Rondônia, novo polo de alimentos da cadeia global
Trabalho desenvolvido pelo Fórum do Futuro é
pautado em uma agenda sustentável para a região
O Instituto Fórum do Futuro, grupo
voltado para o debate de questões estruturantes do Brasil a partir das
perspectivas de desenvolvimentos sustentáveis, dá sequência à série “10 Minutos no Futuro”.
Divulgado através do canal do Youtube do Instituto,
profissionais falarão sobre os desafios e os novos métodos e técnicas de
produção e de consumo que, auxiliados pela ciência e tecnologia, ajudarão na
preservação ambiental do planeta.
Recebendo Oberdan Eremita, representante
do Sicoob de Rondônia, o capítulo Rondônia,
a nova fronteira do terceiro salto, abordou a parceria
realizada junto ao Fórum do Futuro para a implantação do projeto Biomas na
região.
A entrevista é tema de um dos artigos
presentes que estão publicados no livro produzido pelo Fórum do Futuro “As Tecnologias Sustentáveis que vem dos
Trópicos”, lançado no dia 06 de outubro, no Sebrae, em Brasília.
Enxergando uma
relevância para o terceiro grande salto da oferta de alimentos a níveis
globais, tanto no que pode representar uma aproximação do mercado brasileiro e
do mercado asiático, quanto pela potência e toda a filosofia de
sustentabilidade que Rondônia pode abrigar, seguindo a agenda ESG, Fernando
Barros, diretor de comunicação estratégica do Fórum do Futuro, ressaltou a
aproximação de Rondônia na visão estratégica do país e seu lugar no cenário
global.
Oberdan Eremita
destacou que a ocupação desse território – um dos estados mais novos da
Federação Brasileira – levou a efeitos do ponto de vista ambiental e social, e
o trabalho em conjunto com o Fórum foi de extrema importância para redirecionar
o olhar de todos para repensar as atitudes pautadas em uma agenda sustentável
na região amazônica.
“Em geral, o produtor
enxerga o órgão ambiental como obstáculo. Uma vez que reunimos os órgãos
ambientais, a universidade, os atores locais, e enxergamos o caminho de
desenvolvimento, estamos falando em processos produtivos sustentáveis, se
apropriando da agricultura sustentada tropical”, reforçou Eremita.
O pequeno e o médio
produtor são quase obrigados a desmatar por falta de
apoio tecnológico e de
conhecimento científico. A apropriação desses legados tecnológicos ajudam na
criação e desenvolvimento de um grande projeto na região, iniciado por polos
pilotos e o envolvimento de vários atores para essa agenda. “São grandes
legados do ponto de vista prático, de coisas que estão se desdobrando a partir
dos trabalhos do Fórum do Futuro”, completou Oberdan.
Com a necessidade de
todos estarem unidos e contribuindo colaborativamente com uma pauta única,
Barros pontuou o desejo do Fórum em implantar os polos demonstrativos no estado
e aprofundar ainda mais essa “irmandade” na visão estratégica.
“Essas conexões nos permitiram – enquanto atores locais – uma expansão da nossa percepção em relação aos desafios que esperamos materializar nos polos experimentais. Contamos com uma instituição financeira, uma cooperativa preocupada com o desenvolvimento local que está aberta para articular ações ao lado do Fórum do Futuro”, resumiu Oberdan Eremita.
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