Startup revoluciona mercado jurídico com tecnologia própria de RPA, reduzindo prazos de conclusão em até 80%
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Imagine um robô capaz de dobrar uma equipe na rotina de produtividade, automatizando tarefas repetitivas e rotineiras, reduzindo para 6 horas demandas que normalmente levariam um mês para serem concluídas. A Mark, startup de tecnologia, desenvolveu, recentemente, sua própria plataforma para RPAs - Automação Robótica de Processos (do inglês, Robotic Process Automation), possibilitando que a hipótese se torne realidade.
O programa surgiu a partir de uma demanda de um cliente e entrou para o portfólio de soluções oferecido pela startup. De acordo com o sócio-fundador da Mark, Rômulo Raffin, “o diferencial do RPA da Mark é conseguir atuar de ponta a ponta na rotina do escritório, da coleta e organização de dados até a classificação e montagem de processos”. A expectativa da empresa é atingir 80 escritórios até o final de 2023 e alcançar 400 bancas jurídicas até o final de 2024”.
O cliente em questão era um escritório de direito regulatório formado por seis advogados que precisava comprometer metade da equipe durante um mês para preparar a documentação para recurso a cada lote de decisões da agência reguladora. “Com a implementação do robô, todos os procedimentos burocráticos da empresa passaram a ser automatizados. Conforme nos relataram, o ambiente de trabalho é agora um lugar onde as pessoas se sentem mais produtivas. Além disso, a margem de lucro aumentou, possibilitando atender mais clientes ao mesmo tempo e oferecer prazos menores”, relata Raffin.
O uso do RPA na área jurídica ainda é relativamente novo, mas tem ganhado espaço nos últimos anos. Isso porque é a ferramenta mais eficaz para automatizar tarefas repetitivas e rotineiras, como o preenchimento de formulários, coleta de documentos e a extração de informações de processos judiciais.
Outra vantagem é a redução de erros. Como os softwares são programados para seguir regras e executar tarefas de forma padronizada, há uma diminuição na ocorrência de erros humanos. Isso é especialmente importante em processos que envolvem grandes quantidades de informações, como causas coletivas.
Além disso, para Raffin, o robô também contribui para a valorização dos recursos humanos dos escritórios. “O RPA não substitui o trabalho humano na área jurídica, pelo contrário. Como foi percebido pelo nosso cliente, os profissionais estão mais satisfeitos por poderem focar em suas demandas, potencializando seu desenvolvimento profissional”, finaliza o sócio da Mark.
Sobre a Mark
Fundada em 2019 pela sócia Fernanda Fernandes e pelo sócio Rômulo Raffin, a Mark é uma startup que atua com modelo de SaaS (Software as a Service) para entregar soluções que unificam a operação da empresa como criação de e-commerce, sites, redes sociais, ferramentas de automação e assinaturas digitais. Com clientes em todos os estados brasileiros, a startup já validou sua operação e está em fase de tração. Além disso, é uma empresa parceira da Amazon Web Services, provedora de serviços homologada pelo RegistroBR. Integra o Microsoft for Startups, Sebrae Scale, Programa Ebulição do Instituto Caldeira, InovAtiva e o Startup in Lab do Fecomércio.
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