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Saiba como as boas práticas agrícolas são o primeiro passo para a sustentabilidade de propriedades rurais

No momento em que o mundo debate acordo do clima em Marrakesh, é necessário mais conhecimento para produtor rural entender que a sustentabilidade não está distante de seu dia-a-dia 

São Paulo, 24 de novembro de 2016 – Ao pensar em sustentabilidade na agropecuária algumas pessoas pensam apenas em impactos ambientais, como a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs), consumo de energia, de água, entre outros. O que esquecem é que as boas práticas agrícolas – também as sociais e econômicas - são passo fundamental para a sustentabilidade de uma propriedade rural. Para a Fundação Espaço ECO® (FEE®), organização que auxilia produtores rurais e cooperativas para o desenvolvimento sustentável, algumas atitudes simples no dia-a-dia, atreladas a medidas de melhoria contínua, podem fazer a diferença para o sucesso de uma atividade.

Segundo Tiago Egydio, consultor de Conservação Ambiental da Fundação Espaço ECO® (FEE®), alguns produtores já realizam ações para a sustentabilidade mesmo sem ter este conhecimento. “É claro que falar em boas práticas deveria ser o mesmo que uma ação comum a todos, mas a realidade nos mostra como ainda há gargalos que precisam ser solucionados. É necessário mais informação para que o produtor rural entenda que a sustentabilidade está mais perto do que ele imagina e não apenas precisa ser discutida entre autoridades internacionais”, afirma.

A medida que desenvolverem tais práticas continuamente, os produtores rurais terão diversos benefícios, como maior lucratividade, menor consumo de recursos e, consequentemente, menos gastos. Alcançarão ainda diferenciais, como as certificações socioambientais.

Entre as medidas a serem adotadas, está o cuidado com a execução de sua atividade, como melhor preparação de solo, definição da metodologia de plantio ou manejo da cultura que melhor se adequa a realidade da região, entre outros. Além disso, é fundamental mensurar os gastos, por exemplo, com água, energia, uso de insumos e manter os dados atualizados para assim verificar medidas que podem reduzir estes consumos.

Outro ponto fundamental é o respeito às diversas normas, como a ISO 13.968, que rege a destinação de embalagens de defensivos agrícolas, a NR 31 e a legislação ambiental. Estas são algumas das principais exigências, por exemplo, para a obtenção de créditos e requisitos para certificações socioambientais.

“Sejam pequenos, médios ou grandes, os produtores precisam se questionar sobre sua atividade. Ela está gerando lucro e ele consegue se planejar? Estes são alguns pontos que todos precisam pensar para a sobrevivência e melhoria do negócio. Estamos falando de uma lógica de mercado e benefícios para a sociedade, esta é a tendência”, conclui Tiago Egydio.

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