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Prêmio Arcanjo de Cultura será em 8/12 no Theatro Municipal: veja indicados de 2021

Premiação idealizada pelo jornalista e crítico Miguel Arcanjo Prado retorna ao presencial em sua terceira edição para celebrar grandes nomes das artes: Zé Celso e Teatro Oficina, Leci Brandão, Nicole Puzzi e Ilu Obá De Min são homenageados

Valorizar e premiar nossa cultura e seus artistas em tempos tão difíceis é a missão do Prêmio Arcanjo de Cultura, idealizado pelo jornalista e crítico Miguel Arcanjo Prado, diretor do Blog do Arcanjo. A premiação chega à sua terceira edição em 8 de dezembro de 2021, quarta-feira, às 19h30, em cerimônia presencial no Theatro Municipal de São Paulo, tradicional palco no qual o evento nasceu em 2019 — em 2020, a cerimônia teve formato digital. A volta ao presencial segue os protocolos vigentes.

O Prêmio Arcanjo de Cultura traz oito indicados em sete categorias, que na noite da cerimônia terão três vencedores cada uma: Artes Visuais, Cinema, Dança, Música, Redes, Streaming TV e Teatro. Dança é a categoria que estreia em 2021, como aconteceu com Redes em 2020. Há ainda a categoria Especial, que condecora 12 grandes nomes das artes. Em 2021, estão entre os homenageados o diretor Zé Celso e o Teatro Oficina, a cantora Leci Brandão, a atriz Nicole Puzzi e o bloco Ilu Obá De Min.



O júri do Prêmio Arcanjo de Cultura, presidido pelo idealizador, é composto pelos especialistas Adriana de Barros, Bob Sousa, Elba Kriss, Hubert Alquéres, Miguel Arcanjo Prado e Zirlene Lemos. A direção artística é de Ivam Cabral, direção de produção de Elen Londero e Gustavo Ferreira, produção executiva de Rodrigo Barros, arte de Henrique Mello, com apoio da Adaap, SP Escola de Teatro, Theatro Municipal de São Paulo e Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo.



Miguel Arcanjo Prado ressalta a importância da realização da terceira edição, com o retorno da cerimônia presencial no Theatro Municipal. “Estar de volta ao Municipal, casa onde a premiação nasceu, é emblemático. O Prêmio Arcanjo de Cultura celebra a garra de nossos artistas, que resistem em tempos tão tenebrosos, e valoriza os trabalhadores do setor cultural, que é carro-chefe do desenvolvimento do Brasil”.



Serviço:

Prêmio Arcanjo de Cultura 2021 – 3ª edição

Quando: 08/12/2021, quarta-feira, às 19h30

Onde: Theatro Municipal de São Paulo (Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Centro)
Cerimônia gratuita para convidados, seguindo os protocolos e com carteira de vacinação completa
Instagram: @premioarcanjo e @miguel.arcanjo



PRÊMIO ARCANJO DE CULTURA 2021 – INDICADOS



ARTES VISUAIS

Luiz Braga: Máscara, espelho e escudo (Instituto Tomie Ohtake)
Pela reunião de 40 anos de trajetória fotográfica sob curadoria de Paulo Miyada e Priscyla Gomes.

Madalena Schwartz: As metamorfoses - Travestis e transformistas na SP dos anos 70 (IMS - Instituto Moreira Sales)
Pela valorização de importante memória fotográfica para as diversidades sob curadoria de Gonzalo Aguilar e de Samuel Titan Jr.

Maria Bonomi - Réquiem para os tombados pela Covid-19 na América Latina (Memorial da América Latina)
Pela homenagem aos mortos na pandemia no continente em obra idealizada com Jorge Damião e Helena Peres Oliveira

Naïfs do Brasil (Sesc São Paulo)
Pela valorização da arte popular em mostra no Sesc São José dos Campos e na Bienal Naïfs do Brasil no Sesc Piracicaba, sob curadoria de Ana Avelar e Renata Felinto

Ocupação Paulo Freire (Itaú Cultural)
Pela recuperação da memória do mais importante pedagogo brasileiro no ano do centenário de seu nascimento

OSGEMEOS: Segredos (Pinacoteca de São Paulo)
Pela mostra que reuniu a importante obra dos irmãos paulistanos diante dos olhos de 500 mil pessoas sob curadoria Jochen Volz

Rita Lee - A Rainha do Rock - Rock Exibithion (MIS - Museu da Imagem e do Som)
Pela importância da mostra que percorre a trajetória da mais importante mulher do rock brasileiro sob curadoria de João Lee, direção artística de Guilherme Samora e cenografia de Chico Spinosa, sob supervisão da própria Rita Lee

Terra em Transe (Museu Afro Brasil)
Pelo importante recorte fotográfico que retrata a diversidade do Brasil sob curadoria de Diógones Moura



CINEMA

A Última Floresta, de Luiz Bolognesi
Por valorizar a ancestralidade indígena Yanomani e a preservação da Floresta Amazônica em um filme delicado e potente

