Cultura quadruplicou de tamanho no bioma Amazônia sem deixar a sustentabilidade para depois, revela Serasa Experian
Expansão total foi de 4,96
milhões de hectares, sendo 96,2% (4,77 Mha) sem provocar novos desmatamentos,
ou seja, em conformidade com as regras da Moratória da Soja |
São
Paulo 31 de julho de 2023 – No mês em que a Moratória da
Soja completa 17 anos, a Serasa Experian revela, por meio do relatório feito
pela Agrosatélite, empresa recém adquirida, como o acordo foi um passo
importante capaz de auxiliar a criação de um ecossistema econômico mais sustentável
sem prejudicar o desenvolvimento e a expansão do plantio do grão no
país. Os
dados indicam que desde o novo marco, assinado em 22 de julho de 2008, a área
de soja quadruplicou no bioma Amazônia, passando de 1,64 Mha na safra de
2007/08 (anterior à Moratória) para 6,60 Mha em 2021/22. Um crescimento de
4,96 Mha, dos quais 4,77 Mha (96,2%) expandiu sem desmatamento ocupando
majoritariamente áreas de pastagens pouco intensificadas. Informações muito
relevantes para a produção sustentável da soja e que só foram alcançados
porque, em 2006, quando a
Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais
(ABIOVE) e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), se
comprometeram a não comercializar Soja proveniente de novos desmatamentos
dentro do bioma Amazônia. Segundo
o diretor de novos negócios da Serasa Experian, Joel Risso, os dados
coletados via satélite comprovam que a Moratória da Soja tem sido
bem-sucedida. “Quando pensamos na relação da redução do desmatamento
associado a uma cadeia produtiva tão relevante no país, a existência de
análises que deixem claro sua eficácia é fundamental. Por isso, temos
observado de perto durante os anos e identificamos resultados positivos”. Joel
também explica que, “no início havia uma desconfiança do setor produtivo de
que a Moratória poderia impedir a avanço da soja neste bioma. No entanto, 15
anos depois da implementação do novo marco da Moratória (22 de julho de
2008), percebermos, por meio do monitoramento por imagens de satélites, que o
segmento registrou um avanço significativo conciliando a preservação
ambiental com o desenvolvimento econômico da principal commodity do Agro
Brasileiro na Amazônia. Além disso, o monitoramento via satélite, utilizado
para comprovar resultados ambientais, é capaz de fortificar as relações de
exportação do país, já que os compromissos ESG viraram critérios fundamentais
para o sucesso da comercialização internacional”. Monitoramento
via satélite é peça-chave para o agronegócio Além de
poder comprovar situações socioambientais de produtores e propriedades
rurais, qualificando perfis e democratizando o acesso ao crédito, como é
realizado no Score ESG da Serasa Experian, por exemplo, a utilização de
imagens capturadas via satélite é capaz de monitorar e comprovar a eficácia
de ações e marcos regulatórios de mercado, como é o caso da Moratória da Soja,
ao longo do tempo. “Nos
últimos anos, com a maior disponibilidade de imagens de satélite de
observação da Terra, houve um enorme ganho de informações extraídas dessas
imagens sobre as diferentes culturas agrícolas, as regiões de cultivo e o
impacto na mudança de uso da terra visando comprovar a situação ambiental de
cada hectare cultivado. Este avanço, tanto tecnológico quanto estratégico,
não apenas eleva a Serasa Experian a uma posição de autoridade em
sensoriamento remoto, como também reforça seu compromisso com a
sustentabilidade e com a promoção de práticas mais responsáveis no
agronegócio”, finaliza Joel Risso. |
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