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Sete clientes no especial de educação do Estadão

Sete clientes da CGC EDUCAÇÃO - Carandá Educação, Centro Educacional Pioneiro, Colégio Equipe, Escola Nossa Senhora das Graças, Escola Tarsila do Amaral, Liceu Escola de Artes e Ofícios e Transformative Learning Technologies Lab, de Columbia (EUA) - contribuíram com o caderno especial "Escolas assumem educação empreendedora e ativa", publicado pelo Estadão, nesta terça-feira, dia 11 de outubro de 2022.

A reportagem "O que é a cultura maker? Escolas apostam em ações práticas para estimular aluno a pensar em soluções", de Vanessa Fajardo, destaca que na Carandá Educação, em São Paulo, o professor de tecnologia e especialista em cultura maker Renato Farias conta que para trazer efeitos a proposta precisa ser introduzida na escola como cultura, e não apenas em projetos isolados. “A cultura maker é uma porta de entrada para colocar o aluno mais próximo da sala de aula, porque ele se torna mais autor, constrói, passa a contar suas histórias. O perfil do laboratório de informática está mudando. Sua função, agora, é ‘oportunizar’ que muitos alunos construam conhecimento”, explica o docente.

Na matéria "Lúdico entra nas salas de aulas e permite até ensinar Química com culinária", também da repórter Vanessa Fajardo, o professor Paulo Blikstein, da Escola de Educação da Universidade de Columbia e diretor do Transformative Learning Technologies, explica que os alunos precisam aprender com a tecnologia. “A escola é um espaço especial onde você tem de aprender, esse é um valor fundamental. O lúdico é importante desde que você esteja aprendendo algo. Tem muita inovação, trabalhos com robótica dentro de uma escola, por exemplo, que quando você pergunta para o gestor diz que as crianças estão encantadas, sorridentes. Mas estão aprendendo?”, indaga Blikstein

No texto "No pós-pandemia, colégios devem desenvolver ‘cabeça de startup’", da mesma repórter, a escola Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo promove aulas de programação e robótica dentro do currículo desde o 1.º ano do médio. São atividades realizadas com kits de robótica acadêmica, peças, engrenagens, motores e sensores. Hugo Bernardes, professor de Robótica, cita como exemplo o desafio de construção de veículos que precisam desviar de obstáculos de forma autônoma. “Um detalhe é que estes obstáculos também são projetados pelos alunos e concebidos via impressão 3D.”

 

Em outra reportagem do especial do Estadão, "Estudantes do ensino médio têm aulas e professores que são do ensino superior", Vanessa escreve que os alunos da Escola Gracinha têm oportunidade de viver uma mostra da vida universitária antes de concluir a educação básica. A escola tem duas disciplinas eletivas em parceria com instituições de ensino superior. Paulo Rota, orientador do Gracinha, afirma que essas parcerias são possíveis graças à mudança do ensino médio, e ajudam a fortalecer o projeto de vida dos estudantes, iniciativa que também está prevista na BNCC.

 

Na matéria "Atendimento psicológico e orientação médica recebem cadeira cativa no currículo", de Ocimara Balmant, o Centro Eduacional Pioneiro, o Colégio Equipe e a escola Tarsila do Amaral explicam como estão apoiando os alunos no pós-pandemia.

 

No Colégio Equipe, foi reforçado o time de educadores que atuam em um projeto de orientação aos estudantes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio. O projeto aborda temas como orientação profissional e a entrada na adolescência. “Os alunos voltaram mais ansiosos, com mais imaginação de como é essa relação com o outro, e com mais dificuldade em resolver os conflitos”, conta a diretora da instituição, Luciana Fevorini.

 

O Centro Educacional Pioneiro precisou investir em um trabalho de acompanhamento psicológico bem antes da volta às aulas, nos meses iniciais de isolamento. Uma docente da escola morreu vítima de covid, no tempo em que ainda não se previa se e quando haveria uma vacina. “Era uma professora dos anos iniciais do fundamental. Imagina como ficaram as crianças que eram da sua turma”, lembra a diretora da instituição, Irma Akamine Hiray.

 

Na Escola Tarsila do Amaral, que atende do berçário até o 3.º ano do fundamental (8 e 9 anos de idade), a psicóloga Angela Carbonari relata sequelas do isolamento no comportamento “até dos menorzinhos”. “Os pequenos voltaram com alguns comportamentos que já haviam sido elaborados, como o choro demasiado no momento da despedida, o uso excessivo de chupetas, tecnologia em excesso. Quem já tinha boa oralidade voltou com o que chamamos de ‘fala infantilizada’”, afirma.

Leia as reportagens em  https://www.estadao.com.br/educacao/

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