Ar condicionado: vilão ou aliado?
As primeiras semanas de 2017 já mostraram um pouco como serão os dias até o final do verão no Brasil. Algumas regiões registraram termômetros nas máximas, com sensação térmica chegando aos 55 graus – ou mais - em algumas localidades. Com isso, é natural que o ar condicionado seja um companheiro inseparável em muitas casas e muitos escritórios. Mas nem sempre a invenção de Willis Carrier será benéfica para a saúde das pessoas, principalmente em se tratando do grupo dos alérgicos, que não é pequeno. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 35% das pessoas ao redor do mundo já apresentam algum tipo de alergia, percentual que só cresce.
Para o coordenador técnico do Brasil Sem Alergia, o médico Marcello Bossois, o ar condicionado, quando em funcionamento, reduz bastante a umidade e produz um ressecamento do local. “Com um ar mais seco, o ambiente acaba sendo prejudicial para quem sofre de alergia respiratória, provocando rinite, laringite, faringite e até a rinoconjutivite, que é a inflamação dos olhos”, comenta.
Mas os problemas não param nas alergias. Com o passar do tempo e com o uso constante do aparelho, os dutos e as tubulações do ar condicionado acumulam colônias de bactérias e até animais em decomposição, como no caso de insetos, pombos e morcegos. Ao respirar o ar contaminado, as pessoas dão espaço para o surgimento de diversas doenças, principalmente nas vias respiratórias, sobretudo nos pulmões.
Segundo Dr. Bossois, uma das bactérias mais perigosas encontradas nas tubulações é a legionella, que é a causadora de infecções agudas e pneumonia, podendo até levar à morte. O ex-ministro das Comunicações, Sérgio Motta, por exemplo, faleceu por complicações como decorrência desta doença, após contraí-la da tubulação de um ar condicionado central.
A partir do falecimento do ex-ministro, o Ministério da Saúde criou uma portaria que esclarece normas da higienização mensal dos aparelhos de ar. A limpeza deve ser feita com uso de um produto biodegradável notificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
A limpeza não deve se restringir apenas ao filtro do aparelho, de acordo com a alergista Patrícia Schlinkert, mas o ar condicionado deve passar por uma manutenção de 6 em 6 meses. “A sujeira acumulada pode ser bastante prejudicial às pessoas, especialmente aos idosos, que já são mais suscetíveis a infecções respiratórias”, alerta. “A pneumonia atípica, que é silenciosa e não apresenta sintomas, é perigosa e pode levar crianças e idosos a óbito”, completa Dra Schlinkert, que também coordena o projeto social Brasil Sem Alergia.
A solução é simples, segundo os especialistas:
- Procure manter o ar condicionado em uma temperatura amena, evitando deixar o ambiente muito seco;
- Jamais deixe o ar no máximo;
- Faça a limpeza do filtro mensalmente;
- Faça uma manutenção do aparelho a cada seis meses.
Sobre o Brasil Sem Alergia
Com mais de 200 mil atendimentos gratuitos já realizados (superior à população de Resende-RJ), o Brasil Sem Alergia é um projeto social que oferece gratuitamente diversos procedimentos de prevenção, combate e controle de processos alérgicos e de doenças imunológicas. Com três postos na Baixada Fluminense (Duque de Caxias, Xerém e Nova Iguaçu), um na Zona Oeste do Rio (Realengo) e uma quinta unidade na Região dos Lagos (Iguaba Grande), a equipe da ação social oferece, sem qualquer custo, testes alérgicos, atendimento médico, orientação multidisciplinar e exame de espirometria (teste de sopro). O projeto está à disposição de toda a população do Rio de Janeiro de segunda a sábado, com agendamento através do telefone 21 4063-8720 ou através do site www.brasilsemalergia.com.br
Para o coordenador técnico do Brasil Sem Alergia, o médico Marcello Bossois, o ar condicionado, quando em funcionamento, reduz bastante a umidade e produz um ressecamento do local. “Com um ar mais seco, o ambiente acaba sendo prejudicial para quem sofre de alergia respiratória, provocando rinite, laringite, faringite e até a rinoconjutivite, que é a inflamação dos olhos”, comenta.
Mas os problemas não param nas alergias. Com o passar do tempo e com o uso constante do aparelho, os dutos e as tubulações do ar condicionado acumulam colônias de bactérias e até animais em decomposição, como no caso de insetos, pombos e morcegos. Ao respirar o ar contaminado, as pessoas dão espaço para o surgimento de diversas doenças, principalmente nas vias respiratórias, sobretudo nos pulmões.
Segundo Dr. Bossois, uma das bactérias mais perigosas encontradas nas tubulações é a legionella, que é a causadora de infecções agudas e pneumonia, podendo até levar à morte. O ex-ministro das Comunicações, Sérgio Motta, por exemplo, faleceu por complicações como decorrência desta doença, após contraí-la da tubulação de um ar condicionado central.
A partir do falecimento do ex-ministro, o Ministério da Saúde criou uma portaria que esclarece normas da higienização mensal dos aparelhos de ar. A limpeza deve ser feita com uso de um produto biodegradável notificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
A limpeza não deve se restringir apenas ao filtro do aparelho, de acordo com a alergista Patrícia Schlinkert, mas o ar condicionado deve passar por uma manutenção de 6 em 6 meses. “A sujeira acumulada pode ser bastante prejudicial às pessoas, especialmente aos idosos, que já são mais suscetíveis a infecções respiratórias”, alerta. “A pneumonia atípica, que é silenciosa e não apresenta sintomas, é perigosa e pode levar crianças e idosos a óbito”, completa Dra Schlinkert, que também coordena o projeto social Brasil Sem Alergia.
A solução é simples, segundo os especialistas:
- Procure manter o ar condicionado em uma temperatura amena, evitando deixar o ambiente muito seco;
- Jamais deixe o ar no máximo;
- Faça a limpeza do filtro mensalmente;
- Faça uma manutenção do aparelho a cada seis meses.
Sobre o Brasil Sem Alergia
Com mais de 200 mil atendimentos gratuitos já realizados (superior à população de Resende-RJ), o Brasil Sem Alergia é um projeto social que oferece gratuitamente diversos procedimentos de prevenção, combate e controle de processos alérgicos e de doenças imunológicas. Com três postos na Baixada Fluminense (Duque de Caxias, Xerém e Nova Iguaçu), um na Zona Oeste do Rio (Realengo) e uma quinta unidade na Região dos Lagos (Iguaba Grande), a equipe da ação social oferece, sem qualquer custo, testes alérgicos, atendimento médico, orientação multidisciplinar e exame de espirometria (teste de sopro). O projeto está à disposição de toda a população do Rio de Janeiro de segunda a sábado, com agendamento através do telefone 21 4063-8720 ou através do site www.brasilsemalergia.com.br
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