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De uma mulher empreendedora para aquelas que querem criar negócios incríveis no mundo

*Debora Spada

Talvez você que está começando a ler este artigo esteja cansada, sem muita esperança no seu relacionamento, sem ser levada a sério no seu trabalho, sem saber qual é o seu lugar neste mundo. Mas antes de tudo, quero te dizer que estamos juntas, respira fundo e vem comigo.

Pensei muito no que e como escrever aqui, normal, não acha? Quem aqui nunca sentiu insegurança em uma simples mensagem para o crush do momento? Enfim, desisti de pensar e dei espaço para minha intuição. Não sei o que vai dar, mas, normalmente, quando me entrego, alguma mágica acontece.

Nesse momento, estou escutando a música da Emmy Meli - I am woman (Eu sou mulher), e tem um trecho que fala: I am feminine, I am masculine (Eu sou feminina, eu sou masculina). I am anything I want (Eu sou qualquer coisa que quero ser). E estou toda arrepiada. Primeiro, porque a voz dessa mulher é maravilhosa e, segundo, imagina um mundo onde ativássemos nossa força naqueles momentos bem difíceis, talvez nos momentos em que citei no início deste texto ou quando nos sentimos a impostora das impostoras. Seria incrível! Mas será que seria ou pode ser?

Apesar de ser capricorniana e levar a fama de fria, me considero extremamente esperançosa, confiante e positiva. Não todo dia, e desconfio de quem seja. Mas tenho aprendido na prática que doses de fé, no que parece impossível, pode ser uma experiência interessante. 

Quando foi a última vez que você simplesmente se entregou para alguma coisa? Eu já passei muito tempo da vida achando que só podia ser uma única coisa para sempre, e claro, não podia errar. É como se tivesse um único ticket de ida e se errasse ao longo do caminho, eu seria uma eterna fracassada. 

Não sei quem inventou essa moda de que fracassar é feio, de que a gente só cresce uma vez e pronto, acabou. Independente de quem criou, essa moda já passou e não vai voltar. Sabe por que? Porque a nova moda é você, de uma vez por todas, virar a protagonista da sua história. E essa moda veio pra ficar. 

Chega de caber exatamente na caixinha que te colocam, de só querer agradar, de ser a boazinha. E não por rebeldia ou feminismo, mas porque você é adulta, dona da sua própria história e com todas as ferramentas necessárias dentro de si. 

Não é mais um curso, um livro ou um evento que vai mudar a sua vida. É você quem vai fazer isso. E mesmo sendo mentora de mulheres e tendo uma empresa de educação que vende curso, ebook e todos esses materiais, eu estou falando de coração. Enquanto você não encontrar a sua própria força e de fato ter um encontro consigo mesma, não há curso que vá lhe salvar. 

Há quase 7 anos eu estava sem grana, com zero conhecimento, tinha recém acontecido o impeachment no Brasil, era o momento mais “errado” para começar a empreender, mas me entreguei e fui. Peguei uma boia, porque eu não nado bem e pulei com tudo nesse mar. 

Nunca vai ser o momento ideal para dar o seu passo de coragem, sempre vai ter um detalhe que você poderá ler como “sinal” e ainda culpar o universo que não está te dando a chance de tomar a decisão que você precisa. Hoje pode ser só mais um dia, mas pode ser também o dia em que você encontrou essa carta e se inspirou a dar o passo que precisava dar. Eu só vou te pedir dois favores:

1- Escuta a música completa I Am Woman, da Emmy Meli, no volume alto 

2- Se entrega, mulher! 

Vamos juntas trocar a rigidez pela flexibilidade, a seriedade pelo nosso sorriso, a mente cheia pela nossa intuição. E sim, o “vamos juntas” em destaque porque também não está mais na moda mulheres competirem com outras mulheres.

*Débora Spada é cofundadora da Start Empreendedor, edtech criada por empreendedores para empreendedores, com o propósito de apoiar em todas as etapas da jornada de uma startup, da fase inicial a aqueles que já estão prontos para escalar o seu negócio. Debby, como gosta de ser chamada, tem como missão empoderar outras mulheres, incentivando-as para que encontrem o seu poder dentro de si e sejam donas da própria vida. Reconhece e fortalece o papel individual das mulheres na sociedade e trabalha para que alcancem uma vida mais leve, independente e completa.

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