Maior preocupação das famílias brasileiras ainda é o aumento dos gastos com itens básicos de consumo
Estudo Consumer Pulse, da TransUnion, detalha comportamentos de consumo das famílias em relação ao orçamento, planejamento de gastos e situação de endividamento no terceiro trimestre
- Embora a inflação e o aumento das taxas de juros sejam duas das principais preocupações das famílias, existem variações positivas e importantes no que diz respeito à mudança na renda familiar atual comparado ao segundo trimestre de 2022. No terceiro trimestre, identifica-se menor número de pessoas perdendo o emprego (16%), uma queda de 8 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre. Além disso, menos pessoas tiveram sua renda reduzida (18%), diminuição de 3 pontos percentuais comparado ao trimestre anterior. A mudança também se aplica em um maior número de pessoas que tiveram aumento salarial (16%) – crescimento de 3 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre.
- Dados apontam mudanças positivas no orçamento familiar nos últimos três meses ao indicar mais dinheiro sobrando para economias. 26% das pessoas economizaram mais em um fundo de emergência, um aumento de quatro pontos percentuais comparado ao trimestre anterior. Além disso, a pesquisa aponta que 16% conseguiram economizar mais para a aposentadoria, versus 10% do segundo trimestre.
- Consumidores continuam vulneráveis ao aumento dos riscos de fraude digital. No terceiro trimestre, 25% das pessoas indicaram terem sido alvos de tentativas ou vítimas de fraudes digitais nos últimos três meses. Os principais meios mencionados foram cartão de crédito roubado e/ou cobranças fraudulentas; um aumento de 31% comparado ao trimestre anterior.
São Paulo, 07 de dezembro de 2022 – A TransUnion, empresa global de informações e insights, divulga os resultados do Consumer Pulse Study referentes ao terceiro trimestre de 2022. O destaque é sobre como a população está lidando com os impactos do cenário econômico. 34% disseram que os gastos com itens básicos, como produtos de higiene, alimentos e combustível, continuarão sendo a sua principal preocupação nos próximos seis meses. E, apesar da tendência de queda nos índices de inflação, 46% das pessoas disseram que suas rendas não acompanharam o nível de aumento de preços observado ao longo do ano.
Apesar dos dados indicarem uma preocupação em relação aos gastos com itens básicos, as pessoas estão conseguindo guardar mais dinheiro
Poupar mais tem sido uma das principais formas de lidar com o cenário econômico do país – no terceiro trimestre, 16% dos entrevistados (vs 10% no segundo trimestre) disseram que aumentaram os investimentos em fundos de aposentadoria, e 26% (vs 22%) em fundos de emergência nos últimos três meses.
No terceiro trimestre, as pessoas consumidoras disseram que vão diminuir as despesas nos próximos três meses em compras em lojas físicas e online (39%); gastos facultativos como viagens, entretenimento e comer fora (43%); e grandes compras, como carros e eletrodomésticos (38%).
Já em relação às obrigações existentes, houve uma queda do último trimestre de 13 pontos percentuais entre as pessoas que esperam não conseguir pagar integralmente suas contas e empréstimos atuais (27%). Entre elas, 51% esperavam não conseguir pagar suas contas de cartão de crédito, seguido por empréstimos pessoais (35%) e contas fixas, como luz, água e gás (12%).
Taxas de juros mais altas parecem influenciar planos para novos créditos nos próximos 12 meses. Mais da metade dos entrevistados (67%) relataram que não pretendem contratar ofertas de refinanciamento ou novo crédito; já entre os mais jovens, aumenta a demanda por financiamentos imobiliários.
“Os planos para financiar uma casa, por exemplo, aumentaram no 3º trimestre em relação ao trimestre anterior - especialmente entre consumidores mais jovens da Geração Z e Millennials. 62% dos Millennials consideraram o acesso ao crédito e produtos de empréstimo extremamente ou muito importante para conseguir atingir suas metas financeiras; em comparação com 53% da população geral”, explica Claudio Pasqualin, Vice-Presidente de Soluções da TransUnion Brasil. “Neste momento, o acesso ao crédito é ainda mais relevante para a população, bancos e instituições financeiras têm uma oportunidade de apoiar seus clientes com soluções adequadas às suas necessidades, não só estreitando essa relação de confiança, como expandindo os seus negócios de forma saudável”, complementa.
No terceiro trimestre os serviços de seguros aumentaram consideravelmente
O acesso aos serviços de seguros foi relevante para as pessoas protegerem seus bens e garantirem serviços de saúde, se necessário.
No terceiro trimestre, os entrevistados que reportaram ter apólices de seguro ativas aumentou consideravelmente. Dentre os produtos citados, 36% dos entrevistados reportaram possuir seguro de automóveis (comparado com 22% no segundo trimestre) e 27% seguro de vida (comparado com 16%).
Uma tendência já conhecida dos bancos digitais de garantir uma experiência online de qualidade aos clientes, se tornou também um ponto de atenção das seguradoras, principalmente quando o público-alvo são os jovens. Para 10% dos entrevistados da Geração Z, a experiência online/digital foi decisiva na hora da compra de seguros no último ano, comparado com 6% para a população geral.
Para 29% das pessoas que compraram seguros nos últimos 12 meses, o principal fator de decisão citado foi o preço. O nível de cobertura da apólice, no entanto, tem se destacado como fator decisivo para 26% dos entrevistados (vs 17% no segundo trimestre de 2022).
Aumento das ameaças cibernéticas chama a atenção das pessoas; medo de roubo de cartão de crédito ou cobranças indevidas atinge 37% dos entrevistados
A preocupação com golpes e fraudes digitais tem chamado a atenção dos consumidores, que buscam cada vez mais alternativas para se protegerem. No terceiro trimestre, 44% relataram ter mudado de senha nos últimos 60 dias em resposta a preocupações com a segurança digital, e 19% compraram algum sistema de segurança para a Internet, como antivírus e anti-malware. Isso representa um aumento, em comparação aos 15% reportado no trimestre anterior.
Apesar da porcentagem de consumidores que reportaram terem sido alvo de fraudes nos últimos três meses ter permanecido estável, a população mais velha teve a tendência oposta. No terceiro trimestre, as respostas mostraram um aumento nas tentativas de fraudes digitais entre a Geração X e Baby Boomers chegando aos patamares de 22% (vs 19% no segundo trimestre) e 24% (vs 16%), respectivamente.
O Consumer Pulse Study do terceiro trimestre de 2022 foi baseado em um levantamento junto a 1.014 indivíduos adultos e realizado de 19 a 29 de agosto de 2022. A pesquisa completa do Consumer Pulse Study sobre a situação financeira da população brasileira realizada pela TransUnion pode ser acessada aqui.
Sobre a TransUnion
A TransUnion é uma empresa global de informações e insights que traz a confiança para que companhias e consumidores alcancem grandes realizações na economia moderna. Fazemos isso fornecendo um olhar multidimensional de cada pessoa para que possam ser representadas de forma confiável e simétrica no mercado, possibilitando maior inclusão financeira. Como resultado, as empresas e os consumidores podem realizar transações com confiança, auxiliando na conquista por resultados. Chamamos isso de Informação para o Bem®.
A TransUnion está há mais de 50 anos no mercado, com presença em mais de 30 países e em cinco continentes. Opera no Brasil há 10 anos, desde 2012, com o propósito de Ajudar a Melhorar a Qualidade de Vida das Pessoas. A companhia cria oportunidades econômicas, empodera consumidores e apoia centenas de milhões de pessoas em segmentos que incluem Serviços Financeiros, Seguros, Telecomunicações, Varejo, FinTechs e Indústrias.
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