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Trígono Capital lidera ranking com três fundos de ações entre os mais rentáveis de 2021 e projeta perspectivas para 2022

A gestora fechou 2021 como destaque absoluto e rentabilidade excepcional, na liderança o Trígono Delphos valorizou 49,6% no ano, o Flagship Small Caps apresentou retorno de 43,6% e o Verbier 40,1%. Outra estrela, os fundos de previdência que também tiveram as melhores performances no mercado nas categorias 100% e 70% de investimentos em renda variável

Werner Roger, gestor da Trígono Capital
Divulgação

O ano de 2021 foi marcado pelo aumento da instabilidade na economia e pelo cenário desafiador para boa parte do mercado financeiro, que sofreu perdas como o Ibovespa que recuou 11,93% e o retorno mediano dos fundos de ações ficou em -14,85%. Também na renda fixa as perdas foram relevantes pois poucos fundos ou modalidades de investimentos conseguiram sequer acompanhar a inflação.

No entanto, na contramão do mercado e com uma excelente performance, a Trígono Capital, gestora referência em small e micro caps e focada nestes segmentos, apresentou um crescimento recorde em 2021 com três fundos de ações no ranking dos cinco com maiores retornos do ano, segundo dados da Economática, com o Trígono Delphos Income FIC FIA com 50,28%; Trígono Delphos Income FIC FIA com 45,05% e Trígono Verbier FIC FIA com 42,33%. Os demais fundos com boa performance investem no exterior através de BDRs.  O levantamento considerou o período de 1º de janeiro a 14 de dezembro de 2021. Além disso, o fundo de previdência Trígono Icatu 100 FIA PREV, 100% em ações, também foi destaque de rentabilidade.

No ranking feito pela própria gestora dos melhores rendimentos do ano figuram o Trígono Delphos Income FIC FIA com rendimento de 49,6%, performance que supera com amplitude seu benchmark, o Índice de dividendos, o IDIV, que fechou no negativo com -6,4%. O Trígono Flagship Small Caps FIC FIA ficou com a segunda colocação dos fundos mais rentáveis da gestora com retorno de 43,6% no ano, valorização muito superior ao registrado pelo Índice de small caps, o SMLL, que amargou queda de -16,2%. Para completar o pódio, o fundo de ações livre, o Trígono Verbier FIC FIA, ficou com a medalha de bronze com ganho de 40,1%, enquanto o benchmark IBOV apresentou uma perda de 11,9% no ano passado.

A gestora também obteve performances diferenciadas através dos fundos de previdência e é líder em rentabilidade desse segmento com o Trígono Icatu 100 FIA PREV, fundo 100% em ações que possui 98% dos seus ativos em small caps e patrimônio de  R$ 191 milhões, que acumulou retorno de 37,3% em 2021. Já o Trígono 70 PREV FIC, que rendeu 48,5% desde seu início em setembro de 2019, acumulou rendimento de 18,7% em 2021, comparado a apenas 9,1% do CDI desde o seu lançamento, e 4,4% em 2021. Se comparado ao IBOV, a diferença de performance é notável, 18,7% para o Fundo, e desvalorização de 11,9% do IBOV, o índice considerado referência do mercado, ou seja um excesso de retorno de 30,6% nos últimos doze meses.

O gestor e sócio cofundador da Trígono Capital, Werner Roger, ressalta que parte da estratégia da gestora consiste em concentrar suas posições em poucos setores e empresas, com destaque para os ramos de commodities químicas e minerais-metalúrgicos, agronegócio, indústria automotiva pesada e logística. “Grande parte da rentabilidade alcançada pelos nossos fundos em 2021 está concentrada em apenas 10 empresas, sendo que 86% das nossas carteiras combinadas está fundamentada em quatro setores. O câmbio é um dos critérios que favorecem essas companhias num cenário de valorização do dólar e que nós utilizamos como rede de proteção ou para-raios contra as intempéries do mercado, seja de forma direta ou indireta, localmente e no exterior. Assim as empresas investidas, e os nossos fundos, se beneficiam com a desvalorização do real e ficam pouco expostos às taxas de juros, já que não estão investidos em setores como o imobiliário, consumo e varejo que perfazem grande parte do índice small caps, mais precisamente 41%, enquanto na Trígono investe apenas 3% nestes setores", afirma.

Ainda segundo o gestor Werner Roger, a Trígono cumpriu em 2021 e ao longo de sua história de 4 anos a primeira regra da dupla Warren Buffet e Charles Munger, magos dos investimentos, que é não perder dinheiros. E a segunda regra, “observar a regra número um”. Foi isso que a Trígono seguiu, pois das dez maiores posições que representam 87% dos investimentos da gestora, a única ação com desvalorização em 2021 foi a Tupy, com meros 2,8%. Mas as empresas campeãs que compõem os fundos também apresentam excelente retorno nos últimos 5 anos, demonstrando que 2021 não foi um ano fora da curva.

Tais empresas têm como interessante característica um elevado retorno sobre o capital investido, um dos atributos para gerar valor aos acionistas, de acordo com os preceitos do EVA e apresentam liquidez adequada ao tamanho dos fundos e ao prazo de resgates dos mesmos. Os dividendos compõem um dos requisitos da Trígono, e algumas empresas proporcionaram uma remuneração excepcional aos acionistas como no caso da Unipar e Kepler Weber, sendo que nesta foi considerado também a redução de capital, ou seja, a empresa devolveu parte do excesso de caixa e capital aos seus acionistas. As empresas também se destacam nos últimos 5 anos pela valorização muito acima dos índices de referência, ou benchmarks utilizados pelos fundos da Trígono.

