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Como estruturar um benchmark?


 

A ampla concorrência é uma característica comum no livre comércio, sendo necessário que as empresas se adequem às tendências de mercado, que podem ser levantadas por meio de estudos de mercado e benchmark.

Traduzido o inglês, o termo se refere ao conceito de ponto de pesquisa, isto é, o ato de realizar um benchmark na verdade está atrelado ao mapeamento de algum ponto de referência como embasamento para o levantamento de dados.

Se antes contar com estratégias assertivas focadas na melhoria de resultados era algo restrito às marcas varejistas, atualmente se tornou indispensável que empresas dos mais variados segmentos se dediquem para a tomada das estratégias corretas.

Uma empresa de portaria de condomínio relata que com as mudanças acerca do ordenamento dos negócios nos últimos anos, foi necessário buscar por mecanismos que viessem a possibilitar a melhor gestão assim como a fidelização de clientes.

Estratégias voltadas para reforçar sua presença no marketing digital foram criadas, indo ao encontro das tendências de métodos utilizados por empresas de mesmo segmento. Cabe enfatizar que essa ação só foi possível através do benchmark.

É do benchmark a responsabilidade de tornar mais visível os pontos fortes e fracos de uma corporação em função de seus concorrentes, servindo como um braço direito das empresas na corrida pelo ganho de espaço no mercado.

Certamente que alguns segmentos têm mais questões sobre concorrência a se preocupar do que outros, mas isso não dispensa a relevância de contar com estratégias acerca deste tema. 

Sendo requerido então, a personalização para que as estratégias venham a atender as necessidades, analisando a periodicidade de levantamentos e o tamanho do escopo a ser contemplado em uma pesquisa.

Foi desse modo que uma loja de reforma e construção conseguiu posicionar suas vendas de tijolo lajota, fazendo frente aos concorrentes e contando com a preferência do público no momento de compra.

É justamente essa a principal vantagem do levantamento das tendências de mercado, dispor de dados que estrategicamente farão com que um negócio se adeque e sua presença de marca seja reforçada.

Conheça os tipos de benchmark

Sabendo da pluralidade na aplicação do benchmark e para que esse venha de fato suprir as necessidades das empresas, os especialistas se dedicaram para desenvolver diferentes tipos dessa estratégia. 

Para uma clínica de estética, foi identificada a necessidade de um estudo voltado para mapear os serviços que estão em alta no seu nicho, entender quais os preços praticados pela concorrência e para qual público deveriam ser destinados às estratégias.

Por meio de um estudo aprofundado, a clínica se dedicou para fornecer o atendimento de abdominoplastia em homens, direcionando as ações de marketing para atingir este público e ainda contar com preços competitivos em relação ao mercado. 

Com certeza que visando a melhor aplicação deste mecanismo é válido ter em mente que a personalização se faz primordial. 

Entre os tipos de benchmark, cabe o destaque para:

  • Estudo competitivo;

  • Estudo genérico;

  • Estudo funcional;

  • Estudo interno;

  • Estudo de cooperação.

Essas cinco tipificações se referem para o tipo de dado a ser levantado e quais serão as diretrizes indicadas para que a empresa consiga atingir suas expectativas de maneira assertiva. 

Estudo competitivo

Esse tipo de estudo tem a função de mapear a concorrência e seus movimentos no mercado, dando maior visibilidade para as empresas acerca das políticas adotadas por empresas do mesmo segmento.

O estudo competitivo abarca ainda o posicionamento de mercado, levantando pontos de destaque e de atenção nas decisões tomadas por concorrentes, trazendo visibilidade para o requisitante do estudo determinar suas próximas ações.

Em último lugar, mas recebendo a devida notoriedade, é a partir do estudo competitivo que poderão ser comparadas as vantagens competitivas e o custo-benefício, relevante para que as corporações entendam o que é preciso para ter melhor posicionamento.

Uma autoescola decidiu analisar a concorrência para rever os mecanismos adotados para reforçar a competitividade no mercado, tomando como base o serviço de habilitação de moto, abarcando dados como preço e tempo de duração do curso.

Com os dados levantados, então foi momento de colocar em prática os direcionamentos obtidos e buscar novos resultados para o negócio.

Estudo genérico

Cabe a este estudo se dedicar analisando informações que dizem respeito à padronização de processos, não necessariamente o negócio avaliado precisa ser concorrente, podendo ser apenas uma referência no mercado.

Porquanto, é com este estudo que as organizações podem enxergar as práticas que têm levado outras empresas ao sucesso. 

Conforme aconteceu com um prestador de serviços de limpeza pós obra, que viu o marketing digital como ferramenta essencial para o êxito. 

