Transporte e armazenamento adequados de defensivos agrícolas contribuem para proteção do meio ambiente e dos trabalhadores rurais
Por Cleber Brandino, engenheiro agrônomo de empresa associada ao Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).
Os defensivos agrícolas são essenciais para o sucesso da produção de alimentos no país. Afinal são eles que protegem as plantações contra insetos, fungos e plantas daninhas. Contudo, esses insumos exigem alguns cuidados especiais para que possam cumprir seu objetivo com segurança e eficácia: seu transporte e armazenamento adequados, por exemplo, são essenciais para a segurança da propriedade rural e a proteção do meio ambiente.
Para efeito legal, as soluções fitossanitárias são consideradas "produtos perigosos". Por isso, segundo o Decreto 96.044/1988, em seu artigo 22, quem transporta defensivos deve, obrigatoriamente, ter documentação especial, que inclui a chamada "ficha de emergência". Nota fiscal e receituário agronômico também são imprescindíveis no processo.
Além disso, os insumos só devem ser transportados na caçamba dos automóveis de carroceria aberta, sendo vedada sua presença em ambientes com pessoas, animais e alimentos. Com essas medidas, é possível evitar o contato com os agroquímicos, impedindo contaminações indesejadas.
Os cuidados não param quando os produtos chegam à propriedade rural. Assim como no transporte, o armazenamento não pode ser realizado em locais onde houver estoque de alimentos e rações, nem mesmo ser guardado nas residências. A legislação exige abrigar os defensivos em depósitos separados, distantes do fácil acesso de pessoas e animais.
O local de armazenamento deve ser bem arejado, amplo para movimentação e, de preferência, construído em alvenaria, ser exclusivo para esse fim e estar localizado a mais de 30 metros de habitações. As instalações devem ser cobertas para evitar danos e também precisam ser cercadas para impedir a presença de pessoas sem autorização. É fundamental que o ambiente seja sinalizado, indicando os riscos do contato com os insumos.
No galpão apropriado para estocar os defensivos agrícolas, o piso deve ser impermeável e de fácil limpeza. Cabe salientar que os produtos não podem ficar em contato direto com o chão ou as paredes, para evitar a corrosão das embalagens e o seu umedecimento. Os locais também precisam ter ventilação adequada e instalações elétricas em bom estado de manutenção – sendo necessário evitar emendas, o que minimiza o risco de acidentes. Os insumos devem ser guardados sempre nas embalagens originais e, caso elas sejam rompidas, devem receber proteção especial com plástico transparente para evitar contaminação. Há também regras para o armazenamento de pequenas quantidades, que pode ser realizado em armários.
O transporte e o armazenamento correto de insumos são uma das "regras de ouro para o uso de defensivos agrícolas", conteúdo elaborado pelo Sindiveg para orientar os agricultores sobre a utilização adequada e segura desses produtos. A entidade também oferece treinamento on-line, gratuito e com certificado para os interessados que querem saber mais sobre a importância e o uso inadequado dos defensivos. Ambos os conteúdos estão disponíveis em www.sindiveg.org.br.
Os defensivos agrícolas são essenciais para o sucesso da produção de alimentos no país. Afinal são eles que protegem as plantações contra insetos, fungos e plantas daninhas. Contudo, esses insumos exigem alguns cuidados especiais para que possam cumprir seu objetivo com segurança e eficácia: seu transporte e armazenamento adequados, por exemplo, são essenciais para a segurança da propriedade rural e a proteção do meio ambiente.
Para efeito legal, as soluções fitossanitárias são consideradas "produtos perigosos". Por isso, segundo o Decreto 96.044/1988, em seu artigo 22, quem transporta defensivos deve, obrigatoriamente, ter documentação especial, que inclui a chamada "ficha de emergência". Nota fiscal e receituário agronômico também são imprescindíveis no processo.
Além disso, os insumos só devem ser transportados na caçamba dos automóveis de carroceria aberta, sendo vedada sua presença em ambientes com pessoas, animais e alimentos. Com essas medidas, é possível evitar o contato com os agroquímicos, impedindo contaminações indesejadas.
Os cuidados não param quando os produtos chegam à propriedade rural. Assim como no transporte, o armazenamento não pode ser realizado em locais onde houver estoque de alimentos e rações, nem mesmo ser guardado nas residências. A legislação exige abrigar os defensivos em depósitos separados, distantes do fácil acesso de pessoas e animais.
O local de armazenamento deve ser bem arejado, amplo para movimentação e, de preferência, construído em alvenaria, ser exclusivo para esse fim e estar localizado a mais de 30 metros de habitações. As instalações devem ser cobertas para evitar danos e também precisam ser cercadas para impedir a presença de pessoas sem autorização. É fundamental que o ambiente seja sinalizado, indicando os riscos do contato com os insumos.
No galpão apropriado para estocar os defensivos agrícolas, o piso deve ser impermeável e de fácil limpeza. Cabe salientar que os produtos não podem ficar em contato direto com o chão ou as paredes, para evitar a corrosão das embalagens e o seu umedecimento. Os locais também precisam ter ventilação adequada e instalações elétricas em bom estado de manutenção – sendo necessário evitar emendas, o que minimiza o risco de acidentes. Os insumos devem ser guardados sempre nas embalagens originais e, caso elas sejam rompidas, devem receber proteção especial com plástico transparente para evitar contaminação. Há também regras para o armazenamento de pequenas quantidades, que pode ser realizado em armários.
O transporte e o armazenamento correto de insumos são uma das "regras de ouro para o uso de defensivos agrícolas", conteúdo elaborado pelo Sindiveg para orientar os agricultores sobre a utilização adequada e segura desses produtos. A entidade também oferece treinamento on-line, gratuito e com certificado para os interessados que querem saber mais sobre a importância e o uso inadequado dos defensivos. Ambos os conteúdos estão disponíveis em www.sindiveg.org.br.
Nenhum comentário