Open Banking promete segurança e eficácia no compartilhamento de dados dos clientes entre instituições financeiras, aponta especialista
Segundo docente de economia e finanças da UNICID, Walter Franco, esta nova ferramenta visa simplificar e agilizar os processos financeiros do Brasil
São Paulo, 29 de junho de 2021 – Com a pandemia do novo coronavírus, o
país vem sentindo as consequências econômicas no mercado financeiro. Junto com
essa problemática, vemos uma sociedade cada vez mais consumidora de plataformas
on-line, e
consequentemente, novas tendências digitais estão surgindo para auxiliar
empresas e pessoas com suas finanças, negócios e transações de forma remota.
Diante de um cenário que propícia cada
vez mais a adoção de tecnologias remotas, fato este impulsionado pelo
isolamento social, o Open
Banking termo em inglês que significa banco aberto, vem para
atender essa nova realidade. O Open
Banking prioriza o compartilhamento de dados bancários pessoais
entre instituições bancárias buscando o aumento de competitividade no mercado
brasileiro. A nova solução ainda promete simplificar e agilizar os processos
financeiros no país, pois possibilita que haja uma troca de informações entre
bancos de dados de instituições financeiras.
Segundo Walter Franco, docente da Universidade
Cidade de S. Paulo (UNICID), instituição que integra o grupo Cruzeiro do Sul
Educacional, o Open Banking
desenvolverá uma ampla rede de dados entre as Instituições Financeiras (IF's) e
possibilitará o aumento da eficiência, da produtividade, da competitividade do
sistema Financeiro Nacional (SFN), que irá permitir o crescimento significativo
das operações bancárias de forma eficiente, produtiva e viabilizando inclusive
reduções significativas de custos no mercado como um todo.
“O Open
Banking demandará que o cliente - Pessoa Física ou Pessoa
Jurídica - dê o consentimento do compartilhamento de suas informações pessoais,
dados bancários, histórico de transações e principais produtos bancários
normalmente utilizados entre bancos, por exemplo”, explica o especialista.
Franco argumenta que a nova solução
conta com o desenvolvimento de uma API – termo em inglês para interface de
programação de aplicações – que permitirá compartilhar informações
cadastrais. A vantagem está que um banco de dados unificado e compartilhado irá
gerar maior segurança à uma instituição na hora de dar crédito para uma pessoa
ou empresa, o que impactará em taxas de juros menores neste financiamento, por
exemplo, ou ainda oferecer serviços mais personalizados de acordo com a realidade
de cada cliente.
“Ao aderirem ao novo serviço, as
instituições financeiras poderão partilhar linhas de crédito utilizadas com seu
volume e custos; os produtos normalmente utilizados; dados pessoais
(documentos); uso ou não de previdência privada; quantidade, bandeira, limites
dos cartões de crédito etc, dando ampla competitividade ao Sistema Financeiro
Nacional, pois a concorrência passará a ser aberta”, argumenta o especialista.
O docente ainda reforça que o objetivo
do Open Banking é dar às pessoas controle de suas transações aumentando oferta,
diminuindo a interferência no processo de decisão e forjando maior
competitividade do SFN, para proporcionar redução de custos nas operações
financeiras no Brasil.
“Essa inovação do Open Banking deve também
cooperar com o amadurecimento da competição local. Isto porque todos os agentes
passam a ter informações dos clientes e do mercado como um todo - sempre
que a autorização para tal for dada - o que gerará certamente redução de custos
e ampliação da oferta de novos produtos, serviços, entre outras melhorias a
todos os envolvidos”.
A tecnologia do Open Banking tem seus
processos em estudos realizados pelo BACEN desde abril de 2019, e estará em
linha com a LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados, também em curso no
Brasil.
Franco ressalta que entre os desafios do
sistema está o de mudar o mindset
dos bancos, pois o Open
Banking 'mostrará' dados dos clientes ao mercado como um todo,
logo, é esperado o crescimento dos volumes de transações entre instituições,
que deve exigir forte investimento em tecnologia nas IF's. “No modo geral, o
Open Banking será essencial e muito importante para que o SFN alcance um nível
global maior de competição que a economia nacional demandará no futuro
próximo”, conclui.
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Sobre a Unicid - Fundada em 1972, a Universidade Cidade
de São Paulo – Unicid é referência na formação de profissionais da
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Odontologia, Enfermagem e Medicina. Além disso, reúne cursos respeitados em
diversas áreas do conhecimento e possui mais de 70 mil alunos na graduação,
pós-graduação lato e stricto sensu, presenciais e
a distância, cursos de extensão e programas de parcerias no Brasil e no
exterior. Integra o grupo Cruzeiro do Sul Educacional, um dos mais
representativos do País, que reúne instituições academicamente relevantes e
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Cruzeiro do Sul e Universidade Cidade de São Paulo – Unicid (São
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