Últimas

Mercado de Propriedade Compartilhada cresce mas tem desafios pela frente

Paulo Henrique Barbosa, CEO da Resid, fala sobre educação do consumidor e maturação esperada para o setor

Desde que foi sancionada a Lei nº 13.777 que regulamenta uso compartilhado de imóveis, em 2018, o mercado de Shared Ownership (Propriedade Compartilhada) não para de crescer no país. O número de novos empreendimentos teve uma evolução de 21,88%, totalizando 6,5 mil novos imóveis e mais de 185 mil frações. É o que aponta o estudo Cenário de Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil, realizado pela Caio Calfat Real Estate Consulting.

A Resid está inserida nesse contexto, e é a responsável por trazer ao Brasil uma nova categoria de produtos de luxo, para a Classe A brasileira, com seu Clube de Residências Privadas nos melhores destinos de férias do país. "Desenvolvemos mais que produtos inéditos no país, criamos uma verdadeira comunidade, com benefícios e acessos exclusivos e privados", sinaliza o CEO da Resid, Paulo Henrique Barbosa.

Em 2022, o estoque de produtos (imóveis) seguiu em tendência de queda: o indicador ficou em 42,50%, frente aos 48,83% do ano passado. De acordo com Calfat, no mercado imobiliário em geral, ter até 30% de estoque é considerado saudável, por isso a redução do indicador traz otimismo para o setor, apesar de não ser um número ideal.

Segundo Paulo Henrique, o maior desafio e risco hoje é conseguir dar perpetuidade para o segmento a longo prazo. “É um mercado muito novo, emergente, considero que começou de fato em 2014 e hoje é um mercado multibilionário, menos de uma década depois". Em 2021, o VGV vendido do setor era superior a R$ 14 bilhões e o VGV potencial maior que R$ R$ 28 bilhões. No estudo de 2022, o VGV vendido é avaliado em mais de R$ 23 bilhões, um aumento de 64%, e o VGV potencial é de mais de R$ 41 bilhões, o que aponta crescimento de 45%.

O CEO acredita que para vencer esse desafio é necessário bons empreendedores com bons produtos. “Seja no mercado de luxo ou não e independente da classe econômica, as famílias brasileiras têm que ter uma experiência positiva, desde o momento em que teve contato com o tema até quando adquiriu e passou a usufruir o produto. O que eu e outros agentes do setor podemos e devemos fazer é disseminar boas práticas, para que novos entrantes e mesmo as empresas já inseridas no meio, executem bons projetos e cuidem bem dos seus clientes”, ressalta. 

Por ser um mercado ainda novo, ele também é desconhecido da maioria da população.  "2018 foi um marco para o setor, com a criação da lei e de um contexto jurídico/regulatório que traz conforto para o empreendedor e segurança para o cliente final". Nesse cenário, é essencial educar o consumidor para que ele compreenda o conceito do mercado e dos produtos e consiga separar o “joio do trigo”: "É  importante que as boas práticas sejam disseminadas e o que todos no mercado entendam o racional da economia compartilhada por trás desse negócio”, explica. “Acredito que daqui a três anos veremos o segmento bem mais maduro e com tendência de estabilidade frente ao crescimento experimentado nos últimos 5 anos”, completa.

O CEO explica, ainda, as vantagens da aquisição de uma segunda residência compartilhada: “Em todo o mundo, o histórico de utilização de uma segunda residência, independentemente se pelo próprio proprietário ou não, é de 90 dias ao ano. Ou seja, por 9 meses, 75% do ano, o imóvel fica ocioso. Além do custo de aquisição elevado, porque compra o imóvel de forma integral, ele tem um custo de operação alto. Sem falar no tempo e energia gastos para fazer a gestão daquele ativo de forma que esteja sempre utilizável na melhor condição possível. Esse é o problema que o segmento resolve: o consumidor paga proporcionalmente ao tempo de uso da propriedade, o mesmo vale para o valor de manutenção do imóvel e mais – a gestão fica a cargo da Resid. Se uma família pretende utilizar uma propriedade de luxo por apenas um mês a cada ano, por exemplo, ela vai pagar uma fração correspondente a esse mês. O uso é o mesmo, mas o modelo é mais eficiente, inteligente e sustentável”.

Quando uma pessoa adquire um Resid, além de ter uma escritura e poder utilizar uma residência luxuosa por um tempo determinado por ano, ela tem acesso à Comunidade Resid, com uma série de serviços, benefícios e experiências exclusivas que vêm junto com a propriedade. É esse o propósito da Resid, integrar o melhor dos dois mundos: segunda residência e serviço de alto nível que se encontra em hotel 5 estrelas.

Além de CEO da Resid, Paulo Henrique Barbosa é empreendedor e investidor em empresas de construção civil, startups e na VERTA, empresa especializada em comercialização e gestão de empreendimentos imobiliários de propriedade compartilhada. Participa também como investidor e controlador no Grupo Lagoa Quente, que possui o 5º parque aquático mais visitado do Brasil.

Clubes de Residências Privadas: o modelo de Shared Ownership da Resid

A Resid, criada por lideranças dos setores de real estate, turismo e entretenimento, lança uma nova categoria de produto na cena brasileira. Os Private Residence Clubs (PRCs) ou Clubes de Residências Privadas são uma categoria do setor de Shared Ownership que é a combinação perfeita de um serviço de hotel cinco estrelas e as vantagens da casa própria, na qual os proprietários adquirem uma fração do imóvel. Os Clubes de Residência Privada incluem comodidades como serviços de concierge, manobrista, mordomo, alta gastronomia e atividades de lazer e esportivas.

A Resid permite, assim, um acesso inteligente, moderno e sustentável aos melhores empreendimentos de férias nos melhores destinos brasileiros. Para exemplificar, com R$ 180 mil é possível compartilhar uma fração de tempo em um Clube de Residência Privada no qual o valor da residência integral poderia chegar a R$ 9 milhões.

Com destinos de luxo em foco, como Búzios (RJ), Fernando de Noronha (PE), Pipa (RN), Trancoso (BA) e muitos outros, os empreendimentos Resid são de altíssimo padrão, unindo sofisticação, exclusividade e alta performance para proporcionar a melhor experiência aos proprietários nos destinos turísticos mais desejados do Brasil. São empreendimentos únicos, que respeitam a história e cultura de cada cidade.

Nenhum comentário