PIB da construção cresce 1,1% no terceiro trimestre
SindusCon-SP atribui boa parte do resultado às
obras da construção residencial
O PIB (Produto Interno Bruto) da
construção se elevou em 1,1% no terceiro trimestre de 2022, na comparação com o
trimestre anterior. O indicador foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística), em 1 de dezembro.
De acordo com Eduardo Zaidan,
vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, “boa parte desse crescimento se
deve à construção residencial, que deu início a obras contratadas no ano
passado. Entretanto, há sinalização de desaceleração do ritmo de crescimento da
indústria da construção a partir deste último trimestre, por conta da redução
do volume de lançamentos.”
Comparação com o mesmo período de
2021
Na comparação com o terceiro trimestre
de 2021, o PIB da construção cresceu 6,6% – resultado corroborado pela elevação
do emprego no setor, segundo o IBGE.
Crescimento no acumulado
No acumulado dos quatro últimos
trimestres, o PIB da Construção se elevou em 8,2%, em relação ao acumulado dos
quatro trimestres anteriores.
Desempenho das atividades
imobiliárias
De seu lado, as atividades imobiliárias
registraram elevação de 1,4% no terceiro trimestre, na comparação com o
anterior. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, houve aumento de
3,2%. Na comparação do acumulado dos quatro últimos trimestres com os quatro anteriores,
houve crescimento de 2,3%.
FBCF e taxa de investimento
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF)
cresceu 2,8%, na comparação com o trimestre anterior, completando seis
trimestres de crescimento consecutivo.
Já a taxa de investimento ficou em 19,6%
do PIB no terceiro trimestre, ligeiramente acima dos 19,4% registrados no mesmo
período do ano passado.
Sobre o SindusCon-SP
SindusCon-SP é a maior associação de empresas da indústria da construção na América Latina. Congrega 850 construtoras associadas e representa as cerca de 50 mil empresas de construção residencial, industrial, comercial, obras de infraestrutura e habitação popular, localizadas no Estado de São Paulo. Tem sede na capital paulista, e representações em nove regionais e uma delegacia nos principais municípios do Interior. A construção paulista representa 27,6% da construção brasileira, que por sua vez equivale a 4% do PIB brasileiro.
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