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Novas ferramentas ajudam técnicos de segurança do trabalho em sua missão, em Goiás

A MRV lançou o Centro de Percepção de Riscos de Segurança no Trabalho, o primeiro do País. No espaço, os colaboradores recebem treinamentos e participam de simulações de segurança antes de começar a trabalhar

No dia 27 de novembro é comemorado o Dia do Técnico de Segurança no Trabalho, profissionais que têm como objetivo garantir a segurança e proteção dos colegas de trabalho. A profissão, importante em vários setores econômicos, está presente na construção civil, onde a demanda por mais profissionais vem aumentando.  Segundo o Sindicato da Indústria da Construção do Estado de Goiás (Sinduscon-GO), só neste ano, em Goiás, o número de canteiros de obras dobrou na capital. 

Atualmente, existem 430 mil profissionais formados no Brasil, segundo a Federação Nacional dos Técnicos em Segurança do Trabalho. Esta grande quantidade de profissionais vem se esforçando dia após dia para reduzir os riscos de acidentes nos locais de trabalho, e empresas vêm investindo em alternativas e tecnologias para contribuir com a missão. 

A MRV, uma empresa do grupo MRV&CO, é um exemplo. Presente em 22 estados mais o Distrito Federal, ela escolheu Goiás para receber seu primeiro Centro de Percepção de Riscos, no Centro de Apoio de Serviços Compartilhados (CSC DAE), em Aparecida de Goiânia. Nele, os colaboradores recebem treinamentos teóricos e práticos de como analisar os riscos e perigos que estão expostos no seu dia a dia antes de começar a trabalhar nas obras.

As normas como a NR 10 (Risco Elétrico), NR 18 (Riscos na Construção Civil) e NR 35 (Trabalho em Altura), são simuladas no espaço conforme a realidade, destacando a diferença da execução incorreta e correta das atividades. Para o treinamento de altura, os colaboradores contam com um simulador instalado em um andaime de parede de concreto.

De acordo Michele Maria Ferreira, técnica de segurança do trabalho é responsável pelo Centro de Percepção de Riscos, somente nos três meses de operação, mais de 300 funcionários foram treinados e o resultado vem refletindo positivamente nas obras. 

“Depois que começamos os treinamentos, percebemos uma grande diferença na obra em relação à cultura de segurança e ao processo correto das ações preventivas”, relata a responsável.

Michele vê que o investimento feito ao criar o Centro de Percepção de Riscos foi muito importante para o desenvolvimento da sua atuação na empresa como técnica de segurança, pois está sendo um divisor de águas no cumprimento dos requisitos básicos de um profissional que é orientar, ensinar e implementar a cultura de segurança no trabalho. 

A profissional completa que o local foi criado para funcionários novos e antigos que já estão na empresa. Quem já faz parte do quadro de funcionários passará por reciclagem. 

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