XX Fórum de Meio Ambiente da Zona Oeste debateu ações da Iguá
Na pauta, emissário submarino, coletor da Dulcídio Cardoso e dragagem das lagoas da Barra e Jacarepaguá
O XX Fórum de Meio Ambiente da Zona Oeste,
realizado por HotéisRIO (Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município) e ACIR
(Associação Comercial e Industrial da Região do Recreio e Vargens), debateu
nesta quarta-feira, dia 25, no eSuites Hotel Recreio Shopping, o Cronograma de
Obras e Ações Integradas da Iguá (Companhia de Abastecimento de Água e
Esgotamento Sanitário). Entre os temas abordados estiveram as reformas das
elevatórias, emissário submarino, coletor da Dulcídio Cardoso, Parada do Guandu
e Projetos de dragagem do Complexo Lagunar e dos coletores de tempo seco.
Estiveram presentes o subprefeito da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes
e Vargens, Raphael Lima, e o presidente da Câmara de Vereadores do Rio de
Janeiro, Carlo Caiado, entre outros.
Na abertura, o diretor da Acir, Marco Paes,
destacou que as ações da Iguá são fundamentais para o desenvolvimento próspero
da região da Zona Oeste. A dragagem no Complexo Lagunar da Barra e de
Jacarepaguá, por exemplo, beneficiará as Lagoas da Tijuca, de Jacarepaguá, do
Camorim e de Marapendi, assim como do Canal da Joatinga. “Além de benefícios
para o meio ambiente, a melhora estimulará o potencial das lagoas, que se
tornarão um novo atrativo do Rio de Janeiro. A região da Zona Oeste é um dos
principais locais de desenvolvimento da cidade. Um local privilegiado pela
natureza, com paisagem marcada por belas lagoas. Por isso, temos a obrigação de
garantir que o crescimento aconteça de forma planejada e sustentável digo
sustentável. Afinal, é viável conjugar crescimento econômico com preservação do
meio ambiente. E é esse tipo de desenvolvimento responsável que queremos para a
nossa região”.
O subprefeito da Barra da Tijuca, Recreio dos
Bandeirantes e Vargens, Raphael Lima, falou das ações da prefeitura, como a
dragagem do Rio Morto, obra orçada em R$ 6 milhões. Segundo ele, a conservação do
meio ambiente é um trabalho contínuo e que deve conter ações antecipadas. “Por
exemplo, já estamos nos preparando para o verão, por meio da limpeza de ralos e
valetas. Hoje mesmo estivemos no Terreirão, em função de obras de dragagem no
local”. O presidente da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Carlo
Caiado, concordou com Lima. “É a união de esforços entre os diversos órgãos da
administração pública e a sociedade civil que trarão resultados. Hoje mesmo
estive com o subprefeito nessa visita que ele fez ao Terreirão”, afirmou.
Em um painel único, o diretor-geral da Iguá no Rio
de Janeiro, Eduardo Dantas, apresentou as ações da empresa, que atende R$ 1,2
milhão de pessoas no Rio de Janeiro, além dos municípios de Miguel Pereira e
Paty do Alferes. “Assumimos há pouco mais de um ano e antes tivemos que cuidar
da segurança operacional da empresa. Um exemplo é o aumento de 30% no
tratamento do esgoto, que foi provocada por uma melhor captação. Nos próximos
meses vamos avançar ainda mais”.
Já o coordenador de Engenharia da Iguá, Gabriel Taubman, ressaltou o trabalho de recuperação do Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, que envolve investimentos de R$ 250 milhões e 150 colaboradores. “Quando terminarmos as lagoas ficarão muito mais limpas, haverá mais oxigênio e as condições de vida da fauna melhorarão muito. Já fizemos o plantio de 20 mil mudas”. No caso da recuperação do coletor da Dulcídio Cardoso, Taubman disse que a obra consiste na reforma de tubulações de 1,9 Km de extensão, que atendem 215 mil habitantes. “É muito importante, pois evitará a infiltração em lençóis freáticos. Vamos entregar para a população em fevereiro de 2024”.
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