Recorde no endividamento: especialista aponta 7 motivos para explicar a perda de controle das próprias dívidas
No último ano, o Brasil bateu recorde de inadimplentes. Governo federal lançou programa para ajudar na situação e pode alcançar até 70 milhões de pessoas
No
Brasil, estima-se que o número de endividados tenha batido recorde no último
ano. Dados da PEIC, Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor,
apontam que os dois indicadores alcançaram seus maiores níveis. Esse foi o
ponto de partida para que o governo federal tenha lançado, na última semana, o
programa “Desenrola”, que tem o objetivo de possibilitar a renegociação de
dívidas e pode beneficiar até 70 milhões de brasileiros.
Mas
diante de uma situação tão alarmante, o que explicaria tanto endividamento? Por
que as pessoas, a cada dia que passa, se endividam mais? Conversamos com a
mentora high performance para empresários Carina Costa, que apontou sete
motivos capazes de explicar a má gestão do próprio dinheiro (ou da falta dele).
“O
endividamento é um problema comum que afeta milhões de pessoas não só no
Brasil, mas em todo o mundo. Existem diversos motivos que levam ao
endividamento, e é importante entender essas causas para encontrar soluções
eficazes”, diz.
1.
Desemprego ou redução de renda
Perder
o emprego ou ter uma redução significativa na renda pode causar sérios
problemas financeiros e, em muitos casos, é exatamente o que acontece,
principalmente depois da pandemia de covid-19. A falta de um fluxo de caixa
estável torna difícil honrar os compromissos financeiros, levando ao
endividamento.
2.
Má gestão financeira
Carina
aponta que a falta de habilidades de gestão financeira é uma das principais
razões para o endividamento. Muitas pessoas não têm um planejamento adequado,
não controlam seus gastos, não economizam e acabam gastando mais do que ganham.
Isso leva ao acúmulo de dívidas e dificuldades financeiras.
3.
Uso excessivo de cartões de crédito
O
uso irresponsável de cartões de crédito é um fator significativo no
endividamento. A falta de controle nos gastos, juntamente com altas taxas de
juros, pode levar a um ciclo vicioso de dívidas crescentes.
4.
Influência do consumismo
A
pressão social e a cultura do consumismo podem levar as pessoas a gastarem além
de suas possibilidades. A busca por status, aquisição de bens materiais e a
necessidade de acompanhar as tendências podem ser um péssimo negócio.
5.
Despesas médicas imprevistas
Problemas
de saúde podem surgir de forma inesperada e gerar altos custos médicos. Sem uma
reserva financeira adequada ou um plano de saúde, o custo com despesas médicas
pode ficar maior do que o esperado.
6.
Emergências financeiras
Situações
de emergência, como reparos inesperados em casa, problemas no carro ou
desastres naturais, podem exigir despesas imediatas e significativas. Se as
pessoas não tiverem uma reserva de emergência, podem recorrer a empréstimos ou
cartões de crédito para lidar com essas situações, o que não é o ideal, visto
que irá criar ou aumentar uma dívida.
7.
Falta de educação e consciência financeira
No
último item da lista, a especialista aponta que a falta de conhecimento sobre
finanças pessoais, investimentos e dívidas pode levar ao endividamento. Sem as
habilidades e o conhecimento necessários para gerenciar as finanças de forma
eficaz, as pessoas estão mais propensas a entrar em dívidas.
Carina
ainda aponta que é importante reconhecer cada um desses motivos para que seja possível
buscar maneiras de evitá-los ou superá-los. Experiente, a especialista está
prestes a lançar um livro, de título “O despertar do coma financeiro: Vencendo
o Fracasso para alcançar o verdadeiro sucesso”, que conta relatos verdadeiros
sobre alguém que vivenciou a mesma situação de endividamento e conseguiu
superar.
No
livro, a autora relata a sua própria história e fornece um guia prático para
ajudar os leitores a enfrentarem suas próprias crises financeiras. Em quase 230
páginas, ela explora estratégias eficazes para sair das dívidas, recuperar o
controle financeiro e desenvolver uma mentalidade próspera e empreendedora,
além de compartilhar ferramentas e recursos valiosos para ajudar os leitores a
reconstruírem suas vidas e alcançarem a independência financeira.
Foto Divulgação
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