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Instituto Rosa dos Ventos recebe Moção de Louvor da Câmara Legislativa

O instituto foi reconhecido pelo trabalho desempenhado em prol da preservação dos saberes de matriz africana no DF 

Na noite da segunda-feira (26/11), o Instituto Rosa dos Ventos recebeu a Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), pelo trabalho essencial de preservação das culturas de matriz africana no DF. Outros coletivos, projetos, babalorixás e ialorixás também foram reconhecidos na reunião pública, convocada pelo deputado distrital Fábio Félix. 

A presidenta do instituto, Stéffanie Oliveira, relembrou a trajetória da Rosa dos Ventos, que, desde 2011, pesquisa, difunde, produz, comunica e fomenta manifestações artísticas que carregam a identidade brasileira, sobretudo as de matriz africana. “O reconhecimento da CLDF nos diz que estamos fazendo um bom trabalho. Os saberes das culturas de matriz africana são fundamentais para entendermos de onde viemos e para onde vamos, além de serem instrumentos poderosíssimos contra o racismo”, sublinha a presidenta. 

"Esse momento me deixa muito à vontade na Câmara. Fico muito feliz em estar dialogando e compartilhando com quem deveria estar aqui dentro o tempo todo e falando de um tema que é tão importante, que é os povos de terreiro, além de pensar estratégias para que a gente possa fortalecer esses territórios no DF", enfatizou Fábio Félix. 

Territórios Afro-Candangos 

A reunião pública também foi o pontapé inicial para mais uma iniciativa do Instituto Rosa dos Ventos: o Territórios Afro-Candangos. O projeto reúne 22 territórios de matriz africana que, há décadas sustentam modos de vida, práticas culturais, saberes tradicionais e formas próprias de organização comunitária. 

A iniciativa, que terá a programação completa divulgada em breve, estrutura um ciclo de oficinas, vivências e ações formativas que fortalecem lideranças, ampliam conhecimentos, estimulam intercâmbios e valorizam as práticas que fazem dos terreiros espaços de memória, criação e continuidade.

As atividades, que acontecem no decorrer de 6 meses, abordam temas ligados ao sagrado, às tradições transmitidas entre gerações, às artes e técnicas que fundamentam o cotidiano dos terreiros, às relações com o território e às dinâmicas coletivas que mantêm vivas as culturas de matriz africana. “O projeto tem o intuito de abrir o caminho entre as comunidades de terreiro e a sociedade. São trocas enriquecedoras e que promovem respeito e preservação dos saberes afro-candangos”, diz a presidenta. 

Instituto Rosa dos Ventos 

Instagram:
https://www.instagram.com/rosadosventosinstituto/  e https://www.instagram.com/territoriosafrocandangos/

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