Especialista em finanças pessoais comenta as melhores formas de utilizar seu 13º
Segundo apontamento, o trabalhador deve pagar
primeiro aquelas dívidas que prejudicarão sua subsistência ou qualidade de vida
São Paulo, novembro de 2022 - De acordo com a Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 79,3% do total de lares no país
está endividado. Por isso, segundo o especialista Lucas Radd, co-fundador e CEO da Rufy,
plataforma de saúde financeira, destinada para pessoas físicas e colaboradores
de empresas interessadas em oferecer o sistema como benefício aos seus
funcionários, a primeira destinação de muitos dos brasileiros que recebem o 13º
salário será para o pagamento de dívidas.
A renda extra é muito esperada pelo
comércio para injetar dinheiro no mercado, ainda mais em meio a datas
importantes como a Copa do Mundo, a Black Friday, e a chegada do Natal e do ano
novo. Em 2021, o pagamento do 13° salário injetou R$ 232 bilhões na economia,
segundo dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos
Socioeconômicos (Dieese).
No entanto, segundo apontamento
realizado pela iDinheiro, mais da metade dos trabalhadores brasileiros pretendem
usar o valor do benefício para quitar algum tipo de dívida.
De acordo com Lucas Radd, para uma
pessoa endividada é importante que o 13º seja de fato utilizado para o
pagamento de dívidas, mas, deve seguir uma lógica, e priorizar primeiro aquelas
que prejudicarão sua subsistência ou qualidade de vida. “Contas básicas como a
de água, luz, condomínio, aluguel e parcelas de financiamentos, que podem
resultar na perda dos bens (veículos e imóveis), devem ser a primeira
prioridade. Na sequência, devem ser priorizadas parcelas atrasadas de demais
empréstimos, aqueles que não afetam a subsistência da família quando em atraso.
São eles: créditos pessoais, consignados, etc. No mais, se não houver nada em
atraso, as dívidas devem ser quitadas ou antecipadas por ordem de taxa de
juros, priorizando as de custo mais elevado”, comenta.
Segundo Radd, o 13o salário, que é um
direito de todo trabalhador em regime CLT que tenha atuado por 15 dias ou mais
no ano, foi criado prevendo que ao final do ano, além do período festivo,
existem uma série de despesas que se somam às do início do próximo. “Portanto,
o 13º visa acomodar o orçamento do trabalhador para que ele consiga passar por
esse período sem se comprometer, e, dessa forma, quitar dívidas, se preparar
para as despesas do começo do ano e sim, aproveitar o seu final de ano”,
explica.
No entanto, de acordo com o
especialista, o salário extra pode ter como outra função, caso não haja
dívidas: a antecipação de despesas do início do ano. “Preparar-se para as
despesas como IPTU, IPVA, material escolar, licenças profissionais, férias. E
para quem conseguir, investir uma parte é sempre interessante”, complementa.
O especialista salienta que, nesta
época, é comum que muitas pessoas utilizem a renda extra para compras de fim de
ano e reformas, porém, isso só deve ser feito caso realmente não haja nenhuma
dívida a ser priorizada. “Algumas compras e alguns presentes são saudáveis,
pois se não há equilíbrio na vida financeira, há uma tendência de não haver
consistência. O que não podemos é preferir presentes, viagens e festas quando
estamos pagando juros elevados ou com parcelas atrasadas”, salienta.
Por fim, Lucas comenta que para a
maioria das famílias chegar ao fim de 2023 e poder utilizar o 13º de forma
diferente, é importante, desde já, ter um planejamento de gastos e um controle
do orçamento familiar. “Pode ser no papel, no excel ou mesmo em algum
aplicativo como o da Rufy. O que não pode deixar de existir é um controle
recorrente das despesas, pois é ali que se descobre os exageros e se identifica
as oportunidades de economia”, finaliza.
A Rufy é uma plataforma que permite
realizar uma jornada financeira completa, estruturada em quatro etapas:
orçamento mensal, dívidas, investimentos e sonhos. Os usuários contam, também,
com conteúdos exclusivos e suporte de um consultor financeiro para dúvidas via
WhatsApp e videoconferência. A solução possui versão para web e mobile.
Sobre a Rufy
A Rufy é uma plataforma de saúde financeira, destinada para pessoas físicas e colaboradores de empresas interessadas em oferecer o sistema como benefício aos seus funcionários. Com uma solução humanizada, democrática e social, a ferramenta permite realizar uma jornada financeira completa, estruturada em quatro etapas: orçamento mensal, dívidas, investimentos e sonhos. Os usuários contam, também, com conteúdos exclusivos e suporte de um consultor financeiro para dúvidas via WhatsApp e videoconferência. A solução possui versão para web, totalmente responsiva para mobile, disponível para download no site https://lp.rufy.com.br/app-financas-pessoais. Mais informações: https://www.rufy.com.br/.
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