Arquitetos abrem consultoria de Coworking
Cais Arquitetura vai orienta empreendedores interessados em montar um coworking
O escritório Cais Arquitetura está instalado no coworking A Trampolim desde sua abertura, em 2011. Na época a proposta dos escritórios compartilhados era uma ideia bem embrionária no Brasil.
Construída nos anos 50, a casa antes de virar um coworking ganhou uma reforma conduzida pelos arquitetos Luís e Stepan. Além disso, o projeto contou com aporte financeiro de sócios investidores. Essa experiência rendeu a eles uma série de conhecimentos no tema envolvendo questões arquitetônicas para esse tipo de espaço e também empresariais e por isso, o trio resolveu investir no serviço de consultoria de coworking.
Para quem planeja abrir um coworking em sua cidade, os arquitetos prestam consultoria remota e presencial. Informações: www.caisarquitetura.com.br / www.atrampolim.com.br.
Origem
Apelidado no Brasil de escritório inteligente ou compartilhado, o coworking nasceu nos Estados Unidos há 10 anos na mente inventiva do engenheiro Brad Neuberg, que resolveu abrir uma casa de trabalho com seus amigos repleta de conforto. O conceito rodou o mundo e hoje virou modelo de negócio nas principais capitais do mundo.
Na prática, o interessado paga uma mensalidade que o dá direito a usufruir o pacote de horas ou de diárias. Esse valor contempla aluguel, água, luz, wi-fi, telefone, sala de reuniões e cozinha compartilhada.
Coworking – A Trampolim
Local: São Paulo
Site: http://www.atrampolim.com.br
Instalado em uma casa dos anos 50, o coworking A Trampolim exibe uma reforma revigorante assinada pelos arquitetos Luís Claudio Marques Dias e Stepan Norair Chahinian, do escritório Cais Arquitetura, em São Paulo. O desafio era encontrar a equação que aliasse: custo, prazo de obra, preservação de características originais e criação de espaços funcionais. “Tínhamos a nosso favor a qualidade construtiva que permite espaços com qualidade térmica (paredes de tijolo estruturais) e espacial (espaços generosos e com pé-direito amplo)”, conta Vivian.
A principal intervenção foi a criação de um espaço de coworking integrado visualmente. Para isso foram substituídas algumas paredes estruturais por uma estrutura metálica aparente. “O repertório de materiais é simples e busca resgatar os tempos originais da casa”, diz Luís.
Na fachada foram retiradas as diversas camadas de tinta que cobriam os belos tijolos, e as grades da rua foram substituídas por elementos vazados cerâmicos. Nos pisos e paredes foram utilizados ladrilho hidráulico, material muito comum na época. O forro de estuque e os pisos de madeira e granilite foram restaurados.

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