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Como o varejo pode ser afetado no pós-pandemia?



 Após quase três anos da pandemia da COVID-19 o segmento do varejo ainda segue batalhando. Afinal, graças às possibilidades de migração para o ambiente digital, esse setor foi capaz de continuar ativo no mercado, ainda que com as entradas no caixa reduzidas.

A notícia que consola é que o apocalipse varejista de 2020, depois de naturalmente eliminar do setor os concorrentes fracos, estimulou marcas e empresas sobreviventes a repensar e reinventar como fazem negócios.

O desencadeamento da pandemia levou a um aumento dos e-commerces e acelerou a transformação digital, criando uma mudança de paradigma no comportamento do consumidor em direção às compras online.

Tudo isso considerando tanto as categorias essenciais quanto para os serviços não essenciais. 

Esta mudança de cenário tornou imperativo para as empresas de todos os setores a reimaginação, adaptação e fornecimento de uma experiência perfeita ao cliente, tanto física quanto digital. 

Muitos prestadores de serviços presenciais tiveram que recorrer a outros meios para se manterem ativos.

Além do medo do contato físico, alguns serviços no âmbito empresarial e da indústria quase não foram requisitados, como climatização ambientes industriais, já que as pessoas passaram a trabalhar em home office.

Um conceito-chave que parece ser o principal a moldar o futuro do setor é a colaboração, tanto dentro das empresas quanto entre os varejistas e suas fontes, seus parceiros e seus clientes. 

Isto é novo, uma mudança drástica da maneira como a indústria tem operado durante todo um século.

Hoje não é mais possível trabalhar isoladamente, como separados por divisórias de drywall, e com isso surgem desafios e oportunidades para os principais interessados no setor de varejo.

Contexto do varejo antes e durante da pandemia

Antes da pandemia, o objetivo para a maioria dos varejistas era o fluxo e o tempo dentro da loja. Nesse setor, quanto mais pessoas visitavam a loja e despendiam o seu tempo para encontrar o que queriam, mais vendas havia. 

Estas lojas já estavam lutando para permanecer em concorrência com suas contrapartes, tanto no mercado físico quanto no comércio eletrônico. No entanto, pouco sabiam os varejistas que, a partir de março de 2020, o varejo nunca mais voltaria a ser o mesmo.

As restrições dos governos entraram em vigor e seus objetivos foram quebrados, e uma nova realidade foi colocada em perspectiva. Os varejistas teriam que passar por uma completa transformação digital, passando de lojas de tijolo para uma estrutura online.

A depender do país, diferentes regulamentações foram foram flexibilizadas. No Brasil, o código Anbima, de administração de recursos, foi flexibilizado durante a pandemia.

Já em países como os Estados Unidos, foi autorizado que as lojas funcionassem com apenas 50% de sua capacidade máxima, enquanto que as lojas na Holanda eram fechadas por três meses de cada vez.

Mas, para esses estabelecimentos, em um momento de despreparo, a pandemia só acelerou a transformação digital da indústria varejista e, portanto, alterou as preferências de compra de muitos consumidores. 

É possível imaginar a dificuldade dos segmentos de negócios do varejo em venderem seus produtos, como vender, por exemplo, um baby doll cetim, sem que o cliente saiba o efeito de cor e a textura do tecido. 

Pensando como uma balança, não se pode dizer que muitas das mudanças ocorridas como parte desta transformação foram todas prejudiciais, apenas o curto tempo para se reinventar se mostrou como um dos grandes vilões.

Relação do e-commerce com o varejo

O e-commerce refere-se às transações comerciais realizadas através de uma rede eletrônica, como a internet, na qual as empresas listam seus produtos em uma plataforma online.

Até serviços que funcionam por indicação, como contratar diarista, precisaram migrar para o digital, como pelo uso de aplicativos de mensagem e e-mails para fechar contrato.

Nas plataformas, os consumidores visualizam as descrições dos produtos, preços e imagens. Ao escolher um produto, o consumidor pode então verificar e pagar pela mercadoria através de um método de pagamento eletrônico. 

A mercadoria é então entregue no local do consumidor. Se o produto é um serviço, todas as informações como datas de entrega e instalação podem ser combinadas de maneira online.

Por outro lado, o varejo se refere à venda de mercadorias em pequenas quantidades a partir de um único ponto, como uma loja de departamentos, supermercado, loja ou shopping, em pequenas quantidades. 

