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Processo Produtivo Básico vira peça-chave para o avanço industrial e de cidades brasileiras

Iniciativa possibilita que companhias invistam mais m Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), geração de emprego e qualificação de mão de obra.

Uma das medidas impostas pela Lei de Informática, o PPB – Processo Produtivo Básico – vem sendo considerado uma das ferramentas mais eficazes para ajudar a tornar as indústrias brasileiras cada vez mais competitivas. No entanto, a estratégia tem contribuído, também e de forma significativa, para o desenvolvimento urbano de diversos municípios.

De acordo com a CEO da Fibracem, companhia 100% brasileira especializada no mercado de comunicação óptica, Carina Bitencourt, a iniciativa [o PPB] proporciona um impacto significativo em cidades consideradas polos industriais, pois oferece inúmeras probabilidades para uma produção local cada vez mais intensa em regiões estratégicas.

“Isso contribui, de certa forma, para um crescimento econômico local evidente com um impulsionamento cada vez mais frequente em aspectos cruciais como a geração de empregos”, analisa a executiva.

O PPB é uma medida utilizada para determinar a quantidade mínima de componentes nacionais que um produto deve conter para ser considerado nacional. Essa política é aplicada tradicionalmente em setores industriais estratégicos para incentivar a produção local e o desenvolvimento tecnológico.

Segundo ela, só na Fibracem, levando em consideração a unidade fabril e o centro de distribuição, ambos localizados em Pinhais, o percentual atual de colaboradores que são residentes no município e região está em aproximadamente 46%, com expectativa que a quantidade cresça ainda mais neste ano.

Fomento do mercado nacional

Ainda para a CEO, ao focar em produtos incentivados, as empresas são motivadas a direcionar recursos para setores ligados à inovação, o que consequentemente contribui para o desenvolvimento de soluções e produtos cada vez mais avançadas e assertivas para os clientes.

Atualmente empregamos engenharia local no desenvolvimento tecnológico e nos processos relacionados, contribuindo categoricamente para o crescimento e fortalecimento da comunidade aonde estamos.”, analisa a executiva. “Hoje, por exemplo, cerca de 85% dos produtos que são pensados, produzidos, comercializados e distribuídos pela Fibracem fazem parte desse importante plano de incentivo”, acrescenta.

Qualificação de mão de obra: um reflexo positivo do PPB

A CEO da Fibracem enfatiza que investir em capacitação e treinamento de pessoal pode resultar em diversos benefícios para os trabalhadores. As vantagens vão desde a melhoria das condições de trabalho até uma remuneração mais atrativa, além de contribuir para uma competição mais acirrada pela mão de obra qualificada.

Ela ressalta que a lei da informática, que inclui medidas do PPB, requer que empresas como a Fibracem sigam algumas diretrizes, entre elas, a certificação ISO 9001 e a implementação de programas de Participação nos Resultados (PPR) ou de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Isso não só ajuda as empresas a atrair e beneficiar a mão de obra qualificada, mas também promove oportunidades como bolsas de estudo, programas de talentos e estágios internamente.

“A promoção de treinamentos constantes – atrelados as metas da ISO 9001 – faz com que os colaboradores tenham a oportunidade de exercerem melhor suas funções, e, com isso, se sobressaindo no setor, além de elevar a performance da organização”, conclui Carina Bitencourt.

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