Deserto Particular, de Aly Muritiba
Pelo olhar sensível para o amor em tempos contemporâneos por meio de um personagem à deriva nas estradas da vida

Doutor Gama, de Jeferson De
Por recuperar a história do legendário abolicionista que foi precursor na defesa de direitos para a população negra no Brasil

Emicida: Amarelo, É Tudo pra Ontem, de Fred Ouro Preto
Por contar de forma abrangente a história do rapper paulistano e fazer dele um representante da questão negra no Brasil

Marighella, de Wagner Moura
Por apresentar às novas gerações a história do guerrilheiro brasileiro vivido por Seu Jorge e pela superação da censura

Narciso em Férias, de Renato Terra e Ricardo Calil
Por rememorar com sensibilidade o período de prisão política de Caetano Veloso durante a ditadura militar brasileira

Sertânia, de Geraldo Sarno
Por ser um filme definitivo sobre o sertão brasileiro, fazendo homenagem à altura ao Cinema Novo e Glauber Rocha

Urubus, de Claudio Borrelli
Pelo olhar interessado e poético para o mundo da pichação na cidade de São Paulo, quarta maior metrópole do mundo



DANÇA

A Casa, de Marisa Bucoff, e Transe, de Clébio Oliveira, do Balé da Cidade de São Paulo
Pelo potente retorno ao presencial com duas coreografias inéditas que conquistaram o público com seu diálogo com a vida e a morte

Cura, da Cia de Dança Deborah Colker
Pela poética discussão de nossos limites e luta contra preconceitos com dramaturgia de Nilton Bonder e trilha de Carlinhos Brown

Grécia Catarina
Pelo destaque no Balé da Cidade de São Paulo, com seu grande talento e representatividade negra na dança

Ismael Ivo (in memorian)
Pela trajetória irretocável e pioneirismo na dança que fez dele bailarino, coreógrafo e gestor cultural respeitado mundialmente

Leilane Teles
Pela valorização de ícones baianos na coreografia Umbó e pelo destaque no elenco do musical Donna Summer

Rui Moreira
Pela primazia na construção de impecável carreira na dança, repleta de pontes potentes em seu trilhar artístico

Silvia Gaspar
Pela trajetória de brilhantismo como dedicada e talentosa bailarina, com especial destaque para sua atuação no Grupo Corpo

Zebrinha - José Carlos Arandiba
Pela trajetória de incomensurável contribuição à dança, com primor coreográfico ancestral no Balé Folclórico da Bahia, Bando de Teatro Olodum e Cia. dos Comuns



MÚSICA

Ana Cañas
Pelo ótimo álbum Ana Cañas canta Belchior, postura solidária e estreia da paulistana como apresentadora em Sobrepostas no Canal Brasil

Anná
Pela instigante versão contemporânea do clássico Tico-Tico no Fubá, single do álbum Bra$ileyrah, da cantora paulista de Mococa

Don L
Pelo inquieto álbum Roteiro pra Aïnouz vol. 2 do rapper cearense que inovou com videoclipe vertical Na Batida da Procura Prefeita

Juçara Marçal
Pelo sensível álbum Delta Estácio Blues, com produção musical do criativo Kiko Dinucci, no qual a paulistana navega em temas cruciais

Kaê Guajajara
Pelo urgente álbum Kwarahy Tazyr da rapper indígena maranhense que valoriza a luta dos povos originários em suas músicas

Marina Sena
Pelo potente álbum de estreia De Primeira, como qual a mineira de Taiobeiras furou a bolha do pop, com o hit Por Supuesto

Rico Ayade
Pelo solar EP Tropicaê – Rico canta Caetano, no qual os baianos se encontram e que ganhou clipe O Leãozinho com olhar LGBTQIA+

Tuyo
Pelo profundo álbum Chegamos Sozinhos em Casa do trio formado por Lio Soares, Lay Soares e Machado



REDES

Célia Xakriabá
Pelo pioneirismo no ativismo indígena da intelectual Xacriabá e comando do primeiro podcast indígena do Globoplay, Papo de Parente

Esse Menino
Pelo inteligente personagem criado por Rafael Chalub, que ironizou o comportamento do governo brasileiro com as vacinas

Festival AfroMusic
Por valorizar a música e intelectuais pretos da cena independente, realizado em formato digital e acessível

Ilana Kaplan
Pela provocativa personagem Keila Mellman, que expõe de modo certeiro a cafonice da ostentação em tempos tão difíceis

Maíra Tatuyo
Pelo destaque nas redes sociais, sobretudo TikTok, por compartilhar a rotina da vida indígena às margens do Rio Negro, em Manaus

Mano Brown – Mano a Mano
Pela estreia do podcast no Spotify com entrevistas surpreendentes e relevantes com personalidades que democratizam discussões atuais

OLA Podcasts
Por ser uma plataforma brasileira que valoriza constantemente a cultura e democratiza o acesso ao formato podcast

Supla
Pela reinvenção nas redes sociais que o coloca em diálogo com as novas gerações em redes como TikTok e Instagram



