Exposição com aplicação de tecnologia é inaugurada na Coppe
Palavrio é o tema da exposição que a Coppe/UFRJ inaugura hoje, dia 9 de julho, às 15 horas. Associando arte e tecnologia, a exposição exibirá um poema-instalação interativo em homenagem ao Rio de Janeiro, que, em 2015, completa 450 anos de fundação. Um conjunto de softwares e sensores levam o visitante a uma imersão no som de palavras com terminação “r,i,o” que compõe a obra de autoria do poeta André Vallias.
Para realizar o projeto foram entrevistadas pessoas provenientes de várias regiões do Rio de Janeiro e do seu entorno, no intuito de refletir a diversidade cultural da cidade. Com curadoria da professora da UFRJ Heloisa Buarque de Hollanda, do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (Pacc), a exposição ocorrerá no nicho 4 do Espaço Coppe Miguel de Simoni, no I-2000, entre os blocos C e D, no Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.
Em Palavrio, o visitante é chamado a “pensar” a cidade sob o viés do significado da palavra selecionada, bem como da pessoa que a pronuncia. São 64 palavras que se sucedem de forma vertiginosa, com imagens projetadas no fundo de um corredor. Verbalizadas cada uma por uma pessoa diferente, as palavras produzem o som de um “vozerio”. À proporção que o visitante caminha em direção ao fundo do corredor, a animação desacelera, permitindo a identificação visual e sonora das palavras. No fim, uma delas é selecionada, dando acesso a um verbete e a um mapa com indicação do local de moradia da pessoa que disse a palavra.
O posicionamento e a movimentação do visitante são captados por sensores infravermelhos, em tempo real. É possível identificar as palavras de forma mais nítida, a medida que a pessoa se aproxima da tela. Softwares associados a um banco de dados, com base no google map, indicam a posição geográfica e revelam informações sobre a pessoa que verbalizou a palavra. Os fonemas identificados criam representações gráficas do áudio, mergulhando o visitante em um rio de palavras.
André promoveu uma pesquisa de dicções, das várias pronúncias escondidas na multiplicidade da cidade. “É um mapa fonético do Rio de Janeiro. A gente não se dá conta da multiplicidade cultural da cidade”, explica Heloisa.
Palavrio é fruto de uma cooperação interdisciplinar entre o Pacc, vinculado à Faculdade de Letras da UFRJ, e a Coppe, por meio do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) e do Laboratório de Realidade Virtual (Lab3D). Durante o evento, ocorrerá o lançamento do livro-aplicativo Poesia, com obras de dez poetas.
Conexão entre diferentes universos
Segundo o professor da Coppe Luiz Landau, coordenador do Lamce, a ideia é que os dois laboratórios da Coppe, o Lamce e o Lab3D, funcionem como laboratórios de apoio à tecnologia e à arte e que as exposições, uma vez iniciadas na Coppe, ganhem o mundo. Para tanto, já se iniciaram tratativas com as curadorias do Museu de Arte do Rio (MAR) e do Museu do Amanhã. “O trabalho uniu equipes com formação variada. Foi desafiador e muito gratificante. A ideia é que este seja apenas a primeira de uma série de intervenções unindo arte e tecnologia”, afirmou Landau.
Primeiro artista convidado, André Vallias é poeta, designer gráfico e produtor de mídia interativa. Já realizou apresentações multimídia de seus poemas nas obras Errática, Poema Falado e Sybabelia. Em Palavrio, o poeta desdobra uma de suas obras anteriores, ORATORIO – Encantação pelo Rio, agraciada com o Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia.
“Foi uma experiência muito positiva poder atuar com profissionais que detêm conhecimento avançado de tecnologia. O diálogo entre a arte e a engenharia abre perspectivas para ambas as partes. Não teria sido possível chegarmos ao resultado pretendido sem a colaboração dos profissionais da Coppe”, ressalta Vallias.
Para realizar o projeto foram entrevistadas pessoas provenientes de várias regiões do Rio de Janeiro e do seu entorno, no intuito de refletir a diversidade cultural da cidade. Com curadoria da professora da UFRJ Heloisa Buarque de Hollanda, do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (Pacc), a exposição ocorrerá no nicho 4 do Espaço Coppe Miguel de Simoni, no I-2000, entre os blocos C e D, no Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.
Em Palavrio, o visitante é chamado a “pensar” a cidade sob o viés do significado da palavra selecionada, bem como da pessoa que a pronuncia. São 64 palavras que se sucedem de forma vertiginosa, com imagens projetadas no fundo de um corredor. Verbalizadas cada uma por uma pessoa diferente, as palavras produzem o som de um “vozerio”. À proporção que o visitante caminha em direção ao fundo do corredor, a animação desacelera, permitindo a identificação visual e sonora das palavras. No fim, uma delas é selecionada, dando acesso a um verbete e a um mapa com indicação do local de moradia da pessoa que disse a palavra.
O posicionamento e a movimentação do visitante são captados por sensores infravermelhos, em tempo real. É possível identificar as palavras de forma mais nítida, a medida que a pessoa se aproxima da tela. Softwares associados a um banco de dados, com base no google map, indicam a posição geográfica e revelam informações sobre a pessoa que verbalizou a palavra. Os fonemas identificados criam representações gráficas do áudio, mergulhando o visitante em um rio de palavras.
André promoveu uma pesquisa de dicções, das várias pronúncias escondidas na multiplicidade da cidade. “É um mapa fonético do Rio de Janeiro. A gente não se dá conta da multiplicidade cultural da cidade”, explica Heloisa.
Palavrio é fruto de uma cooperação interdisciplinar entre o Pacc, vinculado à Faculdade de Letras da UFRJ, e a Coppe, por meio do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) e do Laboratório de Realidade Virtual (Lab3D). Durante o evento, ocorrerá o lançamento do livro-aplicativo Poesia, com obras de dez poetas.
Conexão entre diferentes universos
Segundo o professor da Coppe Luiz Landau, coordenador do Lamce, a ideia é que os dois laboratórios da Coppe, o Lamce e o Lab3D, funcionem como laboratórios de apoio à tecnologia e à arte e que as exposições, uma vez iniciadas na Coppe, ganhem o mundo. Para tanto, já se iniciaram tratativas com as curadorias do Museu de Arte do Rio (MAR) e do Museu do Amanhã. “O trabalho uniu equipes com formação variada. Foi desafiador e muito gratificante. A ideia é que este seja apenas a primeira de uma série de intervenções unindo arte e tecnologia”, afirmou Landau.
Primeiro artista convidado, André Vallias é poeta, designer gráfico e produtor de mídia interativa. Já realizou apresentações multimídia de seus poemas nas obras Errática, Poema Falado e Sybabelia. Em Palavrio, o poeta desdobra uma de suas obras anteriores, ORATORIO – Encantação pelo Rio, agraciada com o Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia.
“Foi uma experiência muito positiva poder atuar com profissionais que detêm conhecimento avançado de tecnologia. O diálogo entre a arte e a engenharia abre perspectivas para ambas as partes. Não teria sido possível chegarmos ao resultado pretendido sem a colaboração dos profissionais da Coppe”, ressalta Vallias.
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