Estudo funcional

É responsabilidade do estudo funcional chamar atenção de negócios dos mais variados segmentos em relação aos apelos de inovações presentes.

Nesse sentido, aspectos como a gestão financeira e de processos recebem destaque, pois são algo de utilidade geral, não restringindo por segmento ou porte. 

Possibilitando, assim, o levantamento para dados de cunho generalista, mas ainda assim funcionais.

Estudo interno

Antes de buscar por referências externas, certamente que as corporações devem buscar dentro do próprio negócio quais são as ações tomadas que têm contribuído para a potencialização dos resultados.

Esse levantamento envolve departamentos internos, por esse motivo pode ter um custo menor para a execução assim como o menor custo para implementar as diretrizes identificadas. 

Para incrementar as vendas, uma loja de construção replicou o modelo de negócio utilizado pela equipe responsável dos produtos para escritório, aplicando-o para maximizar as vendas de vergalhão de 8mm, produto do segmento de reformas gerais.

Estudo de cooperação

Por fim, o estudo de cooperação é voltado para fomentar a troca de vivências entre empresas, neste caso necessariamente deve acontecer um ordenamento na distribuição do levantamento de dados, cujo foco é o sucesso mútuo.

Portanto, as duas ou mais partes envolvidas na realização deste estudo devem contribuir para o fornecimento de dados, trocas de histórias e mesmo processos, compartilhando entre si com a finalidade de proporcionar parceria nos negócios.

Como devo estruturar um benchmark?

Priorizando o levantamento assertivo de dados, o benchmark perfeito deve considerar a necessidade não só de enxergar os tipos de estudo, que devem seguir conformidade com objetivos de mudança de uma organização. 

Em adição, a estruturação adequada do benchmark deve abarcar também uma etapa correta para que os resultados não sejam impactados.

  1. Determinar quem será a fonte

Ter em mente a fonte utilizada para a coleta de dados trará todo um diferencial no final do estudo, com informações que verdadeiramente sejam relevantes e agreguem na tomada de novas decisões.

Depois de escolhido o tipo de benchmark a ser feito, lembrando que a escolha deve ser embasada no objetivo a ser atingido, cabe às organizações selecionarem empresas que aos seus olhos tenham destaque no mercado.

Para enriquecer o estudo assim como a qualidade dos dados, a recomendação é que sejam selecionados ao menos três concorrentes para um estudo competitivo ou então fundamentar a pesquisa em três líderes de mercado para os outros tipos de benchmark.

  1. Analisar quais serão os indicadores 

Os indicadores certamente são o que darão o norte para o mapeamento, estes deverão contar com a descrição quantitativa e qualitativa das informações coletadas sobre as três empresas selecionadas.

Como forma de simplificar, uma empresa de arquitetura fundamentou o mapeamento por intermédio da quantidade de buscas pelo serviço de instalação de cortina para sala com sanca de gesso de um concorrente.

Analisando os preços praticados por cada orçamento realizado aos clientes, a empresa de arquitetura conseguiu obter informações para ter um melhor direcionamento acerca de sua posição no mercado.

É função dos dados quantitativos e qualitativos justificar a resposta recebida durante o mapeamento, expondo o motivo de uma decisão ser ou não a mais indicada para o requisitante das informações.

  1. Colete os dados para análise

Coletar dados assertivamente é mais difícil do que pode parecer, além de pesquisas de campo podem ser realizados eventos, visitas técnicas e ações voltadas para recolher informações na internet.

É válido contar com mais de uma forma para mapear as atividades feitas por um concorrente e organizações referência no mercado. 

Atualmente estão disponíveis também ferramentas que facilitam a coleta de informações.

  1. Comparação de resultados e diretrizes

Com os resultados em mãos, é possível tomar decisões certeiras que levarão o negócio a atingir os objetivos esperados. Mas, antes de tomar qualquer ação precipitada, é primordial ainda contar com um comparativo bem apurado.

Além de tudo isso, dispor de um listado de opções considerando as possibilidades fará com que o negócio conte com as alternativas mais viáveis para decidir inovar, como uma prestadora de serviços de limpeza colchão mofo

Considerações finais

Sendo assim, como forma de acrescentar aos negócios com estratégias escolhidas corretamente, o benchmark que se caracteriza como um levantamento assertivo de dados, traz mais visibilidade na tomada de decisão.

Contudo, seguindo os passos indicados para filtrar melhor as informações que devem ser apuradas e estruturação do mapeamento se torna essencial para negócios que vislumbram alcançar o sucesso e estar em dia nas tendências. 

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.


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