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Pesquisa sobre "Amor e Política" do site Coroa Metade traz indícios de que as reconciliações serão possíveis.

Realizada dias antes do segundo turno da Eleição Presidencial, a pesquisa revelou que, apesar de toda a divisão existente no País, tanto entre os eleitores de Lula quanto entre os de Bolsonaro, apenas uma minoria não se casaria com uma pessoa que vota em um candidato diferente do seu.  "Muita gente votou no Lula não por ser petista, mas por querer afastar Bolsonaro do poder; assim como muitos votaram no Bolsonaro sem serem bolsonaristas, mas para impedir a volta de Lula à Presidência. Essas pessoas de modo geral têm restrições até mesmo ao candidato e partido que escolheram e tendem, aos poucos, a se relacionar com quem votou no outro candidato. Isso vale para o amor, mas também para amizades e relacionamentos familiares", diz Airton Gontow, diretor do site Coroa Metade.      

Airton Gontow - idealizador e diretor do site de relacionamento Coroa Metade
Divulgação

A eleição presidencial não tem peso decisivo quando o assunto é o amor e os relacionamentos entre pessoas com opiniões antagônicas é possível! O site de relacionamento Coroa Metade, voltado para pessoas a partir de 40 anos de idade, enviou na semana passada uma pesquisa sobre “Amor e Política” para cerca de 20 mil de seus usuários. A pesquisa era dividida basicamente em duas perguntas: Como será seu voto no segundo turno? (“Lula, Bolsonaro, Branco, Nulo ou Abstenção”). A segunda pergunta foi: “você se casaria com uma pessoa que votará em um candidato diferente do seu no segundo turno da eleição?” Foram consideradas apenas as respostas de quem assinalou Lula ou Bolsonaro na questão anterior. Os usuários puderam optar entre “Sim”, “Não”, “Não Tenho Certeza” e “Prefiro não Responder”.

Segundo o diretor do site, Airton Gontow, foi surpreendente. Tanto entre os apoiadores de Lula quanto entre os de Bolsonaro, não foi colocado o “não” como resposta majoritária. “Temos acompanhado amigos que encerraram amizades de toda uma vida por causa da política, de irmãos que pararam de conversar e até de filhos e netos que deixaram de frequentar a casa dos pais e avós. Por isso julgávamos que o posicionamento político, em um momento de tanta divisão no País, fosse ter um peso maior no relacionamento. Mas não foi o que ocorreu”, conta Gontow.

De acordo com a pesquisa, respondida por 1.044 usuários, 27,48% dos eleitores de Lula não se casariam com uma eleitora de Bolsonaro. Números bem próximos, 28,80% dos bolsonaristas, não se casariam com quem vota em Lula. Já para o famoso “sim”, os números apresentam mudanças significativas: 59,54% dos eleitores de Lula se casariam com quem vota em Bolsonaro, enquanto um pouco menos da metade, 45,65% dos bolsonaristas, se casariam com alguém que marcaria o 13 na urna. Diz o diretor do site: “14,13% dos bolsonaristas não tinham certeza e 11,41% preferiram não responder. Já entre os petistas, há 6,10% de indecisos nessa questão afetiva e 6,87% não responderam”.

 “Muita gente votou no Lula não por ser petista, mas por querer afastar Bolsonaro do poder; assim como muitos votaram no Bolsonaro sem serem bolsonaristas mas para impedir a volta de Lula à Presidência. Essas pessoas de modo geral têm restrições até mesmo ao candidato e partido que escolheram e tendem, aos poucos, a se relacionar com quem votou no outro candidato. Isso vale para o amor, mas também para amizades e relacionamentos familiares", afirma o diretor do Coroa Metade, que acrescenta:  "como disse o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, em seu primeiro discurso, não existem dois Brasis e não interessa a ninguém viver numa família onde reina a discórdia e em um país dividido, em permanente estado de guerra. Acreditamos que os resultados da nossa pesquisa caminham nesse sentido: as pessoas buscam paz, união e amor e 'já é hora de reunir novamente as famílias e regazer os laços de amizade.'"

 

 

Veja a pesquisa:

 

Eleitor de Lula:                                                                                                         

Casaria com alguém que votasse em Bolsonaro

Sim - 234 votos – 59,54%

Não – 108 votos – 27,48%

Não têm certeza – 24 votos – 6,10%

Prefere não responder – 27 votos – 6,87%

 

Eleitor de Bolsonaro

Casaria com alguém que votasse em Lula

Sim – 252 votos – 45,65%

Não - 159 votos – 28,80%

Não têm certeza – 78 votos – 14,13%

Prefere não responder - 63 votos – 11,41%

 

Sobre o site Coroa Metade

        Criado há quase dez anos (completa uma década no dia 22 de novembro), o pioneiro site de relacionamento Coroa Metade (www.coroametade.com.br), voltado para pessoas a partir de 40 anos de idade, chegou à marca 121 casamentos realizados. O Coroa Metade foi criado pelo jornalista Airton Gontow com base na sua história pessoal e, também, nas histórias de amigos que estavam solteiros ou separados e vivenciaram as dificuldades para se encontrar pessoas para uma relação estável. “Já temos 242 pessoas que saíram do Coroa Metade por terem encontrado um parceiro ou parceira! Isso sem contar quem saiu do site e não disse o motivo e, claro, as centenas de namoros. É gratificante. Digo sempre que sou um dos poucos empresários que festeja a cada cliente que perde”, afirma Gontow.

