Rede de Educação Santa Marcelina impulsiona inovação com projeto de intercâmbio pedagógico
- Com seis
diferentes destinos, entre a Europa e as Américas, iniciativa intitulada “Santa
Trip” tem como objetivo apoiar o processo de transformação e desenvolvimento
pessoal dos educadores para atuar de acordo com as tendências globais de
educação
- Projeto
conta com a participação de 28 educadores da instituição, incluindo
professores, coordenadores e diretores pedagógicos
Com o
propósito de apoiar o
processo de transformação e desenvolvimento pessoal dos educadores e para atuar de acordo com as principais
tendências globais do setor educacional, a Rede de Educação Santa Marcelina, instituição que alia a tradição de gerações à
inovação presente em uma proposta sociointeracionista, acaba
de lançar o projeto “Santa
Trip", que consiste na promoção de um intercâmbio pedagógico a educadores
da instituição, abrangendo seis destinos localizados na Europa e nas
Américas, entre eles Espanha, Itália, Finlândia, Argentina, Colômbia e também
Estados Unidos.
A
iniciativa conta com a participação de 28 educadores da instituição, incluindo
professores, coordenadores e diretores pedagógicos de todas as unidades da
Rede. As primeiras viagens foram realizadas entre 13 e 17 de fevereiro, 31 de
março a 9 de abril, 20 a 23 de abril e 3 a 7 de julho, enquanto as próximas estão agendadas para ocorrer de 27 de agosto até
2 de setembro e de 8 a 17 de outubro.
De acordo
com a gestora pedagógica da Rede de Educação Santa Marcelina, Rita Rangel, o projeto
visa acompanhar as práticas pedagógicas inovadoras
aplicadas em diversas localidades e que se conectam com as escolhas pedagógicas
da Rede de Educação Santa Marcelina. "Estamos constantemente
atentos às oportunidades educacionais. A partir disto, o Santa Trip foi
desenvolvido para estabelecer uma conexão entre nossas práticas e as
experiências bem-sucedidas ao redor do mundo, promovendo a aprendizagem
colaborativa e o enriquecimento pessoal e cultural de nossos educadores. A Rede
busca a coerência em suas ações e, por isso, não poderia cobrar dos educadores
que estejam atualizados e preparados para as mudanças educacionais sem oferecer
formação continuada ", explica.
Rita conta
ainda que o projeto foi idealizado em 2019, após uma experiência altamente
produtiva, em que três educadoras do Santa Marcelina participaram de uma
formação no Município de Reggio Emilia, na Itália. “Com o sucesso da ação
enxergamos a necessidade de expandi-la para toda Rede. As visitas e formações
selecionadas ocorreram e continuarão a ocorrer em ambientes reconhecidos pela
inovação educacional e todos os destinos escolhidos oferecem experiências
bem-sucedidas com foco na Educação Básica”, pontua.
Santa Trip
na prática
Durante as
viagens, os educadores contam com um planejamento estratégico de visitas e
formações em cada um dos países. Na Itália, são realizadas visitas às escolas
da infância no Município de Reggio Emilia, além de formações no Centro
Internacional Loris Malaguzzi. Na Argentina, os participantes tem a
oportunidade de conhecer o Colégio Aletheia, que também se inspira nas escolas
infantis da cidade italiana. Já na Finlândia, são exploradas a aprendizagem por
projetos, alfabetização construtivista e metodologias ativas.
Na
Espanha, a ênfase está na organização curricular, aprendizagem por projetos e
experiências de aprendizagem mediadas por tecnologia. E, por fim, na Colômbia,
é realizada a visita a uma das escolas mais inovadoras da América Latina, o
Colégio Fontán, uma organização privada que se destaca pela abordagem
autodidática.
O impacto
do projeto para o desenvolvimento da Rede de Educação Santa Marcelina
Segundo Rita, o projeto
contribui expressivamente para ampliar a confiança e acelerar o processo de
mudança, características essenciais para uma educação significativa para os
estudantes e educadores, bem como para a sociedade. “As experiências
vivenciadas dialogam com práticas já implementadas pelo Santa Marcelina. A
partir disto, o que queremos é refiná-las e construir uma educação integral,
que associe valores humanos, cristãos e a aprendizagem não somente de conteúdos
didatizados pela escola, mas também com engajamento social e mudança pessoal”,
acrescenta.
A gestora pedagógica explica
ainda que o Santa Trip é uma oportunidade de
valorizar os profissionais que estão abertos às necessidades de mudança e que
impulsionam a inovação na Rede. “São profissionais, professores,
coordenadores e diretores comprometidos com a inovação no Santa Marcelina,
demonstrando a capacidade de aplicar o que aprenderam e compartilhar
conhecimentos com seus colegas”, completa.
Contato direto com práticas pedagógicas inovadoras
Entre as participantes do
projeto, a coordenadora pedagógica da Educação Infantil na Unidade
Botucatu, Michele
Domingues Figueira, destaca que o Santa Trip permite entrar em contato com
práticas pedagógicas inovadoras em âmbito global e possibilita a ampliação do
diálogo com práticas já implementadas pelo Santa Marcelina. "A
oportunidade de ver e vivenciar a organização e a rotina de trabalho nas
Escolas da Infância, em Reggio Emilia, confirma o que nossa experiência sobre
essa abordagem deixa claro: a curiosidade natural das crianças e a motivação
que possuem em explorar o mundo ao seu redor, utilizando as múltiplas
linguagens. Foi uma experiência que acrescentou muito no trabalho que
desenvolvemos com as crianças em nosso colégio”, comenta.
A professora do Ensino
Fundamental I na Unidade
de Piraí do Sul, Lavinia King, que também participou do projeto e
viajou para a Finlândia, conta que o projeto possibilitou ampliar sua visão sobre
os métodos de aprendizagem e aprofundar seu conhecimento como educadora.
"Ter a oportunidade de conhecer outro país, outra cultura e métodos de
ensino me mostraram todas as formas que a educação pode chegar às crianças e de
como a educação pode transformar o mundo. A estrutura, a cultura, as
metodologias e a forma como a Finlândia respeita a educação e os professores
foi o que mais me chamou a atenção”, resume.
Além disso, conhecer o Colégio
Aletheia, uma comunidade dedicada à aprendizagem e transformação contínuas,
também foi um grande diferencial do projeto de intercâmbio, segundo a
coordenadora pedagógica do 1º ano do Fundamental I da Unidade do Rio de Janeiro, Fernanda da
Silveira. "Nossa experiência nesta imersão pedagógica foi enriquecedora,
permitindo-nos interagir com outros educadores, participar de novas formações e
adquirir novos conhecimentos de forma colaborativa”, finaliza.
Sobre o colégio
Santa Marcelina
O Instituto
Internacional das Irmãs de Santa Marcelina foi fundado em 1838 por Monsenhor
Luigi Biraghi, com o auxílio de Marina Videmari, em Milão, na Itália. Dedicada
à educação, à saúde e à assistência social, a Congregação difundiu-se
globalmente a partir da instituição de colégios, hospitais e obras
sociais.
Atualmente, presente em 8 países, espalhados por 3 continentes, e em 17 municípios e 9 estados brasileiros, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Tocantins, o Instituto segue com a missão de levar adiante, com empenho e entusiasmo, a educação, a formação, a cura e a construção do ser humano íntegro e da sociedade. Tudo isto alinhado à uma metodologia inovadora de aprendizagem, alinhada às principais tendências do mercado educacional.
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