STREAMING TV

Camilla de Lucas, João Luiz Pedrosa, Juliette Freire e Gilberto Nogueira
Pelo destaque junto ao público e consagração nas redes sociais por conta da passagem pelo BBB 21 da Globo

Elenco trans de Manhãs de Setembro
Pelo destaque na série no Amazon Prime Video protagonizada por Liniker e com Clodd Dias, Linn da Quebrada, Divina Nubia e Danna Lisboa

Impuros
Pela destaque mundial da série do Star+ protagonizada por Raphael Logam, ator duas vezes indicado ao Emmy Internacional

Roda Viva
Pelos 35 anos, renovação multiplataforma, com entrevistados e entrevistadores que valorizam a diversidade e o debate de ideias na TV Cultura

Saia Justa
Pelas discussões e opiniões que representam a mulher contemporânea com Astrid Fontenelle, Gaby Amarantos, Mônica Martelli e Pitty no GNT

Trace Brasil
Pela valorização da cultura afrourbana brasileira em formato multiplataforma, no Globoplay, Multishow e redes sociais

Verdades Secretas 2
Por ser a primeira novela brasileira produzida para o streaming no Globoplay, com o autor Walcyr Carrasco antenado ao novo público

Que História É Essa, Porchat?
Pela marcante presença multiplataforma com conteúdo de entretenimento de qualidade sob comando de Fábio Porchat



TEATRO

Afluentes Acreanas, do Teatro Candeeiro
Pelo resgate delicado e potente da história indígena na formação do Acre, valorizando nomes importantes da cena na Amazônia, com texto e direção de Jaqueline Chagas

Aurora, da Cia. de Teatro Os Satyros
Pela retomada presencial do icônico Espaço dos Satyros com elenco, texto e direção potentes, em uma ode de amor a São Paulo por Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez

Donna Summer, O Musical, da Atual Produções e Barbaro!
Por recuperar a Rainha da Disco Music, com elenco talentoso e trio afinado de protagonistas: Karin Hils, Amanda Souza, Jennifer Nascimento sob direção de Miguel Falabella

Bullying, O Musical, da Dagnus Produções
Pelo frescor da pertinente obra escrita e dirigida pelo jovem Allan Oliver, com elenco que promete futuro farto ao teatro musical brasileiro

Diego Ribeiro, de Pink Star, e Letícia Soares, de A Cor Púrpura
Por atuações arrebatadoras como protagonistas de seus respectivos espetáculos, conquistando o coração do público

O L Perdido, da Ventilador de Talentos
Pelo divertido jogo cênico entre duas grandes atrizes, Agnes Zuliani e Grace Gianoukas, em uma comédia sobre os conflitos do Brasil

Sertão Encantado, da Cia Contraste
Pelo pioneirismo na retomada dos musicais nacionais com valorização de nossa cultura sertaneja no espetáculo escrito e dirigido por Diego Summer

Turmalina 18-50, da Cia Cerne
Por recuperar a importância histórica de João Candido com um belo trabalho da Cia. Cerne de São João de Meriti escrito e dirigido por Vinicius Baião



ESPECIAL

Alê Youssef
Pela retomada do Studio SP, um dos mais emblemáticos palcos da música em São Paulo, em sociedade com Ale Natacci e Ronaldo Lemos

Aline Torres
Pelo pioneirismo em ser a primeira mulher negra secretária de Cultura da Cidade de São Paulo, com grande contribuição ao setor artístico

Elenco de A Cor Púrpura
Pelo talento farto e espírito de equipe neste musical já lendário repleto de corpos e almas negras que emocionam o público

Grace Gianoukas
Pelos 40 anos de brilhante carreira no teatro, foco do solo Grace em Revista, criação da Terça Insana e destaque nas novelas da Globo

Grupo Gattu
Pelo constante trabalho de formação de novos públicos para as artes cênicas no acolhedor Teatro do Sol, em Santana, zona norte de SP

Hernan Halak e Felipe Gonzalez
Por construírem pontes musicais entre Brasil e América Latina com o internacional Festival Mucho, da Mundo Giras e Difusa Fronteira

Ilu Obá de Min
Pela valorização da arte negra e da mulher no Carnaval de São Paulo, constantes ações sociais e de formação com foco na cultura de matriz africana

Leci Brandão
Pela irretocável carreira na música, dedicação social relevante e pioneirismo feminino na história do samba e do Carnaval brasileiros

Nicole Puzzi
Pelos 50 anos de carreira com gigantesca contribuição ao cinema, ao teatro e à TV, onde apresenta o inovador Pornolândia no Canal Brasil

Selo Lucias, da Adaap
Pela contribuição à memória do teatro brasileiro e homenagem a Lucia Camargo, com edição de livros emblemáticos como Teatro de Grupo na Cidade de São Paulo

Sérgio Sá Leitão
Pela constante contribuição à classe artística à frente da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo

Zé Celso e Teatro Oficina
Pela trajetória de 63 anos do mais longevo grupo teatral do Brasil com amplo reconhecimento internacional e estética singular

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