buscam nossas sólidas metodologias. Quando falamos de projetos de inovação, transformação digital, o repensar total de produtos e serviços, anywherechannel*… nossos especialistas ajudam nossos clientes a desafiarem as suas verdades. A unanimidade aponta que para o sucesso de qualquer iniciativa devemos garantir a transformação cultural. Sem a mudança nas atitudes e comportamentos, o projeto corre o risco de virar um monte de arquivos no drive!

Mas, como iniciar um projeto e garantir alguma transformação cultural?

Primeira etapa: entender com profundidade o que queremos resolver/transformar/mudar e, em seguida, criar uma iniciativa de “ramp-up” do projeto. A partir de escopo bem definido, projeto estruturado, um kick-off bem-feito e a governança declarada, começamos o projeto. Lembro que necessariamente esses marcos do projeto devem ser liderados pelos C-level.

Segunda etapa: manter o fogo aceso ao longo da construção das soluções, compondo times e criando envolvimento constante com a criação das soluções. As equipes têm que ter “senso de propriedade” das soluções, caso contário não lutarão por elas! Atenção, a inércia do dia a dia nos faz querer desistir da implementação de projetos e voltar para a zona de conforto. Para corredores, podemos usar a analogia de quando “quebramos” e desistimos de ir até o fim. Cada um quer desistir em um ponto diferente, mas todos vão querer desistir em algum momento ao longo da jornada.

Por último, e o nosso tema de hoje: para termos sucesso temos que montar um time diverso!

Na pauta de todas as empresas, o tema diversidade é muito maior do que imaginamos. Nós aqui acreditamos que a diversidade vai além do escopo já conhecido (sexo, idade, crença, cor e idade) inclui a diversidade de pensamento, de ideias. Equipes diversas criam questionamentos, buscam criatividade e constroem caminhos que se complementam, nos brindando com soluções melhores.

Compartilho aqui um exemplo real.

Como etapa de um projeto de Eficiência Comercial, realizamos um fórum de Design Thinking, com o objetivo de desafiar o próprio modelo de negócio. O time do nosso cliente reuniu-se em uma dinâmica com a formação de 4 grupos com 5 integrantes do cliente e um integrante da AGR. Durante o coffee-breakquando o grupo se une, perplexa tiro uma foto que nos remete à seguinte estatística: Dos 20 participantes, 18 com calça jeans azul, 15 de camiseta básica preta, 9 com o mesmo modelo de tênis (aquele preto com a faixa branca lateral!). Todos absolutamente da mesma idade, entre 25 e 30 anos, mesmos gostos por marcas, tipo de música… Para nós ficou óbvio porque não atingimos os nossos objetivos naquele dia: Pensamentos iguais não produzem ideias diferentes!

Em nossas empresas, nossas lojas, nossos negócios acabamos selecionando e formando times que se assemelham a nós. As lideranças trazem pessoas “iguais” que vão deixar o status quo consolidado, não permitindo que o desafio das verdades “absolutas” aconteça. E assim, deixamos nossas empresas, nossos times, estacionados no mesmo lugar, enquanto o mundo segue nas avenidas da inovação. De repente, você acorda e está “vendendo vitrola” na era do streaming…

Não foi de repente…Pense nisso!

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