Modernização de aplicações e equipes: a chave para gerar eficiência aos negócios
Por
Cleyton Leal
Até
meados de 2022, especificamente por conta do advento da pandemia, foi possível
observar um grande movimento das empresas relacionado ao investimento em
tecnologia, que se tornou mandatório para a sobrevivência no mercado. Para se
ter uma ideia, os resultados medidos na 33ª edição da Pesquisa Anual sobre o
Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas, comprovam uma antecipação do processo
de Transformação Digital
e Uso da TI nas companhias de 1 a 4 anos.
Porém,
esta não é mais a realidade do momento, uma vez que as organizações passaram a
pensar mais em inovação à luz de seu ROI (Retorno Sobre o Investimento),
apostando em projetos que de fato gerem eficiência, ou seja, redução de custos
e aumento de produtividade.
Neste
sentido, o interesse em maior eficiência operacional foi um dos tópicos
detectados na pesquisa IT Trends Snapshopt 2023, da Logicalis, realizada com
123 executivos no Brasil, indicando que 54% dos respondentes apontaram o tema
como líder entre as prioridades de negócios. Mas como investir em projetos que
tragam eficiência? A resposta está nos workloads modernos, que vão muito além
da modernização de aplicações.
O
desafio das aplicações legadas
A
grande tendência do momento está no investimento em projetos de automação e
dados. No entanto, para tê-los, é necessário contar com uma infraestrutura
adequada, e isto implica nas aplicações.
Quando
um ambiente conta com aplicações antigas, há problemáticas constantes
relacionadas a integrações de dados, pois não é possível utilizá-los para
otimizar a tomada de decisão. Além disso, aplicações obsoletas tendem a contar
com manutenções mais difíceis, demandando muito mais esforço. Desta forma, as
empresas perdem tempo requerendo muita infraestrutura para suportar ambientes
diferentes, o que exige equipes maiores e, consequentemente, aumenta os gastos.
Por
outro lado, quando uma empresa conta com aplicações modernas, passa a
automatizar todo esse processo, além de garantir maior nível de integração.
Portanto, modernizar as aplicações significa gerenciá-las de forma inteligente,
contar com excelente telemetria, maior monitoramento e, ainda, recuperação de
desastres facilitada.
Aplicações
ágeis necessitam de equipes ágeis
Atualmente,
não basta contar apenas com aplicações modernas. É preciso transformar a
maneira em que as empresas gerenciam as entregas, operando de forma ágil. A
partir disso, passa a ser necessário investir na capacitação dos times para que
tenham o conhecimento técnico e funcional dos modelos ágeis, que se caracteriza
por uma operação mais leve, autônoma, eficiente e madura.
Logo,
as companhias precisam também modernizar os seus times, transformando a sua
cultura por meio de uma estratégia efetiva a fim de potencializar todos os
benefícios que a tecnologia pode promover.
ROI
x Modernização de aplicações
Antes
de mais nada, é preciso refletir se a modernização vale a pena para o negócio,
do ponto de vista de custos, eficiência, bem como da complexidade para mantê-la
e dos riscos durante a jornada. Daí a importância de contar com parceiros que entendam o que faz sentido
modernizar, analisando, por meio de um assessment, e acessando todas as
aplicações para avaliar o valor que será agregado ao negócio e a condição
técnica, para então sugerir a estratégia correta para a aplicação.
Geralmente,
modernizar as aplicações requer um alto investimento. Contudo, a longo prazo,
traz retorno sobre ele, uma vez que ao implementá-la, é possível reduzir os
custos (porque os testes são automatizados) e estabelecer uma esteira de
desenvolvimento ágil, aumentando a excelência operacional e a produtividade do
time.
Além
disso, o fato de reduzir os riscos por meio da modernização, ganhar maior
rapidez, qualidade e flexibilidade, transforma o negócio, favorecendo o
lançamento de novas funcionalidades e, possivelmente, aumento de receita e
lucro. Entendendo esses conceitos, moderniza quem realmente quer investir na
experiência do cliente e gerar competitividade.
Cleyton Leal é Líder de Serviços de Aplicativos da SoftwareOne, provedora global e líder em soluções de ponta-a-ponta para softwares e tecnologia de nuvem.
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