7 erros comuns ao planejar um quarto para bebê
Com as
referências trazidas pelos pais, a arquiteta Patricia Miranda afirma que,
antes de iniciar a reforma do quartinho, o profissional deve analisar
questões importantes de segurança, bem como sugerir soluções que facilitarão
o dia a dia após sua chegada
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A arquiteta Patricia Miranda, à frente do
escritório Raízes Arquitetos, priorizou a circulação do ambiente ao optar por
dispor apenas os móveis essenciais. No décor, um tom suave de verde e
adesivos infantis colorem as paredes do quartinho que ficou ainda mais
aconchegante com o piso em madeira cumaru | Produção: Debbie Apsan | Foto:
Cacá Bratke |
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O planejamento
do dormitório de
um bebê que está por chegar é acompanhado por muitas
expectativas... desde a temática do décor, a aquisição do mobiliário e a
disposição do layout são atributos que garantem o conforto desde os primeiros
dias após sua chegada em casa, o processo de adaptação e a efetivação como
cantinho que acolherá a criança por grande parte do tempo em seus primeiros
meses (e anos) de vida. E com o
coração ansioso, alguns equívocos podem acontecer. “Esse ímpeto incontrolável de deixar
tudo tão lindo e perfeito pode atropelar questões fundamentais relacionadas à
segurança do bebê. Nessas escolhas, precisamos avaliar a funcionalidade e o
local onde será disposto”, afirma a arquiteta e mãe Patricia Miranda,
responsável pelo escritório Raízes Arquitetos. Experiente,
ela destaca os 7
erros comuns capazes de ser evitados, além de sugerir
soluções práticas que facilitarão o dia a dia familiar. Acompanhe: Deixar a segurança em segundo plano: No afã de
proporcionar o melhor e mais belo, é comum que papais e mamães escolham os
móveis que agradam ao olhar, mas que podem oferecer questões graves que
negligenciam a segurança no quarto. “É
fundamental garantir que todos os móveis e equipamentos atendam aos padrões
de proteção, como berços com grades adequadas, móveis estáveis e sem riscos
de queda, além de detalhes como a proteção das tomadas”. |
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No dormitório da bebê, a arquiteta Patricia Miranda certificou-se
de que todos os elementos estavam devidamente qualificados para a seguridade.
Além do tradicional uso de formas arredondadas no berço, ela também investiu
no uso de formas geométricas ortogonais no ambiente, como a régua de parede
que, mais para frente acompanhará a evolução do seu crescimento. Para uma
maior comodidade e supervisão, uma babá eletrônica foi instalada acima do
berço | Produção: Debbie Apsan | Foto: Cacá Bratke |
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Exagerar na quantidade de móveis: Segundo
Patricia, o amor que não cabe no peito move os pais na tentação de comprar
todos os móveis e acessórios disponíveis para o quarto do bebê. No entanto, o
excesso torna o ambiente com a sensação de abarrotado e impedindo os
movimentos. “Gosto sempre
de priorizar a decisão pelos itens essenciais e evitar a sobrecarga. É muito
comum que, ao comprar em demasia, pouco tempo depois, mamães e papais
comprovem a irrelevância daquilo que julgaram essenciais”,
afirma. |
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A arquiteta Patricia Miranda defende
que um quartinho mais livre deve ser uma característica almejada pelos pais
durante a elaboração do projeto. Nesse quartinho, a disposição da cômoda,
poltrona de amamentação e berço resultaram em um miolo central que
descomplica o ir e vir para os cuidados recentes com a bebê. Para tornar essa
área mais gostosa, um tapete de formato orgânico com desenho geométrico |
Produção: Debbie Apsan | Foto: Cacá Bratke |
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Prateleiras esquecidas: A instalação
nas paredes torna a dinâmica dos cuidados muito funcional, além de
enriquecedor para o desenvolvimento da criança durante suas fases de
crescimento. |
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Com sua multifuncionalidade, as
prateleiras são bem-vindas para receber os itens para o cuidado infantil, bem
como para estimular o seu desenvolvimento. No projeto realizado pela arquiteta Patricia Miranda,
as prateleiras que percorrem desde a altura próxima ao rodapé, subindo por
