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Manutenção dos módulos das telas é vital nas plantas de peneiramento de agregados

Caso contrário, pode ocorrer desgaste prematuro dos módulos e componentes de fixação, desprendimento de telas e quebra de perfis, provocando interrupções na operação

Divulgação 

A inspeção dos sistemas modulares de telas das peneiras de agregados deve fazer parte da rotina das pedreiras.  Se as equipes deixam de realizar manutenção nos perfis de fixação das telas, essenciais para a segurança e operação de peneiramento, as consequências podem iniciar com falhas simples, como o desgaste prematuro das telas e componentes de fixação, e desencadear problemas graves como desprendimento de telas ou quebra dos perfis.

 

Acidentes como esses resultam na contaminação dos agregados, derrubando sua qualidade, e provocam interrupções na planta de peneiramento, com longas paradas corretivas. Para se ter ideia, a falta de manutenção nos perfis de fixação desencadeou falha preocupante na operação de uma pedreira instalada na Grande São Paulo. A empresa utilizava telas de encaixe rápido e fazia inspeções regulares nos módulos, substituindo-os sempre que havia necessidade.

 

“O problema é que o mesmo cuidado não era dispensado aos perfis de fixação das telas, e com o passar do tempo o desgaste reduziu o diâmetro dos encaixes, ocasionando o desprendimento das telas do perfil”, aponta Vitor Diniz, gerente de assistência técnica da Lantex.

 

“As lacunas abertas na superfície de peneiramento permitiram que partículas de tamanho superior à abertura das malhas escapassem para o deck inferior, contaminando a pilha de material. Além disso, o módulo que se soltava seguia através do transportador de correia para o britador cônico, danificando o equipamento, necessitando, inclusive, de parada da planta para intervenção de uma equipe de manutenção para remoção dos módulos”, relata.

 

Esses prejuízos poderiam ter sido evitados se o mau estado dos perfis fosse observado nas inspeções preventivas. Portanto, tudo o que preserva a integridade mecânica da montagem dos sistemas de fixação modulares deve ser averiguado, como o diâmetro dos encaixes dos sistemas de fixação e os pontos de solda dos perfis metálicos ao quadro do equipamento.

 

Diniz recomenda que é necessário conferir também o torque dos parafusos dos sistemas de fixação nos perfis metálicos ou as telas diretamente no quadro do equipamento, além da dureza do trilho de fixação quando em poliuretano, o desgaste dos pinos e buchas e o ajuste das telas aos perfis.

 

“O tipo de minério classificado ou desaguado impacta diretamente na vida útil das peças de desgaste dos módulos de peneiramento e em todo o sistema de fixação. Estabelecer o tempo correto para inspeção e substituição das peças é a maneira mais segura e econômica para se obter o máximo de rentabilidade dos equipamentos de peneiramento”, reforça Diniz.

 

Depreciação acelerada

 

Diniz observa que, na maioria dos casos, o desgaste prematuro está relacionado a diferentes fatores, a começar por medidas e durezas das peças em desacordo com o estipulado em projeto. Isso resulta em ajuste inadequado ou má fixação.

 

Outros pontos, sobretudo, podem acelerar a depreciação, como exceder os limites de carga projetados para os itens, exceder os critérios de manutenção periódica, aferição de torque dos parafusos de fixação, além dos procedimentos de montagem, alinhamento e nivelamento dos módulos. A Lantex recomenda que sejam aplicados os componentes específicos, como parafusos e porcas G8 auto travantes, e o produto seja acondicionado em local apropriado protegido das intempéries climáticas. “É necessário respeitar, inclusive, o tempo máximo para aplicação das peças”, salienta Diniz.

 

Dicas para melhor vida útil das telas e da peneira

 

  1. Utilizar porcas e parafusos G8 indicados para equipamentos vibratórios, evitando quebras prematuras dos parafusos, ou extensão e afrouxamento;
  2. Utilizar trava química ou porca auto travante;
  3. Aferir o torque das porcas com utilização de torquímetro, para que seja dada a torção igual em todos os parafusos, principalmente na primeira montagem do conjunto;
  4. Aplicar o torque de acordo com o parafuso utilizado, verificado na tabela apropriada;
  5. A cada 15 dias inspecionar todos os parafusos e réguas;
  6. Ocorrendo quebra ou afrouxamento, averiguar as réguas e telas, substituindo-as caso algumas das peças tenha sofrido desgaste. Caso estejam desgastados trilho de fixação, tela e longarina, substituir o conjunto para que o problema não ocorra novamente;
  7. Ao identificar parafuso frouxo, caso esteja desgastado ou ovalizado o furo do trilho de fixação e da longarina, é recomendado substituir o trilho e a recuperação da longarina;
  8. Conferir medidas das canaletas de encaixe das telas e pinos dos trilhos de fixação novos, antes da montagem, certificando-se de que tenham medidas padrão;
  9. Aferir a dureza de ambos, nunca monte trilho de fixação com dureza menor que a da tela.

 

 

Sobre a Lantex

 

A Lantex do Brasil fornece de telas produzidas com diferentes tipos de materiais, que vão desde aço carbono ou inoxidáveis, até outras tecnologias, como poliuretano e borrachas especiais. Outro fator que pode auxiliar bastante é o formato geométrico das malhas – pode ser quadrado, retangular, triangular, redondo ou losangular.

 

“Oferecemos, inclusive, uma tecnologia mista, onde utilizamos telas metálicas para aumentar a área aberta das telas. Elas são montadas em um sistema modular de encaixe rápido, para que se reduza o tempo de equipamento parado e melhore a ergonomia da planta, otimizando as condições de trabalho da equipe de manutenção. Essas escolhas afetam diretamente no custo, eficiência e performance de peneiramento”, assinala Claudia Bolzan, diretora da Lantex do Brasil.

 

Lantex do Brasil Ind. E Com. Ltda.

http://www.lantex.com.br

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