As possibilidades de se reinventar e realocar-se no mercado profissional
De acordo com o palestrante Alexandre Slivnik,
é preciso realizar uma análise de diversos pontos antes de tomar uma decisão
definitiva
Com o mercado de
trabalho cada vez mais competitivo, ir em busca de uma nova função parece um
desafio gigantesco. Mas com as ferramentas corretas e sede por conhecimento, é
possível alcançar o cargo dos seus sonhos.
Para Alexandre Slivnik, vice-presidente
da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), que realiza
cursos e palestras há vinte anos, a crise mundial causada pela pandemia de
Covid-19 traz contrapontos positivos e negativos para quem quer se realocar no
mercado. “Momentos de crise acabam dificultando as coisas, principalmente
porque o número de vagas diminui. Mas durante esse período, as melhores e mais
competidas oportunidades aparecem no mercado. Os profissionais que têm uma
melhor preparação e a capacidade de resolver problemas complexos, normalmente,
conseguem as vagas mais desejadas nesse momento de incertezas”, revela.
O palestrante alerta
que profissionais devem seguir em constante busca por inovação e conhecimento,
principalmente porque o mercado continua criando profissões novas a cada ano.
“Em dado ponto, a experiência que você já possui pode se tornar irrelevante, e
o que começa a ser importante é a sua disposição para aprender aquilo que você
ainda não domina. Pesquisas apontam que 65% das crianças que estão no colégio
primário, no futuro, irão trabalhar em empregos que ainda não existem. Isso
mostra que precisamos criar uma flexibilidade para adaptações, visando uma
constante evolução e o melhor entendimento sobre si mesmo”, aconselha.
Para Slivnik, a tecnologia é um elo
fundamental para quem visa uma realocação no mercado de trabalho. “Os países mais
desenvolvidos, por exemplo, estão ensinando crianças a programar. E não é para
que possam trabalhar com os computadores no futuro, e sim porque a lógica da
programação vai ajudar em diversas áreas de atuação daqui algum tempo. Aprender
tecnologia não é simplesmente aprender a manusear um equipamento, mas ter
conhecimento sobre como aquele aparelho funciona de forma geral.”, pontua.
E essa necessidade por
conhecimento e novas tecnologias deve fazer parte da vida de qualquer
profissional que queira evoluir em sua carreira. “É comum ver pessoas de 60 ou
70 anos de idade fazendo faculdade, principalmente porque a perspectiva de vida
é cada vez maior. Se podemos viver mais, também podemos seguir em busca de
conhecimento e evolução profissional. Nunca é tarde para mudar e fazer aquilo
que você ama”, relata o palestrante.
De acordo com Slivnik,
não se deve manter o foco em aprimorar pontos fracos, pois são as virtudes que
o diferenciam como profissional. “Ao fazer uma análise e identificar suas
fraquezas e virtudes, potencialize aquilo que você faz bem. Focar no que você
tem de melhor é mais importante para alcançar reconhecimento e estabilidade
profissional”, finaliza.
Alexandre Slivnik é reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. Palestrante e profissional com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, EUROPA, ÁFRICA e ÁSIA, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston / EUA). www.alexandreslivnik.com.br
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