Neste modelo, os clientes visitam as lojas físicas, como uma especializada em aquecedor a gás com instalação, onde podem tocar os produtos e também ler as descrições dos itens em exposição antes de fazer o pedido.

Enquanto o futuro dos negócios está no comércio eletrônico, a indústria varejista continua sendo um aspecto importante, já que a maioria das compras ocorrem espontaneamente, e são chamadas de compras por impulso.

Durante os cenários de incertezas, com a implementação do isolamento social prolongado, os consumidores foram forçados a comprar a granel, o que deu origem a restrições financeiras e de estocagem. 

Com as entregas online se tornando a norma, os consumidores passaram a se planejar com antecedência para reduzir o maior número possível de trocas possível. Essa mudança de comportamento alterou muito a relação entre consumidor e comércio.

Um critério de escolha para um e-commerce pode ser a fidelidade do negócio em cumprir os prazos, fazendo com que os consumidores mudem para varejistas que garantam a disponibilidade e a entrega assertiva de produtos e mercadorias.

Capacitar os operadores de entregas pode ser um ótimo investimento, tal como é a  campanha de segurança do trabalho, pois o serviço é otimizado, agrada o cliente e reduz qualquer risco que o entregador esteja submetido.  

Há também o problema dos picos de demanda por certas mercadorias. Os fabricantes ocasionalmente optam por aumentar a produção para certas categorias de produtos prioritários.

Ao mesmo tempo em que diminuíram a produção de outros produtos. Portanto, nesses casos, é necessário considerar:

  • A capacidade de produção de determinado produto;

  • A capacidade de armazenagem;

  • O fluxo de entregas

  • A logística da entrega.

O custo de manter locais de abastecimento e armazenamento relevantes e múltiplos deve ser visto como o custo extra das operações de desenvolvimento e continuidade do negócio no varejo, e não podem ser ignorados.

Além disso, os fabricantes que são capazes de aumentar a produção e a distribuição de forma ágil conseguem se sustentar.

Outra área de preocupação tanto para fabricantes quanto para varejistas é se eles devem empregar novos recursos e ampliar a linha de serviços ou focar na melhoria dos funis de vendas atuais.

Os proprietários de marcas precisam de uma abordagem de marketing focada juntamente com o planejamento da produção, incluindo opções de fabricação flexíveis e lançamentos de campanhas novas e estimulantes em todos os meios de comunicação.

Outro aspecto é que, como a maioria dos brasileiros começou a fazer compras online em vez de saírem de suas casas, alguns produtos como abrasivos mármores e granitos passaram a ter sua descrição na internet disponível a qualquer um.

Varejo pós-COVID-19

As forças globais estão agora moldando a ação dos varejistas em um mundo pós-pandêmico, amplificando forças profundas e obrigando os varejistas a desenvolverem estratégias novas ou aprimoradas em resposta. 

As forças de maior impacto são as que estão mais estreitamente associadas ao uso de tecnologias digitais.

Por isso, os varejistas devem responder a essas forças ou melhorar sua capacidade de resposta global e de adaptação. As tecnologias de nuvem têm o potencial de complementar e melhorar esta resposta.

Os padrões de compra dos clientes estão encontrando um novo normal, pode ser mais interessante contratar uma empresa aluguel de impressora que comprar uma, como quando se está no modelo de trabalho home office.

A capacidade de entregar de forma onipresente com alta conectividade ao cliente é mais importante do que nunca, pois os padrões e expectativas de compra continuam a encontrar seu novo normal pós-pandêmico.

A luta sobre quem é o dono do relacionamento com o cliente está se intensificando de todos os lados, além dos varejistas enfrentarem as ameaças tradicionais agora concorrem pelo mercado digital.

Considerações finais

O aumento da digitalização está impulsionando a necessidade de operações flexíveis e resilientes com alta visibilidade e controle em toda a cadeia de valor, fazendo com que o varejista procure ajuda de empresas de marketing que o ajudem a se posicionar.

Somando todos esses fatores, os novos modelos de varejo estão procurando o equilíbrio.

Afinal, se por um lado a pressão exercida pela tecnologia atual e as plataformas de engajamento digital podem proporcionar novas experiências de compra com inovações globais.

Por outro, as compras de impulso ainda representam a maior parte das vendas e implica no contato do vendedor com o cliente e na construção de um relacionamento mais íntimo e pessoal.

Talvez, para um futuro mais estável e criação de modelos de lojas híbridas, com interface física e digital possa ser a solução para o setor do varejo, já que a tendência é que a tecnologia esteja cada vez mais presente na vida dos consumidores.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.


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