Live50CIOs da Netglobe aborda os desafios e novidades do modelo de trabalho híbrido
Gestores de TI dizem que vão adotar modelo híbrido e que as ferramentas de colaboração são imprescindíveis no novo modelo para a gestão. Empresas querem unir o melhor dos dois mundos
A Netglobe, empresa especialista em soluções de colaboração, lives e streaming e workplace, transmitiu na última terça-feira (24), mais um episódio da nova temporada da Live50CIOs, evento que reúne lideranças de diversas empresas para discutir o futuro do trabalho híbrido. Apresentada por Renato Batista, fundador e CEO da Netglobe, esta edição reuniu José Augusto Sousa (Tecnisa), Romeo Deon (ESPM) e Lucio Rodrigues (Avery Dennison) e Thiago Campos (Sinqia), que contaram como estão preparando suas empresas para a retomada do trabalho presencial.
“É interessante observar como os ambientes e tecnologias estão ficando cada vez mais integrados e isso será fundamental para a aplicação do modelo híbrido, tanto na área corporativa quanto educacional. Tudo precisa estar integrado, seja com o Zoom, com o Teams, Webex, com Google, ou seja, com todas as ferramentas que permearam conosco em todo o período. A facilidade em se adaptar às mudanças dependerá muito da troca de informações, experiências e recursos entre equipes e gestores. ”, afirma Renato Batista, CEO da Netglobe.
Para José Augusto Sousa, da Tecnisa, o modelo híbrido será a opção da empresa que quer juntar o melhor dos dois mundos. “O encontro pessoal do café, a troca de informação dentro de salas de reuniões é de extrema importância, gera novos negócios e soluções de problemas. Não queremos perder isso e sabemos que 100% remoto não funciona. Fizemos vários ajustes aqui, abrimos espaços, não temos mais mesas fixas e criamos um espaço de colaboração”, comenta. “As ferramentas de colaboração são imprescindíveis no novo modelo para a gestão. Redefinimos o uso da plataforma, câmeras, fones, criamos salas de colaboração e de videoconferência para mais pessoas, e adotamos ferramentas de gestão que eram até então desconhecidas da grande maioria. A companhia migrou para um modelo muito mais ágil usando a tecnologia. Isso dá uma sensação muito boa, estamos dando o suporte ao time para chegar lá.”
A live contou também com a participação de Lucio Rodrigues, gerente de TI da Avery Dennison, e Thiago Campos, CIO da Sinqia. Ambos falaram sobre a importância de desenvolver uma nova cultura organizacional nas corporações, pensando no aumento de produtividade e qualidade de vida dos colaboradores.
“Conseguimos provar que podemos ser produtivos e nos organizar com flexibilidade na pandemia. Aprendemos a trabalhar desse jeito e criamos uma nova cultura. Nos preocupamos muito com o bem-estar das pessoas, principalmente emocional. Tentamos reduzir o tempo das reuniões para melhorar a qualidade do tempo e a produtividade. No nosso caso, a produtividade aumentou com o modelo remoto e híbrido e, agora, começamos e integrar melhor os times e pensar em novidades para o modelo que vamos adotar”, conta Lucio Rodrigues.
Thiago Campos comentou que já estava um pouco acostumado com o novo modelo de trabalho desde antes da pandemia. “Em 2019, antes das medidas de segurança e isolamento, mudamos toda a estrutura e cultura da empresa, o que facilitou muito o processo de mudança. Começamos a entender que o escritório não é necessário, mas sim as pessoas. Chamamos isso de modelo flex, no qual os membros da equipe ficavam em home office uma vez por semana. Claro que houve uma adaptação, que nos fez evoluir em termos de soft skills mais do que em tecnologia. Hoje, entendemos que o escritório precisa ser um lugar prazeroso de estar presente, que tenha a estrutura necessária para oferecer uma boa experiência aos profissionais”, explica o gestor. “Mais de 60% dos funcionários sentem falta de estar no escritório alguns dias na semana para trocar experiências. É preciso entender qual é a sua cultura e como adaptá-la ao novo momento”, completa.
Quanto aos desafios envolvendo a capacitação profissional, o professor e palestrante da ESPM, Romeo Deon, compartilhou sua experiência com jovens universitários. “Hoje em dia, as pessoas podem e querem aprender trabalhando. Muitos alunos me procuram e dizem que gostariam de estar em grandes empresas para aprender como trabalhar”, conta Romeo. “Recentemente, vi um dado que me chamou a atenção: 62% dos executivos e executivas americanos pensam em trocar de emprego por causa da falta de habilidade dos líderes em gerir seus times durante o período de pandemia. É preciso encarar o desafio utilizando os recursos que temos para não perder talentos”, elucida.
Com o final da live, vimos que o bom uso da tecnologia vai além de apenas ter os recursos. Na verdade, é preciso saber qual é a melhor forma de utilizá-los no momento atual. “Nossa ideia central não é encontrar respostas prontas, mas sim inspirar com diferentes pontos de vista e troca de vivências. Para a boa retomada do trabalho híbrido é necessário sim cuidar de alguns detalhes que farão a diferença e a tecnologia, sem dúvida alguma, vai ser a resposta para boa parte disso. Cabe às empresas agora organizarem a forma como os espaços serão compartilhados, reservados, como vai ser o check-in e como farão agendamentos. Será preciso recriar um workplace que realmente dialogue de forma híbrida”, finaliza Renato Batista.
Para visualizar gratuitamente a gravação da live, edição de 24 de agosto, e obter insights sobre como preparar sua empresa para o modelo híbrido de trabalho, acesse gratuitamente a página da Live50CIOs.
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