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Lucro líquido da ENGIE Brasil Energia cresce 21,9% no 1T22

Companhia também lançou o Relatório de Sustentabilidade 2021, confirmando seu compromisso com a transparência e demonstrando a evolução do seu desempenho ambiental, social, operacional e financeiro

Destaques:

  • Lucro líquido foi de R$ 645 milhões (R$ 0,7902/ação) no 1T22, valor 21,9% (R$ 116 milhões) acima do alcançado no 1T21.
  • Ebitda registrado no 1T22 foi de R$ 1,9 bilhão, aumento de 8,8% (R$ 153 milhões) em comparação ao 1T21. A margem Ebitda foi de 61,8% no 1T22, acréscimo de 8,3 p.p. no período.
  • Receita operacional líquida atingiu R$ 3 bilhões no 1T22, 5,8% (R$ 188 milhões) abaixo do montante apurado no 1T21.
  • A quantidade de energia vendida no 1T22, sem considerar as operações de trading, foi de 9.169 GWh (245 MW médios), volume 1,0% superior ao comercializado no 1T21.
  • O Conselho de Administração da Companhia aprovou, desde que atendidas determinadas condições precedentes, a aquisição do projeto eólico Serra do Assuruá, na Bahia, com 882 MW. A partir da confirmação da compra, passará a totalizar 3 GW na carteira de projetos em desenvolvimento.
  • A ENGIE Brasil Energia foi definida pelo Grupo ENGIE como veículo de desenvolvimento e investimento em projetos de Hidrogênio Verde no país.

 

A ENGIE Brasil Energia (EGIE3) registrou Ebitda de R$ 1,9 bilhão no primeiro trimestre de 2022, 8,8% a mais em relação ao mesmo período do ano passado, e o lucro líquido alcançou R$ 645 milhões, valor 21,9% acima no comparativo com os primeiros três meses do ano anterior. Os indicadores foram positivamente impactados, principalmente, pelo aumento de 9,9% do preço médio líquido de venda de energia, maior quantidade de energia vendida, elevação do volume de compra de energia, menor custo com combustível e operacionais motivados pela venda do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda e de maior remuneração dos ativos de construção de transmissão e dos ativos financeiros de concessão.

No 1T22, as usinas operadas pela ENGIE Brasil Energia atingiram índice de disponibilidade interna global de 93,5%, sendo 96,9% nas usinas hidrelétricas, 58,2% na termelétrica (UTE Pampa Sul) e 82,9% nas usinas de fontes complementares — PCHs, biomassas, eólicas e fotovoltaicas.

O preço médio líquido de venda de energia atingiu R$ 225,35/MWh no 1T22, 9,9% superior ao obtido no 1T21, cujo valor foi de R$ 205,13/MWh, elevação motivada principalmente pela atualização monetária dos contratos vigentes.

“Nossos resultados demonstram a robustez da nossa estratégia de crescimento e diversificação de negócios. Além de assegurar resiliência ao nosso portfólio de ativos, a nossa atuação como plataforma de investimentos é relevante no contexto da transição energética justa, adicionando capacidade de geração renovável e fortalecendo sistemas de transmissão”, destaca Eduardo Sattamini, Diretor-Presidente e de Relações com Investidores da ENGIE Brasil Energia.

No primeiro trimestre de 2022, a Companhia investiu R$ 1 bilhão e prevê ainda investimentos de mais R$ 2,4 bilhões ao longo do ano 2022. A posição de caixa, na ordem de R$ 4,6 bilhões e a relação dívida líquida/Ebitda de 2,2x, mantêm a Companhia em condição financeira confortável, em linha com a disciplina financeira necessária para o crescimento projetado.

 

Fortalecimento da transição energética

Com foco na aceleração da transição energética, a saída dos ativos a carvão continua nos objetivos da Companhia ao longo de 2022, o que inclui a expectativa de concretização da venda da Usina Termelétrica Pampa Sul até o final deste ano.

E para continuar substituindo gradativamente a capacidade de geração térmica a carvão por fontes renováveis, a ENGIE Brasil Energia concluiu em fevereiro a aquisição dos Conjuntos Fotovoltaicos Paracatu (MG) e Floresta (RN), ativos que pertenciam à Solaire Direct e totalizam 218 MW. Além disso, o Conselho de Administração da Companhia aprovou, desde que atendidas determinadas condições precedentes, a aquisição do projeto eólico Serra do Assuruá, na Bahia, com 882 MW. A partir da confirmação da compra, passará a totalizar 3 GW na carteira de projetos em desenvolvimento.

A Companhia chegou ao final do primeiro trimestre com 8.440,9 MW de capacidade instalada, operando um parque gerador de 10.161,6 MW, composto por usinas hidrelétricas, centrais a biomassa, PCHs, eólicas e solares –, além de uma termelétrica.

O Grupo ENGIE também definiu a ENGIE Brasil Energia como o veículo para investimentos em Hidrogênio Verde no Brasil. Desta forma, alinhada à vanguarda global do setor, a Companhia contará com uma estrutura interna dedicada ao tema. “O país é considerado altamente competitivo para H2, em especial devido à abundância de recursos naturais e à ampla capacidade e potencial de crescimento em geração renovável”, destaca Eduardo Sattamini, Diretor-Presidente e de Relações com Investidores da ENGIE Brasil Energia.

