Packseven desenvolve técnica para reutilização de tubetes
A P7 conseguiu modificar o formato dos tubetes
com um espessamento do PVC, permitindo que o produto seja enviado seis vezes
entre as unidades de Mogi Guaçu e Manaus
A Packseven, uma das maiores empresas
brasileiras do setor de filmes flexíveis, promove a logística reversa em sua
produção para incentivar a economia circular dentro da própria indústria. A
empresa aproveita o que é possível com a criação de materiais ou faz a
destinação adequada, para que possa ser transformado e empregado em outros
segmentos. Um exemplo é o tubete de PVC utilizado nas bobinas dos filmes.
Os tubetes são indispensáveis nas
fábricas da companhia e, antes da nova prática, eram descartados após o
transporte dos produtos. Após a realização de pesquisas e testes, a empresa
modificou o formato com um espessamento do PVC, tornando-o mais resistente e,
assim, possibilitando sua reutilização. “Com a implementação dessa iniciativa
utilizamos o mesmo tubo até seis vezes, ou seja, além de ser economicamente
mais proveitoso, diminuímos consideravelmente a quantidade de resíduos
gerados”, explica Kleber Avila, CEO da Packseven.
O trabalho desenvolvido com os tubetes
está entre as iniciativas sustentáveis da empresa, que promove a economia
circular em todas as etapas de produção. “Aqui na Packseven temos uma grande
preocupação em cuidar de todos os processos e em como podemos evoluir
constantemente em cada um deles, da tecnologia no desenvolvimento de novas
formulações, que investem na capacidade de reciclagem do plástico e de sua
transformação, ao reaproveitamento de materiais”, afirma Kléber.
No caso do tubete de PVC, o
reaproveitamento é feito entre as fábricas de Mogi Guaçu (SP) e Manaus (AM),
com o transporte do filme Shrink. “O tubo anterior suportava apenas um único
percurso, enquanto a nova versão faz a mesma viagem ao menos seis vezes, indo e
vindo entre as unidades com a mesma qualidade”, acrescenta.
Outras iniciativas
O reaproveitamento de pallets também faz
parte das iniciativas sustentáveis da empresa. Mensalmente, chegam à Mogi Guaçu
vindos de Manaus como suporte para o filme Shrink. “Investimos em uma máquina
para desmontar os pallets e adequá-los, assim podemos reutilizar 100% da
madeira na montagem com as dimensões necessárias para outras necessidades, como
suporte para o filme Stretch, por exemplo, evitando o desperdício e a geração
de resíduo”, exemplifica Kleber.
A economia circular surgiu em 1989, na
Inglaterra, a partir da publicação de um artigo assinado pelos economistas e
ambientalistas britânicos David Pearce e Kerry Turner, e propõe que os
empreendimentos otimizem os processos de fabricação. No Brasil, 70% das
empresas não adotam - e não conhecem - o conceito, segundo a CNI
(Confederação Nacional da Indústria). “A sustentabilidade dentro de uma
indústria é um processo contínuo e de aprimoramento permanente. É preciso a
união de iniciativas privadas, públicas e a mobilização de todos os envolvidos
na cadeia de consumo para que não tenhamos desperdício. A educação no descarte,
assim como o reaproveitamento dos materiais, são fundamentais para um futuro
mais sustentável”, avalia.
Sobre a Packseven
A Packseven
está há mais de 25 anos no mercado e é considerada uma das maiores empresas
brasileiras no segmento de embalagens flexíveis, com aplicação para todos os
segmentos da indústria, oferecendo qualidade e segurança na criação de seus
produtos.
Possui unidades fabris nos estados de
São Paulo e Amazonas, onde são adotadas tecnologias de ponta para a fabricação
do filme Strech, em todas as suas versões e termocontrátil (Shrink), lisos ou
impressos de alta qualidade e resistência, o que garante a integridade dos
produtos.
Evidenciando a sustentabilidade, a Packseven trabalha com o ideal de reciclagem ECO circular, no qual utiliza e reutiliza o plástico de maneira inteligente em todos os processos. A empresa possui selo de qualidade pela certificação ISO 9001, além de aplicar, constantemente, rigorosos testes, que garantem as melhores entregas aos clientes.
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