“As pessoas criam as ideias que convém” Diz neurocientista sobre estudos que relacionam aumento de QI ao uso de videogames
Neurocientista questiona generalização de resultados de estudos que alegam aumento de QI relacionado ao uso de videogames
A relação entre videogame e cérebro sempre despertou curiosidade e medo, devido a isso, diversas pesquisas foram realizadas para identificar os benefícios ou malefícios que os jogos eletrônicos trazem à mente.
Um benefício, vários problemas
Recentemente, os resultados de um novo estudo repercutiram na mídia ao indicarem uma relação entre o uso de videogames e o aumento do QI, no entanto, os resultados positivos da pesquisa não devem ser generalizados.
Foi o que defendeu o Pós PhD em neurociências e membro de 4 sociedades internacionais de alto QI, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, durante palestra realizada no domingo (13) na Campus Party Brasil, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo que reuniu diversos palestrantes internacionais.
“A forma como os resultados do estudo foram divulgados passaram a impressão de que o uso de videogames é exclusivamente benéfico, sem considerar que existem as outras variáveis, como o tempo gasto com os jogos, os tipos de jogos em relação à faixa etária do jogador, e vários outros” declarou.
“Um benefício não apaga os seus malefícios, todos os aspectos devem ser considerados, é importante saber utilizar os jogos para estimular os benefícios e não apenas ignorar o lado negativo”.
“As pessoas criam as lógicas que as convém, uma lógica da incoerência onde se confortam e a tomam como verdade absoluta, é perigoso analisar resultados de pesquisas isoladamente”, ressalta Dr. Fabiano de Abreu, destacando os perigos da manipulação dos resultados de estudos científicos.
Sobre o Prof. Dr. Fabiano de Abreu
Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA), Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro Mensa, Intertel e TNS.
A relação entre videogame e cérebro sempre despertou curiosidade e medo, devido a isso, diversas pesquisas foram realizadas para identificar os benefícios ou malefícios que os jogos eletrônicos trazem à mente.
Um benefício, vários problemas
Recentemente, os resultados de um novo estudo repercutiram na mídia ao indicarem uma relação entre o uso de videogames e o aumento do QI, no entanto, os resultados positivos da pesquisa não devem ser generalizados.
Foi o que defendeu o Pós PhD em neurociências e membro de 4 sociedades internacionais de alto QI, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, durante palestra realizada no domingo (13) na Campus Party Brasil, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo que reuniu diversos palestrantes internacionais.
“A forma como os resultados do estudo foram divulgados passaram a impressão de que o uso de videogames é exclusivamente benéfico, sem considerar que existem as outras variáveis, como o tempo gasto com os jogos, os tipos de jogos em relação à faixa etária do jogador, e vários outros” declarou.
“Um benefício não apaga os seus malefícios, todos os aspectos devem ser considerados, é importante saber utilizar os jogos para estimular os benefícios e não apenas ignorar o lado negativo”.
“As pessoas criam as lógicas que as convém, uma lógica da incoerência onde se confortam e a tomam como verdade absoluta, é perigoso analisar resultados de pesquisas isoladamente”, ressalta Dr. Fabiano de Abreu, destacando os perigos da manipulação dos resultados de estudos científicos.
Sobre o Prof. Dr. Fabiano de Abreu
Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA), Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro Mensa, Intertel e TNS.
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