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Retomada pós-câncer de mama: projeto incentiva o empreendedorismo de mulheres que tiveram a doença e desejam se reinserir no mercado de trabalho

Divulgação

Receber o diagnóstico de câncer de mama não é um momento fácil. O tratamento é marcado por fases delicadas, que, apesar de poderem ser levadas com otimismo, deixam marcas físicas e psicológicas na vida das pacientes. Muitas mulheres precisam deixar seus empregos depois do diagnóstico e se reintegrar à sociedade quando finalizado o tratamento, restabelecendo uma rotina de trabalho após o enfrentamento da doença  o que nem sempre é fácil.

Pensando na capacitação profissional dessas mulheres, a Associação Lua Rosa investe em atividades que estimulam a educação e o empreendedorismo a partir do seu eixo Empodera Lua, que faz parte da programação de voluntariado da instituição e envolve projetos e ações de empoderamento de mulheres afetadas pelo câncer de mama. A associação também conta com o selo de apoio que promove capacitações diversas a fim de fomentar o empreendedorismo das participantes. Uma das iniciativas se chama ‘Oficina dos Anjos’, um espaço onde mulheres aprendem a produzir turbantes para doação. Além disso, grupos de debates são formados para discussões sobre sexualidade e aceitação do próprio corpo.

Para 2022, a Associação Lua Rosa visa expandir as atividades do eixo Empodera Lua inaugurando um grupo de estudos em parceria com a Universidade Estadual do Ceará (Uece). O projeto terá início em novembro, oferecendo aulas de matemática e português para aprimorar a formação dessas mulheres, além de visar, também, prepará-las para provas de concursos públicos. Para saber como participar dos programas oferecidos pela associação, siga o instagram oficial @associacaoluarosa. 

Sobre a Lua Rosa

Criada em Fortaleza em 2020 por três amigas que se conheceram em um grupo de apoio para mulheres diagnosticadas com câncer de mama, a Associação Lua Rosa visa amparar e auxiliar mulheres durante e após o tratamento da doença. A associação imprime um olhar mais atento ao momento posterior ao tratamento, engajando mulheres em atividades que as ajudem na reestruturação social, emocional e financeira.

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