toda parede, dispõe de livros e brinquedos. Facilitar o acesso é um estímulo
à exploração da leitura, o desenvolvimento motor, a organização e a criação
de um ambiente acolhedor | Produção: Debbie Apsan | Foto: Cacá Bratke |
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Má iluminação: Um projeto
luminotécnico inadequado afeta desde a qualidade do sono do bebê, bem como a
realização das atividades diárias. “Sempre
procuro elaborar uma combinação de luzes suaves para atender as diferentes
necessidades. As fontes mais brilhantes e diretas causam desconforto aos
pequenos”, orienta Patricia. |
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Para os momentos de amamentação –
principalmente durante as madrugadas –, a arquiteta Patricia Miranda dispôs
dois pendentes com iluminação mais leve e regulagem de intensidade. Com esse
recurso, a mamãe pode escolher a melhor luz para ela e a criança | Produção:
Debbie Apsan | Foto: Cacá Bratke |
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Falta de organização e armazenamento suficiente: Na rotina de
uma criança em seus primeiros meses de vida, a organização é elevada a um
grau superior de importância. Sem espaço suficiente para acomodar as
roupinhas, fraldas e outros itens essenciais, o quarto pode se tornar
desorganizado rapidamente. “Durante
a realização do projeto, nosso olhar precisa contribuir para selecionar o
mobiliário que ajudará, efetivamente, a deixar o quartinho sempre em ordem”,
diz a arquiteta. |
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Em outro dormitório também planejado
pela arquiteta
Patricia Miranda, ela trabalhou com a instalação de um
guarda-roupa, além da inclusão de uma cômoda, que já pertencia à família, e
que também faz as vezes de trocador em sua base. Os ganchos desenhados por
Fernando Jaeger agregam praticidade e um toque de charme no ambiente |
Produção: Debbie Apsan | Foto: Cacá Bratke |
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Escolha inadequada de cores e disposição do mobiliário: As cores e a decoração do quarto afetam diretamente no humor e o
sono do bebê. A arquiteta recomenda, para não sofrer com esses problemas, que
sejam evitadas cores muito vibrantes ou escuras. No entanto, a utilização de
cores mais intensas não está proibida, desde que a parcimônia na sua utilização
resulte em uma atmosfera mais alegre. “O
caminho é buscar por uma paleta mais suave e relaxante”, relata a
profissional. No décor,
Patricia sugere que as disposições dos móveis sejam dispostas de forma a
contribuir para as atividades diárias. “Os móveis são projetados com o
objetivo de simplificar o dia a dia dos pais, oferecendo praticidade,
conforto, durabilidade e facilidade de uso e limpeza”, explica. |
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Com a vivacidade do amarelo, a cor se
fez presente em detalhes do tapete e as almofadas da cama de apoio para a
mamãe, que pode ficar mais perto da criança que dorme no berço à frente |
Produção: Debbie Apsan | Foto: Cacá Bratke |
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Não planejar para o futuro: Por fim, ela
revela ser comum o fato de que o bebê crescerá muito rapidamente e suas
necessidades mudarão. Assim, o planejamento do quarto precisa levar em
consideração a chegada de suas próximas etapas por meio da decisão por móveis
ajustáveis e uma decoração que possa ser adaptada à medida que o bebê se
desenvolve. “A prevenção desses erros auxilia no desejo de criar um ambiente
seguro, funcional e acolhedor para o bebê, atendendo às suas necessidades”, finaliza a arquiteta Patricia
Miranda. |
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Sobre Raízes Arquitetos Da
arquitetura, a profissional Patrícia Miranda traz o conhecimento de
escritórios de diferentes portes, construtoras, canteiro de obras e
desenvolvimento de projetos – desde a aprovação até o detalhamento executivo,
com coordenação, verificação e compatibilização. Do design, traz o
desenvolvimento de móveis e objetos, exclusivos ou de produção
seriada. "Cuidamos de arquitetura e design, campos que tratam do
homem, além dos cheios e vazios à sua volta. Unimos conhecimento técnico e
sensibilidade poética”, enfatiza. @raizesarquitetos (11) 99371-2317 |
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