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Empresas não são obrigadas a dar folga em jogos da Copa do Mundo

Com o anúncio da escalação da Seleção Brasileira, nesta semana, pelo técnico Tite, o clima de Copa do Mundo começa a esquentar. A partir do dia 21, o mundo direciona o seu olhar ao Catar, onde 32 equipes disputam o torneio mundial. E a empolgação já começa a surgir, visto que com um fuso horário de 5 horas (horário de Brasília), os jogos serão entre 7h e 16h. E como fica a situação no expediente de trabalho? As empresas não são obrigadas a dar folga ou fazer paradas no expediente para que os empregados assistam aos jogos. Essa é uma decisão de cada empregador.

Os sócios do escritório SAZ Advogados, advogados Fabiana Zani e Rodrigo Salerno explicam que não existe nenhuma legislação que obrigue as empresas a darem folga para seus empregados nas horas de jogo. Para quem desejar realizar algum tipo de ação, a orientação é organizar com antecedência. “Não existe na legislação trabalhista nenhuma restrição que impeça o trabalho durante qualquer evento esportivo. O empregador não é obrigado a dispensar seus empregados. Entretanto, o que pode acontecer é as empresas darem folgas e depois promoverem compensações. Isso se tornou ainda mais fácil depois da Reforma Trabalhista de 2017”, afirma o advogado Rodrigo Salerno.

Segundo Fabiana Zani, antes era necessário um acordo coletivo com a categoria. “A lei da Reforma Trabalhista permite o acordo individual entre funcionário e empregador em relação à compensação da jornada. Portanto, é possível haver uma negociação que contemple a todos”, disse. Salerno ainda lembra que o evento esportivo pode ser uma ótima oportunidade de ampliar a cartela de produtos e serviços de muitas empresas. Deste modo, do ponto de vista da economia nacional, é uma boa oportunidade.

Expectativa -  A pesquisa Copa do Mundo 2022: expectativas e ações das MPEs, promovida pelo Sebrae-SP, revelou que 81% dos comerciantes acreditam que a Copa do Mundo deve impactar seus negócios, sendo 22% de forma “muito positiva”; 36% um “pouco positiva”, 30% de maneira “pouco negativa” e 12% de forma “muito negativa”.

Quem observa de maneira positiva o evento esportivo, acredita em oportunidades de vendas; já quem avalia negativamente, reclama das folgas, paradas do expediente para assistir aos jogos e até mesmo produtos encalhados.

A maioria das empresas revelou-se otimista com o evento (58%). Com isso, 19% dos negócios já estão se preparando para a Copa do Mundo de Futebol, pensando em decoração, formulando kits etc.

 

SERVIÇO:

SAZ ADVOGADOS

www.saz.adv.br

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