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Especialista aposta no crescimento do mercado imobiliário diante das oscilações econômicas

Francisco de Paula explica que o imóvel, tanto para uso próprio quanto para locação, representa uma forma segura de aplicar o capital

Após a eleição mais dividida da história do país, a sociedade está atenta aos próximos passos do presidente eleito, que já dá sinais de como será sua gestão. Os primeiros anúncios do governo de transição geraram queda na Bolsa de Valores e aumento no dólar. Neste cenário, o imóvel acaba se tornando um porto seguro para os consumidores depositarem suas economias.

O especialista imobiliário e diretor comercial URBS Trend, Francisco de Paula, explica que os lançamentos que estão acontecendo após as eleições estão com boa velocidade de vendas. “Nós temos vários fatores, como segurança, potencial de valorização, proteção da inflação, benefícios fiscais, e outros que indicam que o mercado imobiliário traz uma garantia de rentabilidade, seja para quem está trabalhando no mercado, ou, para quem está adquirindo um patrimônio", explicou.

Francisco de Paula explica que o imóvel, tanto para uso próprio quanto para locação, representa uma forma segura de aplicar o capital. Enquanto as aplicações no mercado financeiro são mais sensíveis às decisões políticas relacionadas à economia, o imóvel é menos impactado e é assegurado constitucionalmente pelo direito de propriedade.

“Um imóvel não tem liquidez imediata, porém, diferentemente das aplicações bancárias e das ações, os imóveis constituem bens concretos que são palpáveis e oferecem uma grande segurança patrimonial. Essa é a forma de investimento historicamente mais estável e conhecida, imune à quebra de bancos, além de não poder ser congelada pelo governo, como a poupança. ”, disse.

Outro ponto forte do mercado imobiliário é que, mesmo considerando hipoteticamente um cenário de crise, a demanda por moradia continua alta, o que aquece tanto as vendas quanto a locação de imóveis. “Em Goiás, essa realidade é ainda mais pujante porque temos um crescimento populacional acima da média nacional”, diz. De acordo com a estimativa populacional de 2021, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiás é o estado mais populoso do Centro-Oeste, com 7.206.589 milhões de habitantes. O estudo ainda apontou que entre 2010 e 2021, a taxa média anual de crescimento geométrico no Estado de Goiás foi de 1,82% maior que a média nacional (1,07%) e a do Centro-Oeste (1,71%).

Valorização do imóvel
Ainda segundo Francisco, os imóveis também se valorizam com o tempo, principalmente, quando o bairro conta com boas opções de lazer, como shoppings e praças, pontos de transporte, colégios e faculdades. “Por isso, quem investe em comprar uma casa ou apartamento a fim de alugá-lo por um tempo e disponibilizá-lo para venda posteriormente sabe que a tendência é lucrar bem mais do que o que gastou no momento da compra”, explica.
Segundo o último levantamento realizado pelo Índice FipeZap+, Goiânia alcançou em 2022 [até julho], a maior valorização entre as capitais pesquisadas. Neste período, a variação foi de 12,95% nos preços dos imóveis, enquanto a média nacional bateu apenas 3,50%. Foi a maior valorização da capital desde que a pesquisa começou a ser feita, em 2015.


Benefícios fiscais
Francisco de Paula, ainda explicou que os investidores são cobertos pelo benefício fiscal de isenção. O valor das parcelas da compra de um apartamento, o valor dos aluguéis e outros pagamentos e transações do mercado imobiliário são automaticamente atualizados pelo Índice Nacional da Construção Civil, ( INCC), uma espécie de índice de inflação de preços do setor da construção civil.“Com isso, investir na incorporação imobiliária ou alugar algum imóvel que você possua vai proteger de forma direta o poder de compra do seu dinheiro”, explica.

Patrimônio familiar
Francisco de Paula também explica que um imóvel é um benefício para todos os familiares. Caso o proprietário faleça, não apenas a renda referente ao aluguel, mas também a casa ou o apartamento se tornam patrimônio de seus filhos ou parentes mais próximos, resguardando-os no futuro, caso não haja uma poupança ou reserva financeira.

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