Magalu registra 56 bilhões de reais em vendas em 2021, cresce 28% no período e dobra de tamanho em dois anos
Vendas
online respondem por 71% do GMV total e somam 40 bilhões de reais no ano, um
aumento de 39% sobre 2020 e o triplo de 2019; novas categorias de produtos já
representam 45% de todas as vendas
Marketplace
alcança 160 000 sellers e soma 13 bilhões de reais no ano; valor é 70% maior
que 2020, Em fevereiro, vendas do marketplace ultrapassaram o GMV das lojas
físicas pela primeira vez
Empresas
do ecossistema superam expectativas e confirmam estratégia Magalu: KaBuM! lucra
300 milhões de reais (não incorporados no resultado Magalu) no ano e Netshoes,
135 milhões, melhor resultado da história da empresa
Fintech
ultrapassa 65 bilhões de reais em volume de transações, 83% acima de 2020, e
encerra 2021 com 7,2 milhões de cartões de crédito ativos
Caixa
da companhia fecha 2021 com 12,3 bilhões de reais, maior posição da história
Lucro
líquido é de 590 milhões de reais no ano e de 93 milhões de reais no trimestre
São Paulo, 14 de março de 2021 -- O Magalu (B3:MGLU3), empresa que
está digitalizando o varejo brasileiro, acaba de informar à Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) os resultados financeiros do quarto trimestre de 2021. A
companhia comemora os números alcançados em um período extremamente desafiador,
e segue sob o lema do crescimento sustentado, de longo prazo. "Em 2021,
consolidamos nossa estratégia de crescer baseados no desenvolvimento de um
marketplace multicanal, que seja a porta de entrada para milhões de varejistas
ainda analógicos", diz Frederico Trajano, CEO do Magalu. "Batemos
recordes importantíssimos e conseguimos tirar o melhor de cada área. E as
aquisições que fizemos nos últimos dois anos para criar nosso ecossistema e
diversificar as categorias de produtos vendidos vêm superando nossas
expectativas."
Em 2021, as vendas totais do Magalu –
incluindo lojas físicas, e-commerce com estoque próprio (1P) e e-commerce do
marketplace (3P) – totalizaram quase 56 bilhões de reais. O crescimento de 28%
foi impulsionado pelo aumento de 39% das vendas online, que somaram 40 bilhões
de reais e representaram 71% do GMV total da companhia. A expansão de quase 40%
do e-commerce no ano passado ocorreu sobre uma base recorde de vendas online,
que já tinham crescido 131% em 2020. O crescimento das vendas digitais do
Magalu foi mais uma vez superior à do mercado brasileiro – de 27%, segundo a
Neotrust – e o SuperApp da companhia ultrapassou 42 milhões de usuários ativos
por mês. No ano, os canais digitais do ecossistema Magalu venderam mais de 200
milhões de itens.
As vendas das lojas físicas também
registraram crescimento, de 5,8%. No quarto trimestre, as vendas cresceram 4% e
atingiram 15,5 bilhões de reais, mesmo com a deterioração dos indicadores
macroeconômicos – aumento da inflação e da taxa de juros –, que impactam
diretamente as categorias de bens duráveis. Em 2021, o lucro da companhia
atingiu 590 milhões de reais. No quarto trimestre, foi de 93 milhões de reais.
Vendas do marketplace superam GMV das
lojas físicas, pela primeira vez
Se o e-commerce foi o motor do
crescimento da companhia em 2021, o marketplace foi o motor da expansão do
e-commerce. Os 160 000 sellers do marketplace Magalu totalizaram vendas de 13
bilhões de reais em 2021, valor 69% acima do ano anterior e quatro vezes o
montante de 2019. Com o resultado, em fevereiro deste ano, o marketplace
ultrapassou o GMV das lojas físicas da companhia pela primeira vez na história.
O desempenho do marketplace está
diretamente vinculado ao conceito de multicanalidade, adotado de forma pioneira
pelo Magalu. As 1 480 lojas físicas da empresa, rapidamente, estão ganhando um
novo significado, conforme adquirem novas funcionalidades.