        O Coroa Metade segue o modelo de matchmaker, sites de encontros, surgidos nos EUA, onde as pessoas preenchem amplos cadastros antes de começar a teclar. O objetivo é traçar o perfil pessoal do eventual parceiro (a) e assim aumentar as chances de encontrar alguém que realmente valha a pena.

       O nome Coroa Metade foi uma grande sacada, por resumir em duas palavras o objetivo do site. Mesmo assim, Gontow só decidiu que esse seria mesmo o nome após pesquisas de opinião em diferentes lugares de São Paulo. “Vimos que algumas pessoas não queriam ser chamadas de coroas, mas o nome teve 84% de aprovação. Foi a informação que precisávamos para lançar o site. A maioria dos usuários percebe que a palavra metade empresta ao coroa um carinho. Coroa Metade significa parceria, companheirismo, cumplicidade e amor. Resume em duas palavras o objetivo do site e, é claro, remete à conhecida expressão “procuro pela minha cara-metade”. Hoje, a moda não é esconder a idade, mas viver com saúde, alegria e qualidade de vida, na idade que se tem”, afirma. “Constatamos também, em nossas pesquisas e encontros realizados com grupos que têm o perfil do site, que a idade torna as pessoas mais seletivas. O site ainda é procurado basicamente por homens e mulheres que não têm tempo a perder em encontros sem sentido, mas que ainda acreditam que é possível encontrar a sua coroa metade”, conta Gontow, que acrescenta: “Buscamos garantir aos nossos usuários a oportunidade de conhecer com discrição, foco e privacidade pessoas interessantes, com os mesmos valores e objetivos, para compartilhar a dois os grandes momentos da vida”. 

 

Sobre Airton Gontow, idealizador e diretor do site Coroa Metade

            Airton Gontow (foto), 60 anos, é jornalista e cronista. Trabalhou nos jornais “Folha de S. Paulo”, “Folha da Tarde” e “Jornal da Tarde”. Publicou artigos em inúmeros jornais, como “O Estado de S. Paulo”, “Folha de S. Paulo”, “Estado de Minas”, “O Liberal” (Pará), “Correio da Paraíba”, “A Tribuna” (Santos), “A Crítica” (Manaus), “O Popular” (Goiânia), “Diário da Manhã” (Goiânia), “Diário da Manhã” (Passo Fundo), “Metro News” (São Paulo), “DCI” (São Paulo), “Folha da Região” (Araçatuba,) “Grupo1 de Jornais de Bairro” (São Paulo), “Jornal de Piracicaba”, “O Imparcial” (Presidente Prudente), “Correio de Sergipe”, “Folha do Estado” (Cuiabá), “Diário Regional” (Juiz de Fora) e “Meio Norte” (Teresina); revistas, como “Veja”, “Boa Forma”, “Placar”, “Qual Viagem”, “Viagem e Turismo”, “Jardins”, “Vila Nova Conceição”, “Higienópolis”, “lounge!”, “lounge gourmet”, “Forma Física”, “Villa Marianna”, “Voto” e “Descasados”; portais, como “IG” e da revista “Placar”; e blogs, como dos jornalistas Juca Kfouri, Milton Jung, Milton Neves e Fernando Vannucci. Foi editor-assistente da revista “A Hebraica” e editor-chefe da “Viaje Bem”, revista de bordo da Vasp. Escreveu e editou, ao lado de Marcos Faerman, o livro-imagem “A Hebraica”. Editou o livro “Jerusalém – 3.000 mil anos pela Paz”.

Tem crônicas publicadas em diversos jornais e revistas. Criou e dirigiu na década de 90 o Espaço Cultural Aimberê, em São Paulo, que ministrava cursos variados, como “História da Arte”, “História da Ópera” e “Danças Indígenas”. Foi jurado de poesia do Prêmio Jabuti, o mais importante da literatura do País. Ganhou quatro viagens a Nova York, com as despesas pagas, em um concurso lançado pelo Telecine, que pedia um breve texto sobre o filme “Bee Movie”. Publicou durante cerca de dois anos no Facebook a divertida página “Umazinha Só! Mas todos os dias”. Em novembro de 2017 ganhou o prêmio (troféu e sete mil reais) de 1º. lugar em Jornalismo Impresso, categoria Profissional, na 4ª. Edição do “Prêmio de Jornalismo em Turismo Comendador Marques dos Reis”, pela melhor matéria escrita sobre o estado do Pará (“Jesus não nasceu lá, mas a cidade é divina”, revista “Qual Viagem”). Lançou em dezembro de 2013 a campanha “Restaurant Book”, que dava desconto na conta de lanchonetes, bares e restaurantes a quem levasse um ou mais livros. A campanha inspirou diversas outras semelhantes em todo o País. É há 29 anos diretor de redação da Gontof Comunicação.

É diretor do site de relacionamento Coroa Metade (www.coroametade.com.br), voltado para pessoa maduras, que idealizou e lançou ao final de 2012.

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