Werner destaca ainda que o segredo para essa performance diferenciada é uma análise fundamentalista, baseadas exclusivamente nas empresas small caps, pois acredita no maior potencial deste segmento. A Trígono não se norteia pelos índices do mercado nem pelos indicadores macroeconômicos conhecidos como top down. “Seguimos fundamentos sólidos das empresas e realizamos uma análise criteriosa de cada componente de nosso portfólio. Priorizamos na prática e não apenas na teoria os critérios que permeiam a agenda ESG (práticas que englobam o cunho ambiental, social e governança). A avaliação do cenário macroeconômico não é preponderante para a tomada de decisão para a entrada ou manutenção das ações nas carteiras, mas sim a capacidade da companhia de proporcionar retorno consistente no longo prazo e superior aos índices do mercado, como demonstrado. Prova da importância e relevância dessa análise minuciosa é que 60% da nossa carteira da estratégia small caps se mantém intacta desde o início da gestora, há quatro anos, e mesmo atingindo quase R$ 1 bilhão de ativos”, afirma, caracterizada por uma baixa rotação das carteiras, fato que implica em menores custos de transação, incluindo corretagem.

Existe um vasto universo de oportunidades de retorno elevado nas “small caps” e essas possibilidades somente se ampliam. O mercado é muito amplo e ainda pouco explorado, já que 70% das empresas da B3 são small caps, empresas com menor capitalização mas que oferecem excelentes oportunidade de diversificação e valorização, e pelo fato de serem pouco conhecidas, e assim, em geral, mal precificadas. Para se ter uma ideia desse potencial, o SMLL se valorizou 112,7% nos últimos cinco anos, apesar de ter apresentado queda de -16,2% em 2021. Enquanto o Ibovespa valorizou apenas 74% desde 2016. Num prazo mais longo, ou desde o início da criação do índice SMLL em 30 de abril de 2008, até 30 de dezembro de 2021, o índice valorizou 136,5%, enquanto o IBOV composto pelas maiores e mais negociadas empresas da bolsa e foco dos grandes investidores e corretoras de valores, valorizou meros 54,4%. Ou seja, apenas 40% do retorno proporcionado pelas small caps, evidenciam a vantagem de tê-las nos portfólios para investidores com horizonte de longo prazo e que buscam diversificação para suas carteiras ou patrimônio familiar. “As oportunidades no longo prazo para as small caps são enormes, e quando o mercado cai, as oportunidades se multiplicam e se amplificam no potencial de valorização que tais empresas podem proporcionar e muitas vezes, se realizam”, afirma o gestor da Trígono Capital.

 

PORTFÓLIO AMPLIADO - TRAJETÓRIA 2021 MARCADA POR LANÇAMENTOS

Em 2021, a gestora proporcionou aos investidores novas oportunidades de diversificação com lançamentos de novos fundos e inovou com o primeiro fundo de ações do Brasil focado em micro caps, o Trígono Horizon Microcap; e fez mais ainda, através do Trígono Power & Yield, a gestora criou um fundo diferenciado para quem deseja aplicar em empresas de energia, gás natural, biocombustível e energia de biomassa. Tais empresas se inserem em toda cadeia produtiva, desde a produção de insumos para o setor, e até empresas industriais eletrointensivas, mas que também geram energia, beneficiando-se enormemente deste diferencial entre seus pares internacionais que se digladiam com custos de energia cada vez maiores e usando fontes poluentes. As empresas do Fundo também se destacam como excelentes pagadoras de dividendos, razão da composição do nome do fundo. Para otimizar todas as oportunidades do mercado das small e micro caps, a Trígono Capital lançou seu primeiro ETF com estratégia direcionada em empresas de menor valor de mercado, o TRIG11. Como se vê, inovação e oportunidade de diversificação são características da Trígono e a torna tão especial e diferente de seus pares de mercado.

Com o portfólio ampliado, a gestora ainda avançou com seu plano de democratização e reduziu o valor mínimo de investimento dos seus principais fundos de ações de R$ 1.000 para R$ 250, e para apenas R$ 50, proporcionando oportunidades de investimento para todos independentemente do tamanho do bolso, e mesmo para pessoas com pouco recursos para investir, jovens, ou que estejam ingressando no mercado de trabalho ou aqueles que querem ingressar neste mercado de renda variável e aprender, e aos poucos criando confiança para investir mais. Como resultado dessa inovação e gestão como performance diferenciada e muito acima dos pares do mercado, o número de cotistas da Trígono Capital quintuplicou em 2021, atualmente com 105 mil clientes e mais de R$ 2,2 bilhões sob gestão nos diversos fundos. Tudo isso em menos de quatro anos, talvez um fato inédito no Brasil, e lembramos, no primeiro ano em ambiente eleitoral, e dois anos em plena pandemia, tornando tal realização algo ainda mais notável.

 

PERSPECTIVAS PARA 2022 - A Trígono Capital segue otimista para este ano e mantém sua carteira de ações sem grandes mudanças, e como brinca o gestor Werner, “em time que está ganhando, não se mexe”, cada vez mais convicto e confiante em suas teses. Para ele, de forma geral, o mercado financeiro tende a continuar sendo marcado pela forte volatilidade, dada a proximidade das eleições presidenciais no Brasil, o comportamento da curva de juros aqui e no exterior, e pautas no Congresso que vão guiar o humor dos mercados nos próximos meses, além do andar das contas públicas e da dinâmica da inflação. “Isso não significa, porém, que o cenário desafiador não proporcione oportunidades para os investidores”, destaca Werner.

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