Mais de 400 lojas já foram transformadas
em ponto de expedição das vendas dos sellers do marketplace. Os sellers vendem
pela internet, entregam seus produtos na loja (transformada em Agência Magalu),
que despacha a encomenda para o cliente final por meio da malha logística da
companhia. Ao final de dezembro, os 9 500 sellers que trocaram a entrega de
outros fornecedores pelos serviços das Agências Magalu tiveram aumento médio de
143% no GMV e uma queda de 51% no custo do frete. Na outra ponta, os clientes
também podem retirar seus pedidos entregues por sellers em mais de 1 100 lojas
Magalu.
Além da logística, os pontos físicos
também atuam como captadores locais de novos sellers. Em 2021, as equipes de loja
foram responsáveis pela captação de 50 000 novos vendedores, o que representa
quase metade de todos os sellers incorporados à plataforma digital do Magalu no
ano.
Novas fontes de receita
Todos novos negócios da companhia –
resultado das aquisições realizadas principalmente nos últimos dois anos – vêm
gerando resultados acima das expectativas iniciais, e se mostrando extremamente
resilientes às oscilações da economia. Entre os destaques, está o KaBuM!,
plataforma de produtos de tecnologia e para
gamers, comprada em julho, que gerou 4 bilhões de reais em GMV e um
lucro de 300 milhões de reais em 2021 – um desempenho excelente, que não foi
incorporado nos resultados do Magalu. "O KaBuM! é uma espécie de
Disneylândia dos gamers", diz Trajano. "Possui um portfólio
totalmente complementar ao do Magalu e que já está sendo oferecido em nossos
canais digitais."
As categorias de esporte e moda também
foram destaque: atingiram 5 bilhões de reais em vendas totais em 2021. A
Netshoes, já plenamente integrada ao ecossistema do Magalu, registrou lucro de
135 milhões de reais em 2021, o maior da história da companhia.As vendas de
produtos de moda no Magalu cresceram 170% no ano passado. Hoje, essa vertical
de negócios reúne 30 000 sellers no marketplace, incluindo 300 indústrias de
vestuário, calçados e acessórios, que vendem direto ao consumidor pela
plataforma digital da companhia. Esses fabricantes se integraram ao marketplace
por meio da Hubsales, empresa adquirida pelo Magalu em julho de 2020 com
objetivo de digitalizar polos fabris Brasil afora. A AiQFome, empresa de
delivery de restaurantes adquirida em 2020, tornou-se a vice-líder do mercado
brasileiro, em número de pedidos. Desde sua fundação, a AiQFome opera com
lucro.
Em 2021, a fintech do Magalu dobrou de
tamanho com a aquisição da Hub Fintech. Seus números colocam a operação
financeira da companhia na lista dos maiores bancos digitais do Brasil.O volume
de transações superou 65 bilhões de reais, com crescimento de 82% em relação ao
ano anterior. O MagaluPay, conta digital integrada ao SuperApp, alcançou 4,8
milhões de clientes. Considerando-se a sub-adquirência e o Banking as a Service
(BaaS) foram movimentados mais de 24 bilhões de reais no Magalu Pagamentos, com
um lucro líquido de 156 milhões de reais. Já são mais de 7,2 milhões de cartões
de créditos ativos. Em apenas oito meses, foram vendidos mais de 1 milhão do
recém-lançado Cartão Magalu. No ano, o TPV de cartão de crédito foi de mais de
41 bilhões de reais, alcançando uma carteira de 17,5 bilhões de reais e gerando
um lucro para a Luizacred de 153 milhões de reais.
Sobre o Magalu
O Magalu é o maior ecossistema para comprar e vender no Brasil, uma plataforma digital, com pontos físicos e calor humano. Desde maio de 2011, a companhia é listada no Novo Mercado da B3. Nos últimos anos, fez diversas aquisições, consolidando sua presença nacional. Além de mais de 1.480 lojas em 21 estados do país, o Magalu conta com mais seis marcas online: Netshoes, Zattini, Shoestock, Época Cosméticos, Estante Virtual e KaBuM! - além de milhares de sellers em seu marketplace, a plataforma de delivery AiQFome e um SuperApp com mais de 37 milhões de usuários ativos. Atualmente, o Magalu emprega mais de 45 mil funcionários. Sua política de gestão de pessoas foi reconhecida com diversos prêmios.
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