Um olhar além das 4 linhas
*Liliane Mesquita
Bem amigos, leitores! Entra em campo a
Copa do Mundo, e sabemos que o futebol é uma paixão nacional. Um dos esportes
mais populares em nosso país. Agora os olhos voltam-se para o Catar, pois
abrem-se as cortinas e começa o espetáculo rumo ao hexa.
Sabemos que o esporte traz muitos
benefícios para o indivíduo. Ajuda no desenvolvimento cognitivo, motor, melhora
a qualidade de vida, previne doenças, melhora a autoestima, a autoconfiança,
entre outros. Porém, não podemos chutar para escanteio um ponto muito importante.
Que está além das quatro linhas! Então, proponho neste texto um bate-bola
amistoso sobre algumas lições, que podemos aprender com esse esporte
espetacular.
Para iniciar a partida, convoco para uma
tabelinha o planejamento, as escolhas e as estratégias. São componentes
importantes que entram em campo antes do apito do juiz. A comissão técnica
necessita planejar todas as ações, pensar no esquema táticos, nas estratégias e
nas escolhas, ou seja, quais jogadores dentre tantos irão representar nosso
país vestindo a amarelinha. Assim como no futebol, a vida é feita de escolhas e
quando desejamos alcançar um objetivo precisamos de bom planejamento para
marcar um golaço.
Cartão vermelho para quem não respeita o
seu oponente, pois a regra é clara: “adversário não é inimigo”. No mundo da
bola e na vida precisamos ensinar aos nossos filhos: o Fair Play, ganhar e perder. Não aceitar a escolha do outro é falta de
respeito, pois é um direito de cada um torcer por um outro time, seleção ou,
até mesmo, por ninguém. Que a paz nas torcidas deve ser o décimo segundo
jogador e que a violência nunca foi escalada, pois não está com nada.
Futebol é uma caixinha de surpresas pode
até ser, mas que para alcançar a vitória e ter bons resultados é preciso suar a
camisa, ter dedicação e disciplina. Para o time para ficar show de bola, é
importante o trabalho em equipe, bem como um grupo precisa de um bom capitão,
um líder que ajuda na motivação. Chegamos aos quarenta e cinco do segundo tempo
e preciso encerrar a escalação das letras, as quais fiz embaixadinha para
escrever este texto. Espero ter marcado um golaço refletindo sobre lições do
futebol, por meio dos jargões futebolísticos. Agora, não há tempo para mais
nada, ergue o braço... apita o juiz: final de jogo!
*Liliane Mesquita é pedagoga,
psicopedagoga, orientadora educacional, dinamizadora de leitura e escritora de
livros infantis – autora de “O desaparecimento do Senhor Abraço”, “Onde é o
lugar de Dandara?”,
“Qual
é a sua forma?” e “Poesia no futebol”.
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