Você conhece o aluguel de ações? Saiba como fazer e quais as taxas
Modalidade é indicada para quem tem mais experiência no mercado financeiro
Créditos: iStock
Você sabia que é possível fazer aluguel de ações no mercado financeiro? Essa prática ainda é muito pouco explorada por parte dos investidores, mas pode ser uma alternativa interessante para conseguir receitas.
Os rendimentos podem ser gerados a partir de taxas do aluguel de ações, enquanto os locatários conseguem usar a modalidade comum como oportunidade de investimento. Ou seja, ambas as partes vão ter lucros. As duas partes são conhecidas como doador e tomador.
Como funciona o aluguel de ações
Em primeiro lugar, como já foi dito anteriormente, o investidor precisa de uma corretora de valores para intermediar o processo. Os agentes doadores informam a essas corretoras a disponibilidade do aluguel e quais são as condições exigidas. Já os doadores podem realizar as operações pelo home broker, se acharem mais prático.
Doador
O doador aluga seus ativos em troca de uma remuneração fixa combinada. Abaixo, estão alguns dos ativos que podem ser alugados:
Units (consiste em uma ou mais categorias de títulos negociados em conjunto).
EFTS.
BDR.
Tomador
Já o tomador que pretende alugar os papéis disponibilizados no mercado precisa apresentar garantias que são exigidas pelas corretoras de valores. Títulos de Tesouro Direto, CDBs (Certificado de Depósito Bancário), LCI/LCA e ações são alguns ativos que podem ser utilizados como garantia na operação.
Essas garantias têm o objetivo de assegurar que o tomador vai ter fundos suficientes para cobrir a liquidação na data estipulada para vencimento do contrato. Também vale destacar que esse tipo de operação é muito seguro para todos os envolvidos. Há uma reguladora de serviço que assegura todas as transações.
Processo de aluguel
O dono de uma ação decide emprestar o seu ativo para outro investidor. Há um período determinado no qual o doador recebe uma taxa, algo bem similar ao pagamento de aluguel. Agora, o dono temporário pode fazer o que quiser com os ativos, seja PETR4 ou outros tipos.
Taxas
É importante destacar que também existem algumas tributações durante este processo. Em geral, o custo varia de acordo com o volume do contrato firmado pelas partes envolvidas. A taxa de corretagem, por exemplo, é definida pela própria corretora de valores.
Para o agente que toma as ações em empréstimo, há a taxa de registro, calculada pela B3. Ela corresponde a cerca de 0,25% do valor total negociado, e o mínimo é R$ 10. Além disso, há os emolumentos, definidos também pela B3 e pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). Esses são impostos para efetuar as negociações realizadas.
Para a posição de tomador, o ideal é que as pessoas tenham perfil mais arrojado ou mais experiência no mercado financeiro. Sendo assim, a probabilidade de ter lucro fazendo bons negócios é muito maior.
Nenhum comentário