 

Linhas de Transmissão

Este primeiro trimestre também registrou o avanço de 99,8% do Sistema de Transmissão Gralha Azul. Nove linhas de transmissão e três seccionamentos que compõem o empreendimento estão energizados, restando ainda a Linha de Transmissão Irati – Ponta Grossa e dois seccionamentos para a operação comercial integral do projeto que, devido a restrições regulatórias, deve ser concluída em março de 2023.

A antecipação em relação ao prazo previsto no contrato de concessão tem se materializado, os ativos em operação comercial, no final do 1T22, estavam gerando 77% de RAP. Como evento subsequente, entraram em operação a LT Guarapuava Oeste – Areia e o seccionamento Eletrosul na subestação Guarapuava, elevando o percentual de RAP registrada para 87%, em 3 de abril. “O adiantamento da operação comercial do projeto possibilita a solução de suprimento da energia de Itaipu para o estado do Paraná”, diz Sattamini. “Para o segundo trimestre de 2022, há a expectativa de alcançar aproximadamente 95% das receitas totais previstas, com a entrada em operação de mais uma subestação e um seccionamento”, complementa.

No fim do 1T22, o avanço geral do projeto Novo Estado estava em 92,6%. As obras atingiram 93% das fundações das torres, 79% da montagem e 60% do lançamento dos cabos condutores das linhas de transmissão. Para a linha de transmissão Xingu – Serra Pelada, a previsão de entrada em operação é no quarto trimestre de 2022. As atividades neste trecho foram retomadas e serão aceleradas no próximo trimestre com o fim do período chuvoso na região, concluindo assim a fase de implantação do empreendimento e garantindo antecipação em relação ao prazo limite do contrato de concessão.

 

ESG

A ENGIE Brasil Energia permanece integrando o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), do qual faz parte há 17 anos, e o Índice Carbono Eficiente (ICO2), ambos da B3. A Companhia recebeu ainda a certificação ISO 37001 – Sistema de Gestão Antissuborno. O certificado reitera a seriedade das práticas de governança corporativa e compliance adotadas.

A Companhia lançou o seu 16º Relatório de Sustentabilidade, que informa de maneira transparente a evolução de mais de 80 indicadores de desempenho ambiental, social e financeiro, demonstrando a governança e robustez das suas atividades.

O documento, verificado e assegurado de forma independente pela Bureau Veritas, também aborda as ações de enfrentamento às mudanças climáticas e demonstra o compromisso da atuação pautada a partir da perspectiva dos stakeholders, o que determina o foco e a priorização das ações de acordo com os impactos e oportunidades do negócio.

“Com foco na geração de valor sustentável para todas as partes interessadas, demonstramos de maneira transparente a nossa evolução nos aspectos ESG, os quais integram nossas políticas e práticas corporativas de forma transversal, alinhadas ao propósito do Grupo ENGIE de acelerar a transição para uma economia neutra em carbono”, comenta Eduardo Sattamini.

 

Sobre a ENGIE

A ENGIE é referência mundial em energia e serviços de baixo carbono. Com nossos 170 mil colaboradores, clientes, parceiros e stakeholders, estamos comprometidos em acelerar a transição para um mundo neutro em carbono, através do consumo reduzido de energia e soluções mais sustentáveis. Inspirados em nosso propósito, nós conciliamos performance com um impacto positivo sobre as pessoas e o planeta nos apoiando nas nossas atividades chave (gás, energia renovável e serviços) para oferecer soluções competitivas aos nossos clientes.

No Brasil, a ENGIE é a maior empresa privada de energia do País, atuando em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas. Com capacidade instalada própria de 10 GW em 69 usinas, o que representa cerca de 6% da capacidade nacional, a empresa possui 97% de sua capacidade instalada proveniente de fontes renováveis e com baixas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e a biomassa.

A ENGIE é também a detentora da mais extensa malha de transporte de gás natural do país, com 4.500 km, que atravessam 10 estados e 191 municípios, graças à aquisição da TAG, concluída em 2020.

Além disso, a ENGIE possui um portfólio completo em soluções integradas responsáveis por reduzir custos, emissões e melhorar infraestruturas para empresas, como ar comprimido, autoprodução solar local, biogás e biomassa, consultoria e gestão de energia, HVAC e subestações. Nas cidades, atuamos como parceira para tornar os espaços urbanos mais eficientes e sustentáveis, com soluções de iluminação pública, mobilidade elétrica e de district cooling.

Contando com 3.500 colaboradores, a ENGIE teve no país em 2021 um faturamento de R$ 13,5 bilhões.

A ENGIE está presente na B3 por meio de sua empresa de geração e comercialização de energia cujo ticker é o EGIE3. Na B3, a ENGIE integra o Novo Mercado, além de ser uma das únicas companhias listadas no Índice de Sustentabilidade Empresarial desde o início do ISE, em 2005. Em 2021, a B3 incluiu os papeis da ENGIE no Índice Carbono Eficiente (ICO2), composto pelas ações das empresas participantes do IBrX 100 que possuem maior transparência em relação ao reporte das emissões dos GEE e de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.

Já o Grupo teve em 2021 uma receita de 57,9 bilhões de Euros e é negociado nas bolsas de Paris e Bruxelas (ENGI), sendo representado nos principais índices financeiros (CAC 40, Euronext 100, FTSE Eurotop 100, MSCI Europe) e índices não financeiros (DJSI World, DJSI Europe, Euronext Vigeo Eiris – Eurozone 120/Europe 120/France 20, MSCI EMU ESG screened, MSCI Europe ESG Universal Select, Stoxx Europe 600 ESG, e Stoxx Global 1800 ESG).

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