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Estudantes convidados pela Scania Latin America participam de conversa com laureado do Prêmio Nobel

O 'Students Meet Nobel Prize laureate' foi organizado pelo Nobel Prize Outreach com apoio da Scania, parceira internacional do Nobel. Em conversa exclusiva, Arthur McDonald (Prêmio Nobel de Física, 2015) compartilha desafios e a paixão de ser um cientista.

São Paulo, 15 de março de 2022 – Com o objetivo de promover a inovação, a educação e a sustentabilidade, a Scania Latin America participou do ‘Students Meet Nobel Prize laureate’, iniciativa do Nobel Prize Outreach, onde 12 estudantes (entre eles, três brasileiros) participaram de uma conversa exclusiva com Arthur McDonald (Prêmio Nobel de Física, 2015) sobre os desafios e a paixão de ser um cientista. “A inovação está em tudo que fazemos, está na busca de oferecer a melhor solução para nossos stakeholders e em nossa jornada de descarbonização do ecossistema de transporte e logística”, diz Patricia Acioli, responsável por Comunicação Corporativa e Sustentabilidade na Scania Latin America. “Resolver os desafios que temos à nossa frente depende de muitos, não de uma pessoa ou uma empresa. Depende da nossa habilidade de inspirar e mobilizar todos os seres humanos, sejam profissionais, estudantes ou trabalhadores, a seguirem determinados a fazer um mundo melhor”, completa.

Globalmente, a fabricante sueca é parceira internacional do Nobel e apoia os Diálogos do Prêmio Nobel, uma série de eventos internacionais reunindo ganhadores do Prêmio Nobel, envolvendo estudantes e jovens cientistas. Para esta edição, a Scania Latin America indicou três estudantes e contou com a curadoria da SAE Brasil – associação sem fins lucrativos, cuja missão é disseminar a tecnologia e o progresso da mobilidade brasileira – para buscar pessoas que se enquadrassem no perfil.  

Um dos selecionados foi Rafael Montanher Barros, estudante de Engenharia de Controle e Automação no Instituto Mauá de Tecnologia, onde também foi pesquisador em Iniciação Científica – Sistemas de monitoramento de plantações Smart IoT. “Para um apaixonado por inovação e tecnologia, encontrar com um cientista laureado com o Prêmio Nobel foi sensacional. Além disso, esses são pontos que o Sr. Arthur McDonald apontou como principais para o desenvolvimento da ciência”, contou Rafael, que hoje é estagiário de engenharia em automação e ciência de dados na Scania.

Temas como liderança, gestão de pessoas, adaptação frente a situações inesperadas (como a Covid-19) e persistência também foram abordados pelo cientista. “Nunca desistir dos sonhos e sempre fazer o que gosta foram pontos bastante reforçados por ele. Essa conversa confirma ainda mais meus conceitos de que a ciência é fundamental para o futuro da sociedade e do planeta”, destaca Rafael.

Para a estudante de Engenharia Mecatrônica na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Maria Luísa Bornhausen, “a possibilidade de conversar com alguém com tamanha importância é um estímulo por si só, sem considerar a jornada contada por ele, sobre motivação e falhas”. Para a jovem integrante da equipe de competição da FormulaCem no setor elétrico pela UFSC e voluntária do Projeto Resgate, voltado à educação, “o incentivo à ciência e à pesquisa é algo essencial para o futuro, para as mudanças e evolução da sociedade. As empresas que enxergam essa necessidade e propiciam essas conversas são aquelas que, de fato, estão comprometidas com melhorias”, destaca Maria Luísa, cujos interesses acadêmicos são relacionados à programação, redes neurais, automação e IA.

Outro participante foi Alexis Cristiano Vilas Bôas, que já passou pela graduação e pelo mestrado, e atualmente é doutorando em engenharia elétrica, com ênfase nos efeitos da radiação em dispositivos eletrônicos. “O que cada vez mais me anima e motiva são as pessoas, os cientistas, os engenheiros, os pesquisadores, aqueles que fazem a ciência. É muito bom ver que temos empresas no Brasil que estão de olho na tecnologia, na inovação, no investimento em capacitação e qualificação profissional, e principalmente, na ciência", diz.

 

Sobre a iniciativa

Desde que a Scania ingressou como parceira internacional do Nobel, já foram realizados três encontros no Brasil e a previsão é de que outros debates ocorram e enriqueçam ainda mais a parceria. O primeiro, “O Valor da Ciência – Diálogo do Prêmio Nobel Brasil”, trouxe May-Britt Moser (Nobel de Fisiologia ou Medicina, 2014) e Serge Haroche (Nobel de Física, 2012) para um debate com 40 estudantes brasileiros selecionados, sobre a importância da ciência para a sociedade e das políticas públicas baseadas no conhecimento científico.

O segundo encontro, “Diálogo do Prêmio Nobel América Latina e Caribe 'Unidos pela Ciência'”, contou com a participação de 80 estudantes das duas regiões, no qual discutiram a colaboração através da ciência e abordaram as responsabilidades dos cientistas, o poder da colaboração, estratégias para construir pontes com os formuladores de políticas e a sociedade em geral, e as mais amplas implicações sociais desses temas. Entre os laureados participantes estavam Elizabeth Blackburn (Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina, 2009), Emmanuelle Charpentier (Prêmio Nobel de Química, 2020), Bernard Feringa (Prêmio Nobel de Química, 2016), May-Britt Moser (Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina, 2014) e Saul Perlmutter (Prêmio Nobel de Física, 2011).

A próxima edição do Diálogo do Prêmio Nobel no Brasil está prevista para ocorrer no segundo semestre de 2023. No link é possível assistir à última edição: https://www.youtube.com/watch?v=iPQmFeU59dE&t=1415s

 

Sobre a Scania

A Scania é referência mundial em soluções de transporte sustentável e um dos principais fabricantes de caminhões pesados, de ônibus e de motores industriais, marítimos e geração de energia. Com presença em mais de 100 países, conduz a mudança para um sistema de transporte e logística sustentável, contando com 50 mil colaboradores ao redor do mundo e linhas de produção na Europa, Ásia e América Latina, que permitem o intercâmbio global de componentes e veículos completos. Em 2020, a receita líquida da Scania alcançou 125,1 bilhões de coroas suecas e o lucro líquido do exercício, após a dedução de impostos, foi de 5,4 bilhões de coroas suecas.

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